Demétrio Magnoli > Guerra cultural é conflito assimétrico Voltar
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Os extremos da ferradura.
Demetrio nao se emenda ; depois d ter sido espremido pr defender o racismo reverso (aos q perderam indico reler nesta fsp suas 'desculpas') volta a carga e defende o identitarismo reverso como sempre culpando as esquerdas o comunismo o marxismo e ate a mamadeira de p*roc*; as caixinhas devidamente etiquetadas sao o maximo e devem fazer o maior sucesso nas rodas d papo d cla B por exemplo - o carluxo vai a-do-rar
Parabéns, Demétrio. Artigo brilhante. É claro que gera repulsa no jornalismo do tribalismo identitário, nos adeptos da nova religião wokish, e nos militantes identitários. Enquanto não acham argumentos ou formas civilizadas de debate, estrebucham ódio e buscam o linchamento moral de quem não compartilha da mesma visão de mundo.
Já tinha lido. Não consegui comentar em seguida. Por isso, resolvi voltar pra fazer justiça. Demétrio, apesar de alguns exageros retóricos, faz alguns alertas importantes à esquerda. Demétrio ainda não reconheceu e evidente efetividade de algumas polÃticas ditas identitárias e de que não há uma separação clara entre classe, raça e gênero como ele faz parecer, mas é evidente que jogar no terreno da chamada disputa identitária não é estratégico para a esquerda.
Que tristeza, Demétrio ! De maneira brilhante, como sempre, você se colocou a serviço do racismo estrutural brasileiro. Por sinal, sou branco, médico e creio ter entendido, correta e honestamente, o alcance do conceito do "Lugar de Fala".
Caro Alberto, seja um proletário branco, que luta ombro a ombro com irmãos pretos, seu ideal é a igualdade, a despeito de etnias, gênero ou padrão sexual, até lhe falarem que você merece menos pela cor da sua pele, como você reagiria? Talvez esses questionamentos ajudem entender o crescimento da direita, quiçá,do fascismo, outra expressão do corporativismo e do irracionalismo, por acaso, as mesmas bases polÃtico filosóficas do identitarismo pós moderno !
A presença de Demétrio Magnoli segue sendo essencial a esta Folha e para os poucos leitores da esquerda democrática que não se deixaram contaminar pelos devaneios da seita identitária. Justiceiros seguirão chamando seus crÃticos de 'fascistas', 'racistas', 'neonazistas', 'homofóbicos' e narrando seus problemas do trato digestivo ('senti náuseas', 'vomitei', 'tive gases'), demostrando o quão imaturos são para o debate.
Discordo Acho o Demetrio dispensável As duas análises são cheias de firulas e não dizem nada com nada
Essencial pra quem? Ter independência de ideias é um mérito e o quero na Folha sim. Mas quando começa a defender suas manias sem qualquer capacidade de autocrÃtica , viciado em ideias velhas e com certa incapacidade de repensar o mundo diante ilde novas realidades, sinnceramente fico em dúvida sobre qualquer autonomintelectual. Repete, repete, repete, parece grapete que nem existe mais
Eu temo que daqui a alguns séculos enquanto alguns estejam refugiados em naves e cápsulas ou em palácios ultraseguros, a maioria estará friccionando objetos para fazer fogo e produzindo lanças com pedras lascadas!
eu prefiro ver o povo pagando 8 reais no livro da gasolina e 30 no pacote do arroz enquanto a direita os manipula com fake news. Aqui se faz, aqui se paga
litro*
É tudo verdade e bem escrito. Mas não sei se tem essa relevância toda no Brasil. Pouca gente lê jornais como a Folha, onde há sempre colunistas identitários vendendo seu peixe.
É triste, mas é verdade. Excelente texto.
Demétrio é cansativo nessa ladainha de simetrias imaginárias e tiradas à fórceps. Que se faça alguma crÃtica aos exageros do cancelamento e do lugar de fala me parece importante e necessário, mas igualar ou pôr no mesmo diapasão ( com mão trocada) projetos/programas exterminadores e intolerantes da extrema direita e posicionamentos crÃticos e denunciadores do racismo estrutural e da violência histórica do patriarcado brasileiro beira à sandice e ao cinismo intelectual.
Um tÃtulo que aponta para assimetrias para um artigo que só estabelece falsas simetrias: estra tégia intelectual para estimular, des concertar, ou en ganar? A Mãe das fal sas simetrias, ao meu ver, é equiparar, ignorando seus efeitos, a gue rra cultural de direita, ola vista, com todo o seu séquito de des truição, à vista de todos, à existência de nichos identi tários à esquerda...
