Hélio Schwartsman > Tragédia em Petrópolis é uma daquelas que já estava anunciada Voltar
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falta de planejamento e de politicas habitacionais são exemplos de como a desigual dade que nos modela e singulariza permeia todo o nosso tecido social economico politico institucional e moral ...é pensado e mantido pela burgesia para ser e perma necer assim
Em todas as cidades a construção em áreas de riscos , está sujeita a ter desastres ambientais com tragédias . Em 1988, quando Petrópolis era bem menor em termos populacionais e houve Ãndices pluviométricos acima da normalidade e mais de 200 cidadãos perderam suas vidas. A falta de planejamento , a falta de uma polÃtica habitacional, e a ocupação de encostas faz infelizmente de tempos em tempos estas tragédias .
O termo tragédia define a imperiosidade de um desÃgnio implacável sobre a indefesa vontade humana. Não é isso o que acontece nas catástrofes ambientais. Essas decorrem da ação predatória sobre o meio-ambiente, da ocupação desordenada e da ausência de polÃticas públicas de moradias. A ineficiência na preservação ambiental e a ausência de investimentos na prevenção de desastres não são trágicas. São produtos do descaso público.
Não existem catástrofes ambientais, são causas naturais., A ocupação desordenada é que causa tragédias.
O Chuchuartsmã realmente se superou hoje... Pé no sa co o cara... Tenho medo dele se candidatar e virar polÃtico. É um bozóide enrustido.
É, Hélio....vc tá virando um especialista em inutilidades ....aff
Quem já trabalhou em fábricas sabe que as pessoas não praticam espontaneamente segurança do trabalho. Sem comprometimento diário, e muita falação e cobrança, a tendência é só usar proteções óbvias, como máscara para solda, ou óculos para torneiro. É o que ocorre nas moradias em áreas de risco. Se for deixar que as próprias pessoas decidam, elas vão continuar ocupando esses lugares. Para cada casa que desaba, há cem que continuam de pé.
tudo começou em 1501. mesmo trazendo plantas de Portugal, os mesmos portugueses e depois os chamados brasileiros, mesmo sob severa vigilância, mesmo que à distancia, construÃram seus arraiais, vilas e depois cidades sem planejamento e seguindo a topografia local. e hoje, infelizmente, os po-bres principalmente, constroem e edificam seus lares em encostas e margens de rios e várzeas. claro ano que vem tem mais tragédias, nos mesmos lugares...Brasil provisório e previsÃvel...
A boa engenharia, que segundo a lenda, Einstein achava que era "gambiara", pode muito bem delimitar as áreas de risco. O senso comum deve estar se perguntando, por que as prefeituras no Brasil, deixam casas serem construÃdas em áreas de risco??? A ciência polÃtica pode explicar isso??
Despois das tragédias, aparecem centenas ou milhares de opiniões. No Brasil, dizem que existe uma tal defesa civil, que não sei quanto funcionários tem, e o que fazem! Graças a Deus, não há em nosso paÃs, furações e terremotos ! Se um dia a placa tectônica rachar o território brasileiro ao meio, morreremos todos...
Peço licença para estender-me. Pela segunda vez, menciono um artigo de um meteorologista, que dia desses saiu por aqui, exaltando nossa desprezada competência na área. Ora, as previsões, na prática cotidiana, tem baixo Ãndice de precisão, ninguém se fia muito nelas; o supercomputador do Cptec, do Inpe, tava caindo aos pedaços, enquanto o governo compra rifles sob conselho do Bozinho. Cadê instrumental pra exercer a competência? Os avisos por SMS devem existir e ser crÃveis. Estamos largados.
Caro Hélio, devo acreditar que o primeiro autor que você cita tem argumentos mais complexos que não couberam neste curto artigo. Entendo que o risco é abstrato, nunca concreto, porque probabilÃstico; suas percepção e avaliação, pelo vulgo, sim, são subjetivas. Contudo, a "parada cerebral" no pleistoceno não é dessa absolutice toda: têm-se medo de barata e lagartixa, sem que haja ameaça alguma. Os mecanismos gerais do medo são primitivos, mas o neocórtex faz, quando educado, bom contraponto.
