Corajoso o Sr. Marcos de Vasconcellos, espero que um telefonema pedindo a sua demissão da Folha não já tenha acontecido. Parabéns ao jornalista.

Longe de mim defender a política de proventos e/ou de disponibilização de capitais dos bancos, mas especificamente no período pandêmico tem vigido a Res. CMN 4.797/2020 que proíbe a distribuição em patamar superior a 25% do lucro líquido, ou seja, na prática, limitando o mínimo legal da Lei das S/A (25%) ao máximo possível, em se tratando de instituição financeira autorizada a funcionar pelo BACEN.

Ué mas nao era so deixar a mao invisivel do mercado agir pra tudo ficar bem?

Quero ver aqui na Folha um texto de alguém do Instituto Mises defendendo esse absurdo. Cadê os especialistas no livre mercado?

O lucro dos bancos é construído com redução de custos, não é crescimento real. É como vc passar a comer arroz com ovo e achar que o salário está rendendo mais!

A agiotagem institucionalizada dos bancos parece que não tem conserto.

É por isso que meu $ está numa cooperativa de crédito.

Não se esqueçam que os bancos foram agraciados com 1,2 trilhões no início da pandemia. Quantia superior ao que foi gasto em qualquer outra frente. Isso quer dizer que em momento de perdas de vida o governo decidiu socorrer os bilionários.

Com o surgimento da internet, computadores pessoais, tablets e depois os smartphones e planos de internet mais “baratos” que permitem um acesso mais fácil de modo remoto a seu banco e contas e principalmente com o uso de Aplicativos, os Bancos demitiram funcionários, porque o cliente praticamente deixou de ir presencialmente na Agência. Infelizmente é uma realidade.

Esse lucro que é "o dobro de toda a verba destinada para investimentos federais no Orçamento de 2022" é uma coisa bem brasileira. "Robin Rood" as avessas, tira dos pobres (que pagam impostos) e da aos ricos (que possuem diversas isenções fiscais). Esse parasitismo do setor financeiro no Brasil ganhou força lá atrás, no Proer (lembram?) do governo FHC. Difícil eliminar o parasita que se mantem as custas de um governo refém da divida publica, que remunera (e muito) esses bancos. Eis a Brasil S.A.

Esses bancos sao agiotas. Aplicamos em fundos que mal chegam a 10% de rendimento ao ano no , e eles emprestam esse mesmo dinheiro(o nosso) com juros de 8% ao mês. É uma sangria. Essas instituições são quadrilhas.