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  1. José Eduardo de Oliveira

    Há sete anos, no dia 7 de janeiro de 2015, um grupo de terroristas fundamentalistas que não gostavam da linha editorial do jornal francês Charlie Hebdo invadiram a redação e promoveram uma chacina: 12 mortos e 5 feridos. Fica a pergunta: e se a Folha não seguir o catecismo dessa moçada? Aí, eles farão o mesmo? Ou pior, já que lá trabalha muito mais gente?

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  2. José Eduardo de Oliveira

    Tem uma turma aí, que só tem uma fala: lugar de fala. Mas no fundo, bem - no fundo do mato-virgem - só tem um lugar de cala!

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  3. Juliano Danilo

    Me permita, Helio, apontar uma contradição: você diz que nos textos de jornais é melhor ser explícito do que cifrado, entretanto utiliza a foto do boi de piranha do momento sem fazer o vínculo dela com sua tese. Apesar de sutil e sagaz a ligação entre a ideia de lugar de fala e o que ele fez outro dia não fica clara, o que faria do texto, ainda mais interessante a meu ver. Abraços.

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  4. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Restrição ao lugar de fala quer impingir modelos de comportamento ao criar uma imobilidade de posição que deve ser aceita a qualquer custo. Depende de cada detalhe dos códigos culturais/sociais/ideológicos vigentes. É faccionismo arbitrário revestido das camadas da pretensa censura social. Não dá para ficar girando dentro do círculo de ferro reproduzindo as certezas, paradigmas e censuras diversas. Liberdade combina com responsabilização legal.(Claudia F.)

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  5. José Cardoso

    Para mim o ponto forte do Paul Feyerabend está em revelar a ingenuidade da noção de 'método científico'. Quando se sai da sala e vai à 'cozinha' (na expressão de um professor de física) da ciência, as coisas são bem menos organizadas e limpas. Nem por isso tudo se equivale, mas é bem problemática a ideia de um critério atemporal para distinguir o que é ciência.

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  6. Marco A Moreira

    Conforme já manifestado por outros colunistas vivemos uma condição de não-debate, devido a influência das redes sociais. Onde somos envolvidos por assuntos de nossa concordância. Assim, muitos tendem a não aceitar o contraditório, o certo seria não concordar. Desta forma, a censura se manifesta nas sombras da militância emulando a defesa da verdade - vide a triste carta de mais de 170 jornalistas.

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  7. Joao Massucci

    Sobre o "conceito filosoficamente consistente de objetividade científica", gostaria de ouvir o que o autor tem a dizer sobre Popper: "o que chamamos de "objetividade científica" não é um produto da imparcialidade do cientista individual, mas um produto do caráter social ou público do método científico; e a imparcialidade do cientista individual é, na medida em que existe, não a fonte, mas sim o resultado desta objetividade da ciência social ou institucionalmente organizada".

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    1. Luciano Ferreira Gabriel

      Prezado João, por gentileza, qual a fonte desta citação de Popper? Obrigado.

  8. Peter Janos Wechsler

    Toda esta discussão sobre lugar de fala é apenas um pretexto para censura. É bla-bla-bla. Que cada um diga o quer e quando o quer. Se houver abusos, a justiça e a legislação que se manifestem. É totalmente absurdo querer controlar qualquer opinião com o argumento do lugar de fala. Se não podemos chegar ao ponto de não podermos mais apreciar o cardápio de um restaurante chinês se não formos chineses.

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    1. Peter Janos Wechsler

      É isso aí, Jove. Muita frescura com pretensão de sabedoria.

    2. Jove Bernardes

      Afinal, não é preciso saber cozinhar para perceber que o feijão está salgado.

  9. Marcos Benassi

    Hélio, ziguintch: meu lugar de fala - bipede, sobre a crosta, sobrevivente dos três primeiros anos da Era Bozozóica - me permite dizer cabal, subjetiva e objetivamente que o Bozo e Bozolóides gerais - cujo "local de grunhido" é subterrâneo e currálico - empestearam o debate. Nunca d'antes se falou tanta barbaridade, asnices despudoradas, sem cabimento nem lugar algum. De sorte (e por azar) que teremos bons (maus) anos a botar o debate nos trilhos da civilidade. Boa sorte, compadre...

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  10. Flávio Sasso

    Pudera eu ter essa objetividade " imperfeita" do Hélio .

