João Pereira Coutinho > Combater discurso de ódio com polícia é burrice, pois dá palanque para odiosos Voltar
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Lembrei do filme Minority Report: pegue-se o criminoso antes mesmo de cometer o crime.
mesmo excluindo a obviedade da alemanha a argumentaçao libertaria de jpc colide com o que ocorreu nos eua unico pais que nunca experimentou golpes nem autoritarismos ;por muito pouco aquilo nao se espalhou pelo pais o que poderia desandar em guerra civil com uma populaçao fortemente armada ; nao existe liberdade absoluta nem na vida privada
O simples debate não vence os extremistas. Jair Bolsonaro, apesar de inúmeras provas em contrário, continua insistindo na cantilena da fraude eleitoral. Pouco lhe importa a verdade; vai lutar pela mentira até o fim. São precisas sim medidas de contenção ao extremismo antes que eles tomem o poder e não tenham a tolerância que nos pedem a eles.
Discursos de ódio, a visão intolerante, as tensões radicalizadas, interdição de algumas ideias, as justificações, o princÃpio absoluto, modelo, paradigmas, razões ideológicas, declarações humanitárias, pretensões totalitárias, temas subjacentes, a geléia geral e a censura programada e policiada.(Claudia F.)
Caro João, entendo seu ponto, mas não sei se a questão anti-vac merece esse tratamento tolerante. Há que se considerar seus impactos na saúde pública; ao par disso, pode valer a pena ser duro por conta do pensamento geral que ela representa, do qual a antivacinação deriva, que é o direitismo alucinado e antidemocrático, quase um pré-fascismo. Mas é necessário pensar estas questões com cuidado, de fato, pode ser um precedente de coerção social pouco interessante.
(cont). Além deles serem bem violentos, atacaram postos de saúde, enfermeiras, canais de TV na França e Inglaterra e fazem esses bloqueios prejudicando a circulação de pessoas e o livre comércio.
(cont.). Isso é o que Hegel na Fenomenologia denomiva delÃrios da presunção de uma consciência desvairada, presa na sua unilateral idade individual, não visando o universal.
Na questão anti vacina não é só discurso, é defesa de uma atitude não se vacinar por conta de uma pretensa liberdade individual, mesmo que assim corre risco serÃssimo de contaminar uma outra pessoa e prejudicar toda luta contra a pandemia, pois gera a possibilidade de o vÃrus se modificar e se tornar outro vÃrus mutante. (Cont.).
No caso do Canadá, o que espanta é a capacidade de pessoas bloquearem rodovias. Se alguma coisa deve ser mudada nas leis não é a divulgação de mensagens mas a penalidade contra bloqueios, piquetes, ocupações e coisas do tipo.
José, não sei que livro você anda lendo, mas sugiro um de mais qualidade e fidedignidade histórica. O nazismo chegou ao poder na Alemanha pelas vias legais! Hitler não assumiu a presidência da chancelaria à força.
Enquanto estiver no campo das ideias, perfeito. Se algum maluco tentar por em prática o que antes aparecia apenas no discurso odiento, cadeia nele.
Quem defende essa ideia de que "ideias nefastas serão destruÃdas no debate público" possui sérias deficiências cognitivas. Vide o Coutinho que quer convencer que o nazismo não teria se propagado se seus lÃderes não tivessem sido detidos algumas vezes.
O discurso de ódio é tão legitimo quanto o de amor. Censura é ditadura, e o certo é odiar a ditadura. Chega de admitir restrições ao pensamento, isso é uma vergonha!
Coutinho maroto. Tentou sair pela tangente.
Há quem alimente jacarés na esperança de serem devorados por último
Você está absurda e perigosamente errado! Já há precedentes nefastos na história da humanidade em se aplicar essa filosofia. O Estado nazista tomou corpo justamente diante de uma permissividade estatal...deu no que deu. Não se pode permitir que grupelhos usem do aparato democrático para destruir a própria democracia. Tais grupelhos devem ser submetidos à força da lei. Não! Combater delinquentes não é estimular a delinquência, é proteger o estado democrático.
De fato, Cardoso, faltou muito, mas muito mais repressão aos ensaios nazistas no tempo de Weimar.
Leia de novo. Não havia essa permissividade estatal na república de Weimar.
O problema no seu raciocÃnio é que os que propagam essas ideias não irão para debates para serem ridicularizados e terem suas ideias lançadas de volta no esgoto. Ou seja, estarão sempre por aà angariando mais seguidores.
Gosto muito da coluna do João Pereira Coutinho, mas achei estarrecedor ele não perceber que há um diferença colossal entre os meios de circulação da informação na República de Weimar em comparação com as tecnologias atuais. A imprensa não controla mais o que chega à opinião pública. Não é possÃvel "ignorar" o discurso de ódio para evitar sua profusão quando um tresloucado nazista qualquer consegue chegar a milhões de pessoas por um telegram da vida de forma imperceptÃvel. Bola fora.
Naturalmente, esse não é um debate simples porque em alguns casos a linha entre o que necessariamente implica em violações ou não pode ser bastante nebuloso. Sendo assim, no fundo, se trata do que a sociedade coletivamente resolve entender como aceitável ou não - um debate constante que pode implicar em mudanças o tempo todo.
João, parto do seguinte princÃpio: assim como não podemos acabar com assassinatos simplesmente convencendo os demais de que matar é errado, há alguns tipos de discurso que não vejo como não serem criminalizados. O caso do nazismo parece suscitar algo de polêmica porque se trata de uma ideologia polÃtica, mas repare que ninguém questiona a proibição da apologia ao incesto ou ao canibalismo. Simplesmente porque não há como dissociar essas práticas de violações graves de direitos humanos.
Marcos. Concordo com cada palavra, vÃrgula e ponto colocado por você. A pergunta que me faço e gostaria de fazer para você é qual a maneira ideal de se combater tais ideologias? Eu penso que por se tratar de pensamento a luta deva ser travada no convencimento, mostrando (inclusive com fatos já ocorridos no passado) as consequências dos atos.
Continuando: Da mesma forma, é risÃvel falar em "debate intelectual" em um contexto em que as pessoas desenvolvem sua visão de mundo com base em toneladas de memes. No tempo em que o Coutinho leva para escrever quatro parágrafos cheios de citações de literatos e cineastas, o grupo fascista da ocasião já produziu duzentas imagens com textos de uma linha associando sua liderança ao tripé clássico da TFP. Estamos em 2022, não em 1930!
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