Thiago Amparo > Não estamos adaptados à chuva Voltar
Comente este texto
Leia Mais
nao sao so as midias q devem cobrar ds autoridades providencias varias mas o cidadao q precisa ser protagonista nesta cobrança já q pouco o faz ns eleiçoes impedindo q meque trefes ocupem e destruam a res publica; é falso afirmar q o estado é inoperante na ver dade ele o é para a maior parte d populaçao mas muito eficiente para a outra parte curi osamente a mais abonada
Concordo que não estamos adaptados às chuvas, mas essa tragédias são anteriores às mudanças climáticas da últimas décadas, sendo que estás só vieram intensificar as catástrofes. Antes, tinhamos uma ou duas por ano, agora, são várias e sempre com as mesmas causas. Maos que não não estarmos adaptados às chuvas, temo que estejamos adaptados às tragédias e essas mortes passem a fazer parte do cotidiano brasileiro.
A crise climática é só um fator entre tantos. Há muito tempo, todos os anos, vemos desabamentos, soterramentos alagamentos, ferimentos e mortes em áreas de risco. A mÃdia tem sua responsabilidade no drama, pois deixa de cobrar o poder público e só fala nestas ocasiões. Passados alguns dias tudo volta à rotina até o ano seguinte com a mesma gritaria inócua. Programas que não resolvem são usados como meio de desvios de verbas e emendas secretas e mais nada se diz das mortes do inÃcio do ano.
nao é so as midias que devem cobrar das autoridades providencias varias mas o cidadao que precisa se entender protagonista nesta cobrança já que pouco o faz nas eleiçoes impedindo que mequetrefes ocupem e destruam a res publica
Esse é o Problema, não estamos adaptados a Chuvas, invasões de áreas de Risco, porém temos Tecnologia de edificar Favelas e pior, ConstruÃmos Fábricas de Samba ao invés de Escolas. Pois não?
O que vc chama de “invasão de áreas de risco” significa falta de programas sociais de moradia digna para a população. O que vc chama de “edificação de favelas” nada mais é do que desespero de não ter para onde ir e zero opção. Já a sua visão do problema significa empatia zero, aliada a uma aridez emocional sem limites. E falta de conhecimento dos problemas urbanos.
E o doutor vai descer do pedestal e pingar uma grana nas contas das organizações que estão ajudando desabrigados e famÃlias de desaparecidos ou vai apontar a varinha mágica da virtude e fazer a egÃpcia?
Evacuar as pessoas de áreas de risco quando há previsão de chuva forte é um acaso a pensar. Ao contrário de terremotos, dá para saber uns 2 dias antes. Claro que a saÃda deveria ser voluntária, mesmo porque na maior parte dos casos a catástrofe não se materializa. Além disso largar sua casa e ir para um abrigo improvisado e desconfortável não é uma decisão fácil.
digo: caso a pensar.
Para refrescar a mem0ria: a negligência estatal vem desde 88, ou seja, mais de 30 anos.
Não senhor, vem desde sempre!
Houve um caso de pessoas que foram salvas por um sofá. Tive de ouvir na rádio espÃrita aqui do Rio: "se não estiver programado para desencarnar um sofá pode salvar." Como na maioria dos casos, discurso religioso preservando os poderosos de plantão. Quem morreu ou perdeu bens básicos era por ter de passar por isso. HorrÃvel!
A tudologia agora tem um ramo cientÃfico.
???
Madruguei, como de hábito, no sono desregulado que o mal-estar da Bozofrenia instalou e a pandemia cronificou. Deitei com a informação superficial de um desastre em curso; acordei com uma tragédia de filme-catástrofe. Não é que não possa ocorrer em quaisquer lugares, mas é sintomático que aconteça justo no Rio de Janeiro: o Estado virou a sÃntese do nosso descalabro. Os concidadãos pobres, empurrados pras quebradas de alto risco, além da fome e da miséria, morrem de descaso. Fora, Bozofrênicos!
Em casos como este parece-me que a responsabilização é crucial: é possÃvel datar o inÃcio da ocupação desses terrenos inapropriados e levantar os prefeitos e secretários das seguintes pastas: meio ambiente, desenvolvimento urbano, serviços públicos, desenvolvimento econômico, e outras pastas que eventualmente existam e tenham corroborado, no âmbito municipal, para esse quadro que hoje deságua em mortes. O problema é ambiental, mas, apesar dos problemas climáticos, não podemos a eles credita-los.
É preciso retomar o programa de construção de moradias para pobres. E tirar as pessoas de áreas de risco. Não é fácil, mas também não é impossÃvel. O que aconteceu na Região Serrana, onze anos atrás, deveria ter servido de lição.
o ultimo paragrafo define tudo, excelente artigo!!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Thiago Amparo > Não estamos adaptados à chuva Voltar
Comente este texto