Hahaha, que nada, Regina, imagina. O Schwartsman faz jornalismo de alto nÃvel, o que eu brinco de fazer é "pitaquismo", longe dessa consistência e erudição. Claro que envaidece, mas é outra coisa: atrai-me a discussão, que, sem a provocação profissa, não teria espaço. O Hélio sai do gol, cruza o campo e faz gol, no lento timming do futebol; eu, to mais pra vôlei, "frenético": alguém recebeu, outro levantou, eu corto. Cada qual no seu quadrado, todos - inclusive você e colegas - goleando o Bozo.
E eu sugiro, Marcos Benassi , que vc tome as rédeas dessa coluna! O Schwartsman tá muito chato!!!!
Concordo com o Sr.Schwartsman e os citados estudiosos do assunto. Durante o império Romano, os imperadores não sabiam do perigo de morar perto de uma monta vulcão e construiram vilas lindas em Pompéia e Herculano Quando o vulcão entrou em erupção, houve mortes e destruição. Os moradores de Nápoles continuam vivendo lá, mesmo sabendo da possibilidade de outra erupção.
Pois Zé, Marina, minha cara. Mas qual a probabilidade de haver morte, em havendo monitoramento sismológico extremamente cuidadoso, que há? A probabilidade de acidente automobilÃstico, dado o jeito doido dos carcamanos na direção, é muitÃssimo maior; entretanto, a indústria automobilÃstica vai bem, obrigado. Pode haver romano que nunca moraria em Nápoles, mas dirige. A percepção subjetiva do risco é bastante inadequada à sobrevivência, é verdade; mas ele pode ser mitigado, e muito.
Excelente texto, me faz lembrar porque ainda assino esse diario.
Kkkkkk....tô falando. O Schwartsman tá um saco!
Então estamos juntos. Mesmo sob o risco de darmos de cara com um comentário do Benassi.
Há quem fique criticando o Schwartzman por conta de querer respostas definitivas ou congruência absoluta. Desprezam, bobamente, a proposição de discussões interessantes e relevantes e, principalmente, a difusão de dúvidas que prestam. Talvez prefiram a dúvida Bozofrênica, aquela que remete somente à paranóia e à autocrença...
Marcio, eu tambem.
No Nossa Hélio tu não perdeu tempo heim. Veio com argumentos de estudiosos e blá blá blá. Tô achando que teu tempo está se esgotando na Folha.
Nossa, que idéia inédita! Ninguém sabia que uma tragédia dessas poderia acontecer, pois na época das chuvas de verão nunca aconteceu nada de excepcional. As pessoas tiveram só que sair de guarda chuvas ou capas, e os que não fizeram isso se molharam. Ora, me poupe Hélio!
Meu deus, que tÃtulo infeliz para uma coluna. Sem querer defender os governos omissos, será que o colunista não considerou que foi a maior tempestade já registrada na cidade, um fato considerado imprevisÃvel? Bem diferente de Franco da Rocha.
Uai, João, e não estava? Nada dispensa um trabalho continuo de defesa civil; avisos por celular para todos os moradores; previsões confiáveis, que não aquelas do tipo "é o lobo", que não se concretizam; ação continuada do poder público para realocação dos moradores, com impedimento eficaz de novas construções precárias em área de alto risco. É um misto de descaso, falta de recursos e avaliação subjetiva errônea do risco.
Joao, foi uma tempestade catástrofica em um área de grande risco.
A grande verdade é que não se pode filosofar diante de uma situação que poderia ser evitada. Cadê a sirene de evacuação e sistema meteorológico que não conseguem prever chuvas na região. O problema é que a ciência está mais para os cientistas do que para o povo, e a corrupção no Rio é um entrave para esses problemas. Cabral, Garotinho, Witzel, todos eles tem algo a dizer!
Ah, como teriam o que dizer. Poderiam dizer muita coisa acerca da rede de crime e corrupção carioca e Fluminense, mas... Parece que desde Cabral, o Tuga original, o Rio padece desses males...
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