Opinião > Dano à graduação Voltar
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O tÃtulo desse artigo deveria ser "Dane-se a graduação". O lobby dos investidores pelo EAD é muito poderoso. O modelo é o dos EUA, que precariza a qualidade em benefÃcio da quantidade de cursos ofertados, muitos com vÃdeo aulas gravadas faz anos atrás, sem atualização. O EAD é o ensino superior apostilado. Pra não refletir, nem aprender. Vale o certificado no final.
Sei lá gente, tirando sexo e mais algumas cossitas, me questiono se realmente precisamos de tanta atividade presencial, respeito a necessidade do contato fÃsico, mas ficar perdendo tempo se deslocando numa cidade desse tamanho é uma baita inutilidade.
Para a maioria - inclusive pra mim - ensino remoto não funciona. Estamos ansiosos por aulas presenciais. Existem opções EaD para quem quer. Mas o ensino presencial precisa continuar.
Moro ao lado do Mackenzie, uma das mais tradicionais universidades de São Paulo. As aulas para os universitários continuam suspensas, já a aglomeração nos bares da rua com o consumo livre de maconha está liberado faz tempo. Às sextas-feiras os filhos brancos da elite paulistana deixamo a via Maria Antônia intransitável.
Depois dessa é claro que o corporativismo vai atacar em peso esse editorial... Ah, se vai.
Estou ansioso por voltar a ministrar minhas aulas presencialmente. Não suporto mais o ensino virtual, que foi extremamente desgastante para todos. Mas é preciso fazer isso com segurança. Minha universidade exigiu o comprovante de vacinação como condição para a matrÃcula, e estabeleceu um protocolo rÃgido para o retorno presencial no inÃcio do mês de março.
Os constantes cortes em investimento público, defendidos pela Folha, fazem com que as universidades não tenham condições de implementar rapidamente as medidas necessárias para o retorno das aulas (adequação do espaço, álcool gel, limpeza diária, etc.). As universidades fazem o possÃvel. Acusar os docentes de não querem retornar à s aulas por má vontade é leviano. A folha, sempre que pode, ataca o ensino público. O que salva o jornal são os articulistas, o editorial se vendeu ao mercado
Sempre com uma desculpa: primeiro, a vacinação; depois, quem vai se responsabilizar se um aluno pegar covid; e, agora, o corte de verbas. Parem de culpar os outros e voltem a dar aulas presencialmente de uma vez.
Tem professor na USP que tá adorado falar em ensino hÃbrido.
Nem todos tem carrinho e dinheirinho dos pais para o Uber...
E?
A imprensa sempre a serviço do capital especulativo e financeiro. Nunca defendem a vida, sempre o lucro. Nunca defendem a educação.sempre a tratam como gastos e em benefÃcios as instituições privadas. A educação no mundo parou e só retornou com total segurança a vida. A imprensa fazendo seu papel de alimentar a morte. Nunca fizeram questão de divulgar o números de mortes de crianças e jovens que foram altos. Imprensa sempre em defesa do Capital Selvagem. Viva a Educação Pública Brasileira.
Sr. Afrânio, sou professor do Ensino Básico das redes pública e privada, em Ipatinga-MG, e estou trabalhando com aulas presenciais desde fevereiro de 2021. Por que os professores universitários não podem?!
Educação pública só se for presencial, EaD é precarização, acorda!
As faculdades particulares aproveitam os extraordinários benefÃcios financeiros das aulas não-presenciais para compensar a perda de alunos, mas principalmente faturar na economia geral com a ausência deles nos campus. Realmente, injustificável a manutenção de cursos (como Biomédicas, por exemplo) ainda à distância. A ganância de lucros supera a responsabilidade pela formação profissional.
Minhas filhas, uma terminando Direito na UFJF (9° perÃodo) e a outra iniciando Veterinária na UFES (5° perÃodo) ficaram sem aulas de março a setembro de 2020, quando teve inicio as atividades remotas. Agora, parece que irão retornar com aulas presenciais em abril.
Na Ufscar, dizem que as aulas presenciais ainda não voltaram pois a universidade não tem condições de bancar os custos que isso acarretaria, luz, limpeza e tudo mais...
Excelente! Parabéns!
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