Ilustrada > Arnaldo Jabor morreu justo quando Lula e Alckmin se entendem Voltar
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Fernanda, primeiro falo do jornalista, para poder terminar falando bem do Jabor. Ninguém vai esquecer sua posição em relação às manifestações de 2013 em um dia do jornal da Globo, e sua escandalosa contradição/versão do dia seguinte. Lamentável. Pressão da editoria? Se foi... em respeito pego leve: faltou-lhe a tal "indiossincrasia", de quem queria um Brasil "promissor". No cinema vi "Sei q vou de te amar". Curti muito. Não vi tudo q dirigiu. Acredito q Jabor foi uma figura importante do cinema.
Infelizmente Jabor com o tempo virou um tucano chato, que só criticava o PT e fechava os olhos para as barbeiragens do PSDB. Infelizmente a mÃda só fez isso também e deu espaço para o surgimento desse traste que hoje nos preside.
É tempo de rever alguns filmes dele. Esse 'opinião pública' lembro de ter achado bem interessante, pois era a opinião dele criticando a opinião dos outros...já o 'tudo bem' achei muito chato na época, difÃcil de aguentar até o final.
Mesmo no meio artÃstico cultural JAbor foi pouco compreendido. A única certeza hoje, é que os ditos "progressistas" de nossa elite cultural devem estar felizes, afinal é uma pedra a menos no caminho de Lula em sua volta ao poder.
E vc acha que a elite apoia o Lula?, triste engano seu
Curioso você apresentar o PSDB como um partido de centro-esquerda, Fernanda, pois sempre o enxerguei como um partido de centro-direita (ele mesmo se apresenta desta forma, os bolsonaristas é que o jogam para a esquerda). De qualquer forma, leio o seu texto como de alguém que faz parte de um extrato da cultura brasileira atacado pelo bolsonarismo. Se o Jabor apreciaria o atual enlace polÃtico? Fico com as respostas da Cida e da Fabiana.
Elegância é sempre bem-vinda, Paloma. Grato por chamar a atenção pro comentário das colegas!
centro direita? foi para a boiada passar Paloma, esse partido sempre ficou encima do muro e pendia para o lado que fosse bom a qualquer momento
Ingenuidade dizer que Jabor escolheu um lado polÃtico. Ele escolheu ficar milionário, surfando numa onda de ódio que começava a se formar, e mesmo à custa do esgarçamento do tecido social da nação. Em outro sentido, é possÃvel dizer que ele escolheu o lado dos ricos, que se aliaram ao que o Brasil já produziu de pior para manter seus privilégios ancestrais.
Lindo o seu artigo, carinhoso e delicado. A ingenuidade vã com a aliança polÃtica de conveniência que dá o tÃtulo acaba combinando. Bjs
Jabor escrevia bem e livremente. Quem o vaiou não respeita a diferença. Lula e Alckmin, conchavo que pode vencer na falta de gente nova e qualificada na roda polÃtica. Nenhuma arte nisso.
Jabor foi um gênio em muitos aspectos, sem dúvida, mas errou feio quando tratou a polÃtica com paixão, de forma manequeista, o bem PSDB e o mal o pt.
Jabour faz falta, seja porque ousava não passar pano em nenhum tipo de mito, seja porque erudito conversava com os dramas humanos sem afetação. Jabour captou o espÃrito do tempo e mostrava o quão complexo é o projeto cultural brasileiro e o quão falaciosas, incompletas são percepções de mundo que colocam pessoas em dois tipos de caixas. Melhor crônica, parabéns Fernanda.
Só tenho vênias ao comentário, Fabiana. Teve uma história, complexa no seu decorrer, sempre com miolos em ordem e acima da média. É isso. Um artista e tanto, Gente Grande.
A respeito de alckmin, Jabor diria que este é um paÃs sem ética, de onde não se espera é
A respeito de alckmin, Jabor diria que este é um paÃs sem ética, de onde não se espera é que não sai nada mesmo.
E o que teria dito Jabor dessa conversa? Que Alckimin é traidor? Até onde vi, nunca pareceu disposto a abandonar o ódio ao PT.
Ele era antipetismo
Que belo texto! Traça à história polÃtica recente desse paÃs através da filmografia de Jabor pelo olhar de quem viveu esse tempo , esse movimento.
Momento de tristeza, morre um gênio , possuia a coragem dos heroi sem desejar sê-lo, lamentável é a esquerda festiva em acecipes de caviar aproveitar-se para incluir na perda do homem inteligente a polÃtica que ora se intitula de salvadores da Pátria .
As pessoas ficam boazinhas quando morrem! Quem sabe Olavo de Carvalho e Lazaro venha num futuro virar santos...
