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ANA Lage
Plenamente de acordo, Raymundo.
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Raymundo de Lima Lima
Ótimo. A doidice/loucura pode acontecer à dois, três pessoas, em grupo, família, e de muitos (fr.folie à plusieurs).Cultos fervorosos, extremismos políticos, suicídios em massa,teoristas de conspiração tem sintomas: descontrole de paixões, negação da realidade-fatos, alucinações e delírios, certeza absoluta, recusa ao teste de realidade, recusa das evidências científicas, etc. Loucura coletiva causa danos a todos. Que fazer com governantes doidos?Calígula;George III; D.Maria; Hitler...
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ANA Lage
Bravo, professor! Faltou apenas mencionar a insanidade coletiva expressa na fé cega em uma "ciência" que seria única, homogênea, a-histórica, e sobretudo, sem interesses objetivos de seus agentes.
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Raymundo de Lima Lima
Ana. Se existe fé na ciência, não é ciência. Pois, a ciência moderna nasceu na 'dúvida metódica' proposta por R.Descartes. A ciència é radicalmente cética. Mas, reconhecemos que que o chamado 'cientificismo' é o fanatismo na ciência, que se assemelha ao fanatísmo religioso. (Não é minha opinião, é argumento convencionado na Epistemologia científica).
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Nilton Silva
Mas nem todo doido precisa de cura. Como exemplo cito o grande málico beleza, Raulzito. Toca Raul!
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Marcos Benassi
"Cura da loucura", provavelmente não, que nem o Enir falou abaixo. Mas bem que podia curar o figo das quantidades astronômicas de birita que tomou, né? Aliás, diz-que o Crowley tomava uns baques de heroína capazes de, literalmente, matar elefante. Pppiiicareta, mas um junkie de responsa! Hahaha!
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Enir Antonio Carradore
Nilton Silva, David Cooper diz no livro A Linguagem da Loucura que não ê aceitável a prática de adaptação ao discurso dominante, aplicada aos loucos, pelos psicólogos e psiquiatras. Os loucos têm o direito de sublimar essa linguagem em forma de criatividade. Abstraindo-se a origem no dístico da Thelema do picareta Aleister Crowley a música Sociedade Alternativa, do nosso Raul, é inspiradora.
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Nilton Silva
maluco beleza, bem entendido, mal escrito e denunciado.
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Said Ahmed
Acho que essa doidice endêmica não surgiu na paulicéia desvairada mas veio do oriente. A religião põe mil e uma fantasias na cachola do fiel e o condiciona ao pensamento fantasioso, para o resto da vida. Terra plana e criacionismo são unha e carne. Aquela música do Titãs diz tudo: ''a televisão me deixou burro, muito burro demais''. Até tem muito conteúdo religioso nas mídias de massas, mas a religião não está sozinha nessa missão de anular o pensamento crítico, ela tem muitos aliados. Tamos fú!
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Marcos Benassi
Eita, seu Muniz, que a doidice contaminou até mesmo vosmicê: partiu do judaísmo, rodopiou feito dervixe e terminou na matreirice católica do Padre Vieira. Bem maluco, mas nem por isso Bozoclástico - aproveito para introduzir o conceito inovador: analogamente ao fluxo piroclástico dos vulcões, o Bozolóide espuma fúrias e hidiotices boca afora e peito abaixo. Continuando, vosmicê amalucou-se com grande bom-senso; contradição em termos, perfeitamente normal em tempos de Jesus numa Goiabeira.Salve!
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Enir Antonio Carradore
Salvo engano, foi Fernando Pessoa quem disse: Sem a loucura que é o homem/Mais que a besta sadia/Cadáver adiado que procria? Gosto e repito esses versos há muitos anos. Imagino que se refiram ao louco de tanta inteligência, de acúmulo de leitura, de sonhos impossíveis que não abandona O louco de segunda classe descrito por Muniz Sodré, esse que esbarra conosco nas redes sociais, que despe-se de razão e veste-se de ignorância, será sempre a própria besta e o cadáver adiado que procria.
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Marcos Benassi
Eita, grato, Enir, que essa lembrança do "cadáver adiado" foi preciosa. Tá totalmente dentro do clima de hoje, seu Muniz falando do desmiolamento, o Hélio das nossas finitudes e sentidos da vida e o Ruy, das ironias e reviravoltas. O "cadáver adiado que procria" contém tudo, e mais: as misérias em que estamos metidos e que só aumentam. Pessoa é Soda. E cáustica.
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Ricardo Andrade
Texto excelente!
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Rocia Oliveira
Chama atenção a objetividade e clareza do texto. Excelente.
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RICARDO BATISTA
Sempre soubemos que havia muitos doidos por aí, mas não que fossem tantos. Momento de histeria coletiva? Noto até gente que sempre me pareceu portadora de certo juízo, se negando a tomar vacina e acreditando em tudo que o inominável fala.
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Marcos Benassi
Olha, Ricardo, não sei se é por conta da minha formação, mas sempre achei que tinha doido pra baralho pelaí. Só não achava que fossem tantos os furiosos... Hahaha!
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