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  11. Fernando R

    A Folha deveria pensar sim em reduzir a frequência das colunas do Hélio Schwartsman. Quando ele pensa antes de escrever, escreve boas colunas. Quando ele fica obcecado em se defender de qualquer crítica, fica muito maçante. Se a coluna dele virar semanal, dificilmente ele terá o ímpeto de ficar regurgitando um assunto que já morreu.

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  12. José Flavio

    Esse "pessoal da teoria crítica" é medíocre. Não querem estudar nada a fundo, mas querem criticar com base em vivências e impedindo a fala alheia... Assim é mole. "não existe objetividade nem verdade nem ciência, só subjetividades, corpos, vivências". Risos. Pessoal que se guia pela Lei do Menor Esforço. Deviam ir dançar.

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  13. João Melo

    Caro Hélio, li e reli o texto de Ricardo Terpeman e ele não pediu sua demissão. Cobrou, isso sim, seu entendimento sobre lugar de fala, segundo alguns teóricos, que você não reconhece e reinvindica com ironia, além de ignorar a participação da deputada Tábata Amaral no seu artigo. Você, nesse espaço na Folha, tem lugar de conforto.

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  14. Luciano Ferreira Gabriel

    Hélio, você é excelente. Continue firme no debate de ideias. Há sempre uma tentativa de linchamento moral público ao menor tipo de discordância objetiva ou subjetiva. Assim como há o bolsonarismo miliciano, há o tribalismo identitário, tal qual o nazimo e o comunismo (do seu último artigo), não são equivalentes, ou sequer são vertebrados como estes dois últimos. Entretanto, fazem mal a civilização.

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  15. jose carlos toledo junior

    Ele apontou que vc desconhece lugar de fala, portanto, sua posição de articulista não pode ser confortável. Ainda que os argumentos devam prevalecer, na prática os argumentos melhores quase sempre vem de quem tem lugar de fala, de holocausto por judeus e de racismo por negros. Por fim, sua visão de liberdade é rasa e extremista. Pensa que devemos discutir, interminável e repetidamente, ideologia antiga conhecida,indissociavel de supremacia e eliminação de etnias, que nos levou a guerra.

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  16. Hernandez Piras Batista

    A mim, o artigo pareceu bastante claro. Desta vez, o colunista fugiu pela tangente.

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  17. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Li o artigo do tal Ricardo agora, em busca de alguma ideia. Pena que não tem nenhuma. É o famoso mala ideológico, babando ódio e enchendo o saco.

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    1. João Melo

      Igual a você?

  18. MARIO TAKAHIRO NISHIDA

    Se o objetivo da fala é um breve sumário, e é ilógico se estender como se fosse contar uma história. Isso acontece muito com o português, ou seus ascendentes. Quando vou tomar cafezinho na padaria, sempre aquele tal de Carlinhos está lá. Irritante é que ele não sabe resumir, não só ele como outros portugueses. Talvez seja este o motivo do relato de Hélio, tal qual Camões, hehe!

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  19. roberto tramarim

    As pessoas que não querem ler os textos do Hélio, poderiam simplesmente ignora-los. Ou ler, e usar seu direito democrático de critica. Querer que ele seja demitido é não permitir sequer a presença dos que gostam de ler seus textos neste espaço. A menos que o Hélio cometa algum crime, querer que este espaço deixe de existir na Folha não é apenas censura, é querer longe quem gosta da linha filosófica do articulista. Espero que isso não esteja acontecendo.

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  20. laudgilson fernandes

    Tem gado e tem vaqueiro. O problema é o vaqueiro beber demais, jogar conversa fora e o gado-nazi ruminar na ss.

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  21. BRANCA PAPERETTI

    Hélio, pelas suas colunas, nota-se que você é contra qualquer tipo de censura a idéias. Já deixou isso bem claro. Então você é contra ou a favor de a Alemanha ter censurado o partido nazista? Acha possível nazismo sem holocausto?

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  22. J J D Santos

    Como assistente, detesto esse senhor e suas ideias

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  23. Filipo Studzinski Perotto

    Hélio, eu geralmente gosto dos teus textos, mas tem te faltado aquela famosa autocrítica, que se cobra de outros. Sobre lugar de fala, claro que não se opõe à lógica ou ao raciocínio - não acredito que pela milésima vez temos que te dizer isso, aqui no submundo dos comentários...

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  24. Robson Simões

    O Teperman eu não sei, mas eu gostaria muito de não ver nem seu nome nas páginas desse jornal. Seu deboche aos habitos adotados pelos judeus foi de um cinismo repu g Nan te. Peça demissão, vá por mim.

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