Sua vida uma tragicomédia com final infeliz para os brasileiros… A vida imita a arte tal qual o brasileiro mediano que entra na zelite esquece seu passado de luta. Foi-se como uma foice surge do nada no inferno para que seus moradores afundem a cabeça no mar de m… Terá tempo pra filosofar com o “filósofo” embusteiro e enviar mensagens psicografadas de texto apócrifos. Foi-se
Se aproveitar da morte de um gênio do cinema para extravasar sua personalidade esquerdista, faz de Fernanda uma figura patética.
Caros, os "direitistas" são a favor (e respeitam) a FamÃlia, a Religião, a Paz e o Respeito pela propriedade alheia...tudo o que os "esquerdistas" abominam...por isso são patéticos mas, vivem em paÃses capitalistas (aqui ou no Estados Unidos), usufruindo de tudo aquilo que gostam de criticar ...repito, Patético.
Grossura não faz de crÃtica alguma mais esperta.
Porque a personalidade esquerdista é patética? Os direitistas brasileiros são o que?
Foi isso que você viu no texto, é? Que patético.
Falava muita besteira, mas como era de elite ninguém ligava. Apoiou o golpe, era alinhado com a Globo tanta é que trabalhava lá. Votou em Bolsonaro depois quis se descolar da imagem de bolsonarista. Nada de mais. Só mais um da elite que pensou que era especial e a vida mostrou que é só mais um. Morreu.
Espetacular este texto. Parabéns a Fernanda Torres.
Belo artigo!
Quem critica a esquerda que agora enfim se une deve apoiar incondicionalmente quem levou a morte de mais de 600 mil pessoas pela incompetência, estupidez, ignorância e truculência. Quem aposta na morte é melhor? Quem é machista, misógino, racista vale mais do que quem reduziu a inflação e quem conseguiu diminuir a fome no Brasil em algum momento? Apoiar a quem nem liga para a morte evitável de inocentes é horrÃvel.
Leonilda, verdade então fosse outro presidente o Brasil não teria tido mortes por covid 19 ?
Jabor escolheu um dos lados, o pior. Mereceu as vaias e não fará falta. Até porque não produzia nada que prestasse há décadas, virou a representação histérica e esquizofrênica da elite brasileira.
Certamente ele fez muito mais do que você.
Com todo o respeito ao Jabor, de quem gostava, ainda bem que se foi sem ver a consumação de uma união onde uma das partes chamou a outra de corrupto, mentiroso e que sua tentativa de voltar ao poder equivaleria ao retorno do ban sido à cena do crime. Nem o Jabor, com toda sua criatividade do imaginaria uma situação tão improvável e onde cada um quer tirar vantagem do outro.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
SalMoura amarga, grossa como sempre, por não poder diferente.
TÃpico da infantaria monolÃtica e estúpida do bozofascismo a serviço da ignorância.
Por que não te calas, tu?
As tetas da Lei Rouanet deixou muitos órfãos desmamados no caminho.
Identifique-se poderosa e "ordenosa" voz, Sra. Adriana Mara! Quem é a nobre pessoa, ou bot, ou amigo de carluxo lá no gabinete do ódio? Alguém com conhecimento técnico a quem nós, pobres leitores devamos conhecer em sua magnitude?
A pior escolha para isso!
Explica aà o que você entende de lei Rouanet.
Adoro teus textos, Fernanda
A emoção cega, nos momentos mais difÃceis buscamos uma explicação para velar um falecido. Dizer que a ditadura deixou de herança uma nação isolada e uma crise econômica que se arrastaria por quase duas décadas é a voz da emoção. Já era isso, antes dos anos 60. Para os cariocas, era um paraÃso. Para os demais, o inferno na terra, que Glauber Rocha soube mostrar. Jabor se apequenou no Rio. Bem classe média.
Certamente foi importante para você, para mim um excelente cineasta e um crÃtico engraçadinho que pegou no pé do PT, achou bacana isso e ajudou a colocar o malhação na cultura
Vc foi mal informada. Nos anos 60 e 70 o Brasil crescia em média 10% ao ano, nÃveis chineses. Não havia desemprego até o Lula vive dizendo isso. A corrupção era mÃnima, bem como a violência. Era o chamado o "milagre econômico ". Vcs querem reescrever a história. O Cabral apoiado por vcs, ainda não tinha sido inventado...seria preso.
O "milagre econômico" deixou o Brasil com hiperinflação e uma dÃvida externa que na época era considerada impagável. Se você não viveu aquela época estude, se viveu, não entendeu nada.
Tem certeza que tu conhece o Brasil dos anos 60 e 70? Naqueles tempos, a maioria dos brasileiros vivia passando fome, ou comendo calango e juriti com farinha de mandioca! Eu sou de um lugar no Brasil, onde não existia a presença de governo! A sociedade da minha região, vivia primitivamente! João Braga, não estudou a história do Brasil...
