Não existe uma política pública para a acessibilidade, assim a vida do cadeirante é muito difícil mesmo. Estamos longe de uma cidade acessível no Brasil, elas não existem, e não será com algumas rampas e sinalizações usadas politicamente por vereadores e ministros para exercer suas "bondades assistencialistas" que as teremos. Locais onde circulam privilegiados que chegam em seus automóveis adaptados parecem a Suíça e só reforçam a indignação com o abandono do PCD.

Na questão das calçadas, o privilégio aos carros fica evidente.

Meu pai é cadeirante e moramos numa pequena cidade do litoral do Paraná. A maioria das calçadas sequer existem e as ruas são todas de paralelepípedo, ou seja, uma simples volta no quarteirão se transforma em uma corrida de obstáculos. Outro dia estivemos numa livraria em Curitiba e qual não foi a surpresa quando vimos que os livros ficavam num segundo pavimento acessível apenas por escada.... A vida do PCD no Brasil não é fácil!