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Parabéns a Luiz Mauricio Azevedo! É uma pena que uma crÃtica tão corajosa e necessária acabe incluÃda no balaio das coisas que tentamos "explicar para quem já deu sucessivas provas de que não deseja nos ouvir". Para discutir seriamente estilo e literatura é preciso estômago (e ouvidos).
Não esperem da crÃtica sempre o louvor, e muito menos a bajulação. CrÃtica não é grosseria. É análise baseada em critérios. Há subjetividade? Sim. Há crÃticos que lemos como se estivéssemos lendo um romance. As partes citadas, de fato, não me impressionaram. Porém, reservo-me o direito de emitir a minha opinião só após ler o livro. Curioso é comentários que acham grosseria a crÃtica mas não leram ainda o livro. Não sabem lidar com opiniões divergentes.
Não posso deixar de apontar alguns equÃvocos na crÃtica: - Não vejo de qual maneira as citações destacadas na crÃtica defendam a sua ideia de que a literatura é “anêmica” e “ingênua”. Talvez na falta da escrita “rebuscada”? O que vejo são dois trechos que sinalizam a temporalidade de sua escrita.
E ao citar Maria Carolina de Jesus, da maneira como você a trouxe ao debate, ficou explicito a mim que faltou a leitura crÃtica - esperada de um crÃtico - de que uma obra não se limita a juÃzes estéticos. Você ignora o contexto das razões por quais algumas obras foram “aprendidas a ler”. E ao questionar a sua importância, revela um esvaziamento da crÃtica que reduz a literatura à técnica, enquanto ela é maior do que apenas esse elemento. Aqui, creio que faltou repertório para ti também.
Seguindo: - Há uma evidência de contradição do que você esperava da obra e do que ela se propõe. O que há de errado em explicar, mesmo para quem não queira nos ouvir? Creio que já existem muitas literaturas que reflitam quem nós somos e, se estão decididos a não nos ouvir, não invalida uma obra que estará lá para quem mude de ideia.
Isso não é uma crÃtica. É uma grosseria. Pois eu fiquei com muita vontade de ler o livro.
Itamar Vieira Franco já foi proclamado preto?!?!! Gente... no paÃs mais miscigenado do mundo, onde moreno é a regra e reconhecimento, isto é ridÃculo.
Bons autores devem lidar bem com crÃticas, ainda que o crÃtico também não seja bom. É um start pra rever as próprias convicções.
A única coisa que posso dizer depois dessa crÃtica mal humorada e pra lá de grosseira é que vou apoiar a editora Escureceu e comprar o livro do Volp.
Bárbara Maidel, escreva um livro e conversamos...
Ou seja, vai comprar um livro por pena do autor. Talvez ele goste, mas eu me sentiria ofendida.
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