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Leonilda Pereira Simoes
Para quem não leu tudo por preguiça ou desinteresse e logo partiu para o ataque, não pensou em culpar quem poderia ter ligado para a polícia ou chamado ajuda para impedir a morte brutal. Ou a polícia por não aparecer rápido (poderia estar matando outro negro ao invadir casa em um morro). Ou o estado do Rio, a prefeitura. E, principalmente, o presidente racista que incita a violência. Mais fácil atacar o poeta. Atitude rasteira.
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Raimundo Carvalho
Li o texto do Dodo Azevedo e não vi nenhuma acusação a Caetano e a Gil. Apenas uma bela tirada de sarro. Isso é absolutamente normal e mostra tanto o vigor do movimento tropicalista como o da crítica que ele suscita. Temos de enfrentar a realidade. Quem precisa ser defendido não é Caetano, nem Gil, mas os potenciais Moises, que são os negros retintos, que a teoria da mestiçagem tentou invisibilizar, mas que não passam incólumes ao olhar racista de brancos e mesmo de mestiços de pele clara.
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José Benedito de Moraes
Não deu pra ler tudo, conteudo chato, cheio de vitimismo, chovendo no molhado, generalizando povos e desvirtuando fatos.
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Marcos Riera
Daqui a pouco vai sobrar até pro Darcy Riberio, pro Florestan Fernandes e pro Reginaldo Prandi.
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Antonio Catigero Oliveira
As diferenças de classe sempre fizeram a diferença, além da cor da pele. Negro pobre da periferia sabe muito bem o que Dodô quis dizer em sua coluna. Comparem a dor pelas mortes de estudantes universitários durante a ditadura, e as mortes do Povo Negro desde sempre! O oba-oba do 'Brasil da mistura' só foi desnudado há pouco, após a chegada do PT ao Poder e a ascensão da extrema-direita. Perguntem ao Geraldo Vandré, aos sambistas da década de 70, aos Racionais na década de 90, aos funkeiros...
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Robson Simões
Como a Folha achou espaço para esse tal de Dodô Azevedo escrever em suas páginas? A inveja do cara é doentia.
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Claudio Carvalho
Belíssimo texto! Justo e Belo. O identitarismo importado da América do Norte não movem moinhos. A Tropicália é uma aposta civilizatória, sonho grande, uma proposta de construção de uma civilização brasileira como algo novo, que não se esgota na novidade nem em modismos importados e mal digeridos. O que vem de fora é para ser metabolizado e a nosso desafio é construir um Estado que não seja contra uma nação multiétnica. O identitarismo de esquerda roça sua língua num patrulhamento que é fascista.
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Maurício Costa
O essencialismo e o espírito de vingança são equívocos da luta antirracista. Temos que aprender com líderes históricos, como Martin Luther King.
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Laudgilson Fernandes
lacrou! Acho que com isso se cala as vozes da escuridão.
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Rigo Quin
Dodô Azevedo...
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