Opinião > O show de Putin Voltar
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Curioso. Não me lembro de a "Folha" ter feito um editorial semelhante quando os EUA e seus aliados de sempre, desrespeitando a posição da ONU, guerrearam covardemente o Iraque sob um falso pretexto e assassinaram mais de 140.000 civis inocentes. É , parece que a vida de um europeu - mesmo de terceira categoria como os eslavos ucranianos - vale bem mais do que a de um não-americano-europeu.
Os russos prestaram um bom serviço batendo nos malucos do estado islâmico na SÃria. Mas agora mostram sua constrangedora face fora da lei. É parecido com as milÃcias em relação aos traficantes.
A decisão de Putin deve ser denunciada e rechaçada tanto quanto a dos EUA de invadir o Iraque, o Afeganistão e a LÃbia, tempos atrás. E também de financiar e armar os rebeldes na SÃria, mais recentemente. A imprensa deveria ser mais imparcial também em relação à polÃtica internacional. Deixou para dar as informações corretas sobre as invasões norte-americanas somente tempos depois que elas aconteceram. Daqui a 50 anos vai finalmente admitir que Moro não é nada santo. Infelizmente.
Análise superficial, alinhada à grande mÃdia americana. Ignora o fato de a Ucrânia ter tido um governo pró Rússia, deposto por um processo parecido com aquele que levou a eleição do Boso aqui e que elegeu um governo de ultradireita lá. Putin não é santo, muito pelo contrário, mas nessa história ninguém é. A Folha podia ter consultado um especialista, mas prefere ficar na mera opinião.
Miro, refiro-me a "revolução" de 2014 que derrubou Yanukovcy, pró-Rússia, e elegeu um comediante outsider apoiado por extremistas nacionalistas declaradamente nazistas (qualquer semelhança com o Boso...). Colocar um comediante para negociar com um autocrata sanguinário como Putin não pode dar muito certo. Isso obviamente não justifica a invasão. Mas a reação de Putin era esperada. É um pouco ingênua achar que ele iria deixar a Otam avançar no seu quintal.
Teu comentário, Alexandre, desculpe, nem opinião é. Trata-se de pura mentira, ou falsa manifestação de conhecimento. Mas aqui tem gente que conhece um pouco de história, daqui e também da Ucrânia (Revolução Laranja, por exemplo). Que teve um deputado do baixo clero com a queda da Dilma? E quem assumiu depois da queda? Ele? E de que governo de ultradireita falas na Ucrânia? Viktor Yushchenko?
As duas primeiras guerras mundiais ensinam que o uso da força só constrói destruição e sofrimento para a humanidade. Os povos têm direito à decidir os desÃgnios do território que dominam. Mas, de forma pacÃfica, e isso tem que ser inegociável
Adorei o oximoro.
Construir destruição. Boa.
Como sempre, a Folha atada à corrente dos tres grandes jornais norte-americanos. Sem poder ou inteligência próprios, trilha o caminho da elite do paÃs, desde sempre atrelada aos ditames do Grande Irmão do Norte, na defasada alegoria de Ariano Suassuna. Assim foi, assim é, assim será. Como disse Niccolo Machiavelli, aquele que engana sempre acha aqueles que se deixam enganar.
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Dois pesos, duas medidas: o ocidente apoiou o fracassado separatismo checheno, apoia o separatismo uighur, mas condena o separatismo em Dombass. Não seria o caso de ter uma opinião cabal sobre qualquer separatismo?
Tudo bem que Putin não é flor que se cheire, mas o Biden inventou essa estória da Ucrânia entrar para a OTAN só para desviar a atenção do momento grave da economia americana. Enfim, arrumou briga na rua porque está perdendo a briga dentro de casa. Tão cruel e belicista quanto ou mais que o russo, pra quem esqueceu ele foi vice do Obama.
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