Tem tanta falsa simetria nesse texto que é até difÃcil comentar... Será que, ao tratar o termo "genocÃdio do povo negro" como falácia, o articulista não tem acesso à s estatÃsticas que provam a vulnerabilidade e extrema violência dispensada a essa população no Brasil? Como acredito que ele não seja ignorante, posso concluir que, do alto de seu privilégio branco (que eu também possuo), ele é conivente.
Primeiro não existe povo negro. Existem iorubás, zulus, hutus, etc, cada qual com sua lÃngua e cultura. Segundo não há genocÃdio. Tanto nas Américas como na Ãfrica, a população desses povos está aumentando com o tempo. Mesmo em paÃses muito pobres e violentos como o Haiti isso acontece.
Como o autor queria demonstrar. Belo exemplo.
CorretÃssimo, Michelle.
Cara Michele, para isso, ele terá a resposta padrão de que sua crÃtica provém do "nicho identitário" da mulher branca classe média. Não há pudor em repetir a receita, que já é ruim, em contextos nos quais é inaceitável...
Mais uma vez o colunista nadando contra a corrente. Parabéns pela coragem.
Perfeito! Só discorda quem vive na bolha eletista da esquerda ou direita.
Talibãs. Todos eles. Despeça-se da Civilização. A Civilização já era. E, data vênia, em oposição ao autor, digo, assino, registro em cartório, e coloco como fiadores Deus e a História: A Esquerda não é pós marxista. É pré marxista. E até mesmo pré hegeliana. E Marx a chamava de Esquerda Utópica. O homem sabia o que dizia.
Caro Demétrio, objeto, espantado: pareceu-me um conjunto de arbitrariedades tão raso, constituindo lugares e discursos diametralmente opostos, numa perspectiva ultra-forçada. Pra culminar apontando que resulta no "racialismo"? E que ele elege a direita legislabóstica? Ora, fragmentários em suas representações, são eleitos por pautas diminutas, unindo-se, sem para tal ter outorga, em prol dos grandes temas do reacionarismo. Não são eleitos para isso, traem descaradamente o voto. A culpa é deles.
Zé Carlos, fico pensando que quem tinha razão era o escotista Baden Powell: "sempre atento!". Afora os benefÃcios práticos da postura nas atividades do mato - do ato de fazer cocô agachado ao local de montar a barraca - creio ser a inevitável postura a se ter, sem outra escolha possÃvel. O tranquilo sossego da democracia estável e da gestão honesto e responsável, de uma feliz banalidade, passou a ser utopia...
Pois é. Ele reduz o debate polÃtico a essas falsas guerras culturais criada por reacionários enquanto o voto mesmo é decidido pela economia. Para mim, enquanto vivermos em mundo neoliberal, nem esquerda e nem direita entrega, abrindo a porta para salvadores da patria de todo tipo, mas principalmente extremistas da direita. Sim, o autor escreve bem mesmo. Deve ter gente iluminada.
Quanta bobagem em tão poucas linhas
Elege o fascismo quem vota nele. Até quando vamos ouvir essa conversa fiada de quem apertou 17 em 2018 ou se omitiu?
De um lado temos um Ministro da Educação que afirma que os homossexuais são resultado de famÃlias desajustadas. De outro, temos o desfile do repetitivo discurso contra o patriarcado (Abraão inclusive?), ou do racismo estrutural (que é uma obviedade, se pessoas formam a estrutura, basta que parte dessas pessoas sejam racistas para que a estrutura seja racista). O fato é que Lula e Bolsonaro querem o apoio de Edir Macedo e seus congêneres. Para o mal ou para o mal.
Tem tantos pontos questionáveis nessa coluna que precisaria o espaço de 3 colunas para contestar. Trump perdeu porque é repugnante e levou o maior comparecimento do eleitorado da história americana. Perdeu pela maior diferença de votos da história, duas vezes! Os republicanos podem até ganhar as eleições legislativas mas trump perde novamente. Fenômeno parecido pode ocorrer no Brasil nessa eleição. Talvez tenhamos a menor porcentagem de votos inválidos da história, a maioria para remover bozó.
Democraticamenre, direita e esquerda vão se alternar no poder porque vivemos em mundo neoliberal que entrega estagnação secular e concentração de renda e riqueza. Qdo polÃticos e polÃtica estão desacreditados enganadores são eleitos. Trump, bozó. O primeiro ciclo já foi e vai se repetir até que a democracia seja rompida ou um presidente transformador tenha força para romper com o neoliberalismo fracassado em teoria, prática e história.