A tropa petista supostamente paga , ofensiva, arrogante, comparece. Não compactuo com regimes autoritários mas na época tinham 80% dos votos da população. Vocês repetem como papagaios narrativas da esquerda, a mesma que queria implementar uma ditadura modelo Cuba. Ouçam o que diz o ex guerrilheiro Fernando Gabeira sobre isso. Fernanda, "cultura" é importante? Sim, mas saúde, habitação, segurança, e educação formal também o são. Qdo vc prioriza verba para blogs de poesia, falta na outra ponta.
O mal imformado é você. Leia os livros do Elio Gaspari e deixe de passar vergonha em público. Fica a dica.
A corrupção era mÃnima. Conta outra! Com a imprensa amordaçada, o Judiciário servil, o Congresso com dois partidos um do Sim e outro do Sim Senhor, a tortura comendo solta, o salário mÃnimo desse tamanho! A PF infiltrada nas Universidades para denunciar quem criticasse a ditadura. Os sindicatos vigiados...Esta era a radiografia do perÃodo.
Fale da censura à imprensa; da Camargo Correa e do Sebastiao Camargo. Tudo escondido e censurado. Das torturas e prisões. Da dÃvida externa e da miséria nas ruas dos anos 80. Mal informado é você que anda de antolhos por aà para não ver a realidad
Releia o texto. Lá está dito claramente que a crise econômica foi uma herança da ditadura - que terminou com hiperinflação e uma dÃvida externa gigantesca - o que não contradiz a informação que você trouxe. Para seguir bem informado, leia essa extensa matéria da BBC: 50 anos do AI-5: Os números por trás do 'milagre econômico' da ditadura no Brasil, disponÃvel na internet.
assim fica dificil........ ooo ausência de pensar... cresceu a 10% a custa de salário minimo da maioria da população ( e remessa de lucros para fora), o que não fez gerar uma classe média sólida, não criou grandes conglomerados aqui, e por fim gerou a imensa crise econômica da décade de 1970 e 1980 que só foi efetivamete controlada no plano real, nos anos 90. Assim está dificil. O Folha, coloca um ATO impeditivo, bem a moda do perÃodo pelo elemento louvado, para ter algo por conversar, elogiar
A dentadura em copinho de água com nióbio e cloroquina causa essa pequena excitação. Calma, Brega!
Verdade! O Brasil crescia à s custas de uma enorme dÃvida externa. DÃvida, que por ironia, teve grande parte paga por Lula. Quanto à corrupção, também é verdade, havia muito menos, revelada. Esse centrão que hoje saqueia os cofres do paÃs é uma herança da ditadura. Confira, se duvidar.
O cineasta tem uma visão. Bom ou ruim, tem uma visão. Jabor era um cineasta, e ao chegar ao jornalismo, trouxe com ele essa visão. Cada crônica, na sua cabeça, era o roteiro de um filme. Enorme é hoje a responsabilidade dos jovens, manter a chama acesa à altura dos que estão indo. Fumaças do Brasil
Salve, sapiente!
Texto enxuto, belÃssimo e sincero. Obrigado, Fernanda!
Fernanda linda, você se superou como narradora de histórias com este texto. Testemunha do nosso tempo com uma escrita tão precisa e preciosa. Um presente maravilhoso. Obrigado.
Rede Globo atende ao mercado. E quando o assunto é polÃtica, tem que ter um lado. Jabor atendeu ao mercado e escolheu esse lado. Indiscutivelmente, deixa um grande legado para o cinema, mas como comentarista polÃtico foi um mero empregado alegórico.
Pô, Fernandinha, Fernandesgostosa da morte do amigo, Fernandocólica - pena que de melancolia, e não das regras: que belo memorial curtinho. É triste perder um bom amigo, e é lamentável perder um bom cérebro em tempos de hidiotice crônica. Fiquem bem, você e outros amigos do Jabor, hoje inconsoláveis...
Dignidade e lucidez, um grande artista, um grande brasileiro.
Fernanda Torres, o Jabor não era classe média e nem você é classe média. Parem de chamar a elite de classe média. A classe média vive com menos de 5 mil mensais.
Mateus, sinto lhe informar, mas a renda per capita brasileira está mesmo nessa faixa. É uma boa definição de classe média. Tanto o Jabour como as Fernandas foram da classe rica.
Meu amigo, desculpa ser a pessoa a lhe informar, mas quem ganha menos de 5 mil por mês não é classe média, é pobre.
Exatamente. Só essa "menina" enxergou algum valor ético nesse sujeito.
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