Adorei essa viagem no tempo, trazendo uma dialética sem antagonismos! Só tenho saudades de uma utopia...

os textos de Conti sao como navalhas tal qual no filme de Bunuel ; incomodam e por isso ficam na mente por um bom tempo

Duplas correlacionadas seria mais preciso. Dialética traz a ideia de oposição, o que nem sempre é o caso nos exemplos.

Conti descortina até chegar ao papel de Nêmesis, sem citá-la, ou citá-lo quando substantivado. Leitura universal que se torna rara. Inclusive diante do dualismo que mais preocupa por aqui ser Pão e Manteiga, às vezes em falta.

Adoro ler os textos inteligentes de Mário Sérgio Conti. É sempre uma leitura maravilhosa.

É raro, mas acontece de um paulista da imprensa reconhecer o valor de Caetano. Mas difícil ainda é perceber que o antípoda de Caetano é chico e não Gil ou Benjor

Ao invés de Jesus e Judas, melhor seria "Jesus e as igrejas compõem duplas dialéticas"

Judas cumpriu os designios. Foi comprado pelo grande império romano que precisou dele para encontrar Jesus, quando qualquer coxo em busca de cura o encontrava. Foi coadjuvante (ou o protagonista?) da nossa salvação. E no entanto, é malhado até hoje no sábado de aleluia!

Mário, obrigado pelo artigo. Muito bom!

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