Simplista como sempre, tenta reduzir a polÃtica em guerras culturais. Ironicamente, o tÃtulo não poderia estar mais correto. Direitos femininos e civis (contra racismo e contra homoxexualidade) são lutas justas contra desigualdades e são muito mais antigas que guerra cultural. As posições da direita são a negação dos óbvios preconceitos e polÃticas públicas compensatórias, mentiras, teorias conspiratórias e apelo ao tribalismo e os mais básicos instintos humanos, todos injustos, assimétrico.
Olha Zé Carlos, espero que minha posição, mais condensada, tenha ficado inteligÃvel, mas devo dizer que vou na mesma direção que você. O Demétrio soltou uma reflexão excessivamente superficial, arbitrariamente definindo que a questão essencial se encontra na polarização diametral, premissa essencial sem a qual nada daquilo se sustenta. Não dá para retrucar suficientemente bem nesse espacinho minúsculo. Se bobear, pela voz da autoridade, boa escrita e carona na polêmica racial, ele convence...
Quando a Fundação Ford patrocinou acadêmicos brasileiros, o alvo era a esquerda marxista, queriam criar aqui uma esquerda que abominasse o legado do mouro, conseguiu pautar o debate racial quando introduziu a classificação dos EUA, não criou uma nova esquerda, criou sim, uma nova direita. "Esquerda" que só quer ganhos corporativos dentro do sistema tem outro nome !
Poucas coisas são tão divisivas quanto ao identitarismo e seus nichos. Movimentos sociais sempre existiram e independentes. Mas pelo que parece, agora estão debaixo de um só guarda-chuva, o identitarismo. Uma pessoa pode participar em vários movimentos, mas isso é caso particular e não pode ser aceito como regra para o todo, daà a divisão. Eu não posso generalizar e afirmar que a esquerda errou, porque só vejo dois partidos (PT e PSOL) abraçando estas subdivisões. Mas que é uma estratégia que...
... divide o eleitorado da esquerda, não tenho dúvidas. E eleitorado disperso pode ir para qualquer direção. Me parece que estes partidos erram em não saberem mensurar as percepções do eleitor. E o que o eleitor percebe é tão ou mais importante do que o partido quer comunicar a ele. Sem conseguir superar os melindres de ouvir uma opinião espontânea, correm o risco de perder as bandeiras e ficar com as bandeirolas.
Texto necessário. A esquerda identitária é o maior cabo eleitoral de Bolsonaro.
Disse...disse e nada disse
Aldair, entendo qual o sentido de sua crÃtica, mais me permita divergir: disse, e "maldisse". Nesse raciocÃnio, talvez raciosÃmio, a culpa pelo descalabro é do eleitor e de todo o campo ideológico "de esquerda". Não considera que as pautas do executivo são globais, do legislativo, pontuais. O que elege um deputado são duas ou três linhas de luta e representação, direita ou esquerda; no poder, por fisiologismo ou ideologia, congrega-se com outros em pautas amplas, não representativas do voto.
Esses dias a Renata Mendonça tentou lacrar pra cima do Edmundo e se lascou, levou pedrada de todo lado. Até e principalmente da Esquerda. No Brasil 247 foi unânime a reprovação a ela e teve quem disse que ela cometeu "nazidentitarismo". Dá pra entender a posição de uma esquerda mais "raiz". Milhões de operários brancos sofrem nas periferias e a jornalista rica está preocupada com a opinião sobre sobre a técnica de um jogador rico. Quem se sente abandonado vota em quem? o artigo responde.
Para quem não é da área de ciências sociais, o texto é muito bom. Mas para quem é é é intelectualmente honesto o texto é um festival de asneiras e simplismos. #Pronto falei#
Hahaha, acabo concordando em discordar das ideias contidas na matéria. Entretanto, em favor do autor, alfabetizado, é um texto bem escrito.
Nesta se superou. Coluna excelente.
Esse tipo de feminismo quer fazer o cara se sentir culpado por ter nascido homem, tem grande parte da culpa pela eleição do coiso. Um cara que por sua própria condição econômica poderia facilmente se identificar com uma esquerda trabalhista, começou ficar com medo dessa esquerda identitária e foi buscar proteção na extrema direita. Ta aà o resultado!
Mais um bom texto, como sempre. Não é um editorzinho qualquer que demitirá o necessário Demétrio desta Folha.
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