Artigo correto, mas é incômodo como a imprensa brasileira blinda o ministro Barroso. Nas raras vezes em que o critica, o faz sem citar o nome.

E, em relação a Ministra Rosa Weber: ela é magistrada de Carreira. Foi Juíza do trabalho, desembargadora, ministra do Tribunal Superior do Trabalho. Nasceu para ser magistrada.Razão pela qual, é discreta, fundamenta com perfeição ímpar as suas decisões, em suma, uma grande Magistrada(ministro o é!).

"Delinquentes não temem a oratória de magistrados, mas apenas suas decisões."

Essa Dona Rosa não é aquela que condenou o Dirceu dizendo que provas não tinha mas a literatura permitia a condenação? É a mesma Dona Rosa - "A Calada" - assessorada nesse julgamento pelo nosso querido Marreco Depenado Pelo STF?

terceiro: ministro do STF é Juiz de Direito, então deve se manifestar apenas nos autos do processo, nos julgamentos. Bate boca com político? Nunc! porque não está atuando de forma a dignificar o Judiciário e consequentemente a Função Pública. E além da discrição, uma das maiores virtudes de um Juiz(ministro o é!) é ser ingrato com quem o indicou. Membro do Judiciário sendo grato a alguém por um favor no passado, não serve para julgar no presente...Parabéns pela coluna de hoje.

Segundo: causa-me espécie Juiz de Direito(Ministro o é!), tendo contas nas mídias sociais, explanando opinião política(sou bloqueada por um juiz de Direito!), dizendo ser contra de um determinado assunto. Oras, se a pessoa quer se manifestar, aparecer, dar entrevistas, saia do Judiciário e arrume um emprego em jornal, televisão ou rádio. Judiciário tem tantos bônus que deve cumprir um ônus: ser discreto. Membro de um poder apolítico e discreto. Sê!

A sua coluna valeu os meus quase trinta anos de assinatura da Folha. Estou cansada de dizer, e não é de agora, que Juiz de Direito(Ministro o é!), não é ator de televisão. Ele é ator no bojo do processo. Assim, ficar dando entrevistas como se fosse um galã, desnatura o princípio basilar do Judiciário que é a imparcialidade. Ao falar de um assunto, expõe a opinião e amanhã ou depois tendo um caso semelhante nas mãos, todos saberão, antecipadamente, a conclusão. Juiz tem que ser discreto!

Juízes, pela missão que desempenham, deveriam manter certa discrição em suas atividades. A ministra Rosa Weber está corretíssima. Essas cenas de convescotes entre ministros da suprema corte e autoridades do executivo e do judiciário enviam péssimos sinais para a sociedade.

Certíssimo o colunista, tudo começou com as transmissões ao vivo do STF e o estrelismo do Joaquim Barbosa se manifestando nos autos, o que certamente foi uma inspiração para o Marreco agir como agiu nos processos hoje anulados contra o ex-presidente Lula e outros processos " chefiados " por o hoje ex-consultor, ex-ministro e graças a Deus ex-juiz.

Essa 'consideração' do STF pelas falas/manifestações desses milicos é no mínimo estranha. Será só respeito mesmo? Nunca vou esquecer daquela 'atenção' que deram ao um twitter do Gal Villas Boas em véspera da decisão do habeas corpus.

Apoiado. Não é só o Moro e o Witzel. Vários juízes do STF se comportam como políticos, e sem passar pelo risco eleitoral.

Não houve espetáculo no men salão nem na cas sação.... tá bom .... fiquemos assim.... repetindo até que vire verdade.

Pra político, até polêmica negativa é útil. Quando juízes de tribunais superiores tentam se igualar ao que há de mais rasteiro na política, as consequências são as piores possíveis, pois rebaixam a autoridade pretensamente isenta a um polemista bobalhão. Esses ministros garantiram a impunidade eterna do Bolsonaro, pois se for um dia condenado, basta ele recorrer ao STF e sua defesa depois alegar parcialidade, usando os discursos dos pavões.

Difícil controlar a vaidade suprema de alguns de nossos supremos ministros, como diria o Gilmar.

Óia, sêo Elio, Gra'Deus que tá vossa mercê ainda por aí, com o sangue circulando, ainda que talvez a poder de uns remédios. Nada contra a farmacopéia, até porque também sou adepto forçado. Mas é preciso que boas vozes falem da necessidade de calar, é muito blá; tá faltando é bater o Fal na mesa e na testa desse povo folgado, a testar limites. Pelo menos, que se fale a torto e se decida direito, ao invés de decidir à direita. Já deu.