No fim, só os servidores públicos do executivo pagam o custo do ajuste. Racionalidade sim, mas preservar o pagamento de juros, de políticos e da elite da magistratura e apenas os servidores do executivo serem penalizados é desleal.

O déficit vem de um patrimonialismo sem limite por parte do baronato, como amplamente divulgado nas prisões sistemáticas de quase todos os governadores. Mas o articulista liberal, como é de praxe, põe a culpa no servidor público e cobra a conta dele. A Folha deveria procurar bons articulistas, e existem muitos no Brasil, que não tenham conflitos de interesses com o mercado financeiro e com as grandes corporações. Ou vai continuar com esse motor panfletário neoliberal?

Não adianta jogo duro que o STF acaba aliviando para o Rio.

Nesses 500 anos de Brasil, nunca houve propósito de seriedade e dignidade por parte dos que administram esse estado. O resto do país, em absoluto, pode arcar com essa farra.

Para os responsáveis em administrar e resolver essas questões cabe a pergunta: existe algum propósito na vida dessas pessoas?