Ilustríssima > Ataque da Rússia à Ucrânia busca estabelecer nova ordem mundial Voltar

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  1. Jorge Severo

    Muito boa análise, lúcida, para amainar a histeria macarthista da imprensa ocidental e particularmente de "entendidos" tupiniquins, como Guga Chacra e outros mequetrefes que são Marias Vai Com As Outras. A origem de toda a crise é a expansão (que não deixa de ser agressão) da OTAN contra a Rússia. Esperavam que o Putin fosse ficar quieto e choramingando? Pagaram para ver; e viram. Irão pagar de novo?...

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  2. João Eduardo

    Análise lúcida.

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  3. José Cardoso

    A análise histórica é muito boa. E também concordo que a expansão da Otan é uma desculpa conveniente para os russos. O problema de fundo é a população de origem russa que morava por toda a URSS, e que perdeu status com a independência das outras repúblicas. Transferências em massa de populações como gregos-turcos das regiões comuns no fim do império otomano foram um pesadelo humanitário.

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  4. Hercilio Silva

    É só ver o bolsonarismo e sua sanha anticomunista contra não comunistas pra ver que ainda vivem uma realidade pré 89, no nosso caso pré 84, ano em que a ditadura teve de entregar os pontos. O presidente, o vice, ministros e militares de seu entorno ainda vivem em 64. A paz pós guerra veio do estado de bem estar social, acabar com ele trouxe fantasmas de volta.

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  5. Marco antonio soares de avo

    Excelente artigo, profundo e claro. Gostaria que o professor fizesse parte da equipe de articulistas fixos do jornal.

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  6. Marcos Benassi

    Prezado seu Antônio, essa é uma discussão que tem densidade; ao mesmo tempo em que é positiva nesse sentido, o fato é que poucos de nós, "interlocutores", teríamos equivalente estofo para o debate. Além da evidente falta de espaço. Aspectos da reconfiguração geopolítica me chama a atenção: ela se dá nos mesmos termos imperialistas em que se constituiu até o momento. O necessário reequilíbrio sócio-econômico, não parece estar no horizonte, bem como questões essenciais à sobrevivência ambiental.

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  7. rubens gonçalves

    nova ordem mundial com os problemas da velha ordem mundial. isso vai ter que ser resolvido. esta aparecendo um novo player no jogo geopolitico no mundo. e ninguem esta dando atençao a ele. os resquisios que nao foram solucionados depois da segunda guerra pelos europeus e americanos esta aparecendo agora na guerra entre ucrania e russia.

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  8. rubens gonçalves

    Eu diria que doravante há outros players na geopolítica mundial se apresentando. O mundo bipolar de 45 há 91 não existe mais .é o mundo únipolar de 91 há 2000 está em franco decadência .quando uma nação ou imperio desaparece surge outro em seu lugar . Temos a história da civilização para comprovar. Eu espero que haja mundo daqui até o.seculo vinte e dois.

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  9. José Miguel Ortega

    Lá na frente, a chave para a fronteira me parece ser Belarus. Se ela é "libertada" da ditadura pelos Estados Unidos, meiar a Ucrânia no rio que passa em Kiev faz sentido para uma fronteira contínua OTAM/Rùssia (veja mapas). Mas se Belarus continua pró-Rússia, ai a fronteira OTAM/Rússia requer que Putin controle também a aprte oeste da Ucrânia. Não acho que os militares deixem de olhar o mapa a cada movimento não, por isso chamo a atenção para Belarus.

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    1. Marcos Benassi

      Pois Zé, caro Miguel; entretanto, esse ponto de vista não mantém a questão dentro da perspectiva expansionista/de segurança territorial russa? Pareceu-me que o articulista chamou a atenção para uma questão meta-territorial, de reconfiguração geopolítica mais ampla, "acima" do controle da permeabilidade de suas bordas.

  10. Fernando de Paula Souza Junior

    Análise interessante e como tantas outras desprezam o fator sofrimento humano, queria ver alguém ponderar toda essa geopolitica sob a mira de um fuzil ou sob uma chuva de mísseis, a verdade é uma só, o que está ocorrendo na Ucrânia só pode ser classificado como uma barbárie anacrônica cometida por incivilizados desumanos

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    1. Marcos Benassi

      Ah, bom, Fernando, sua percepção está no campo da observação dos fatos; o que o articulista faz, e não somente ele, é a consideração sobre o que está movendo as peças do xadrez. Quanto à sua classificação, parece-me infelizmente exata...

  11. Fernando de Paula Souza Junior

    Análise interessante e como tantas outras desprezam o fator sofrimento humano, queria ver alguém ponderar toda essa geopolitica sob a mira de um fuzil ou sob uma chuva de mísseis, a verdade é uma só, o que está ocorrendo na Ucrânia só pode ser classificado como uma barbárie anacrônica cometida por incivilizados desumanos

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  12. fernando carvalho

    O poderio econômico da China já sinalizava o que estaria por acontecer. Difícil convencer os milhões de desvalidos do ocidente que o ultra capitalismo os tornariam “livres”, quando lutam por um prato de comida vendo trilionários brincado de astronautas. Nada mais natural que haja o confronto. OTAN é um organismo morto, e o ocidente terá que aceitar outras formas de se formar sociedades. Essa mudança geopolítica só não virá se Putin fracassar em tornar a Ucrânia um território neutro.

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  13. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Ótima análise de uma perspectiva menos contaminada pelo norte americanismo ocidental. Folha, não precisamos das pseudo análises deliberadamente enviesadas do NYT.

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    1. Marcos Benassi

      Zé, eu até diria que elas não são ruins. O que nos falta é, tal como seria o ideal do "tendências e debates", é a justaposição destes com artigos de reflexão mais ampla (ou menos contaminadas, como você chamou) ou francamente contrárias. Talvez, como no caso da ciência, produzir menos volume e, definitivamente, com mais qualidade.

  14. lino ramos

    Parabens ao articulista. Bela avaliacao de conjuntura. Acertou na mosca. E um prazer ler um texto com essa profundidade, fora da visao maniqueista ocidental que nos costumamos encontrar sem perceber que se trata de um mero seleciona- copia - cola do ponto de vista da midia dos Estados Unidos que obviamente em vez de uma analise crítica, apenas faz propaganda dos interesses dos Estados Unidos.

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