Samuel Pessoa > A verdadeira interdição do debate Voltar
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Dos R$4,716trilhões do orcamento 2022, 1,885trilhão vai para o refinanciamento da dÃvida pública, 1,233trilhão para a Seguridade Social e 96,5bilhões serão investidos pelas estatais, restando 1,501trilhão para as demais despesas. Como as receitas do sistema previdenciário só alcançam 1,063trilhão, a diferença de 169,9bilhões será compensada via aumento da divida publica. Gracas a temer-bosonaro a rolagem da divida cresceu tanto que investimentos governamentais quase desaparecerarm
O colunista precisa tambem considerar que ha outras formas do governo aumentar a arrecadacao de impostos, sem com isso aumentar a carga tributaria. Basta fazer o pais crescer um pouco alem dos mediocres piboes de 1%dos governos temer-bosonaro. FIzeram isso nos governos Lula e Dilma 1, e funcionou muito bem. Mecanismos para atingir esse objetivo foram: Aumento real do salario minimo; investimentos pesados em pequisa, prospeccao e criacao de produtos; investimentos em infraestrutura, e por ai vai.
Que tal distribuir melhor essa carga entre pobres, classe média e ricos proporcionalmente às suas rendas e patrimônio? Esse debate até ocorre mas na hora de implementar isso é interditado. Quem eu nunca vejo tratando do assunto é o tal mercado. Por que será? Isso não mudaria o problema da gestão dos recursos arrecadados mas pelo menos distribuiria mais justamente o seu peso e melhoraria a vida dos mais pobres.
Falou bastante, bonitinho, mas só disse o que queria dizer no último parágrafo. É a sua ideologia que interdita o seu próprio raciocÃnio.
Caro colunista neoliberal, o que está interditado é a candidatura de João Dória e de toda a terceira via ( exceto Ciro Gomes) que não passam de representantes do mercado e da Faria Lima, sendo uma continuidade dos governos Temer, Bolsonaro é FHC, que em resumo significa Estado mÃnimo para pobre (arrocho) e Estado máximo para ricos (isenção fiscal, subsÃdios, perdão de dÃvidas milionárias e muita drsonerações em folha) claro tudo isso custeado com imposto sobre pobres e miseráveis, amas acabou.
A carga tributária do Brasil em 2o2o foi de 32 porcento, e não 39.
Essa lei do bem pode ter boas intenções. Mas pela experiência que tive, funciona como um subsÃdio desnecessário. A empresa desenvolve algum novo processo ou produto, (que faria de qualquer forma), e alguém lembra: anota aà os custos envolvidos e preenche a planilha para enquadramento na lei do bem.
Determinados Estados possuem, por variadas razões, maior capacidade de escolha e gerenciamento no gasto de recursos. Isso lhes permite conviver com um setor público mais abrangente sem descontrole de suas contas públicas. Não é o caso do Brasil que, em sua realidade contemporânea, tem uma vocação para um Estado mais enxuto, facilitando suas estruturas de controle e mantendo a corrupção em nÃveis controlados.
O Estado brasileiro transforma tudo o q arrecada em salário de funcionalismo. A nÃvel estadual e municipal, a qualidade do serviço público é um horror. Bahia, Maranhão e Piaui são um descalabro. É difÃcil legitimar qq aumento de carga tributária. Pelo menos com o fim do PT, em nÃvel federal, a coisa está melhorando, pois aquela corrupção colossal não existe mais.
Você bebeu? Tudo bem, é carnaval!
A coisa está melhorando? Só se for para os ricos e milicianos. Consulte os dados e estatÃsticas antes de falar bobagem.
Muito bom! Diria, também, na linha polÃtica, que o interesse é manter uma estrutura deficiente, mais fácil de corromper e manipular.
Prezado Samuel, Não vejo problemas na carga. Nisso, concordo contigo. Mas sobre a qualidade do gasto pouco ou nada se fala. É a parte mais difÃcil, mais trabalhosa: gestão, fiscalização, eficiência. Então a sociedade não tem que dar mais dinheiro mesmo enquanto o estado não provar que usa bem o que arrecada. É preciso lagosta para magistrado??
Mas faz tempo que a carga continua aumentando e a manezada nem percebe. Por exemplo: quanto você e os pobres, sim pobres, pagam a mais de IRPF por conta da falta de reajuste da tabela? Além disso, que tal abordar a desigualdade de incidência dessa carga? Pobres e classe média continuam pagando mais do que os ricos e contra isso não se rebelam.
Acho que ele concorda com você.
Aumenta o imposto dos ricos. Quero ver!
O impessoa não tem a mÃnima noção de como ciência funciona e pensa que é a academia tem que produzir recursos humanos qualificados, conhecimentos e produtos. E não tem a mÃnima ideia de que o retorno financeiro é indiretio. O retorno direto é mÃnimo mesmo; é uma questão de estatÃstica. Porem, é avassalador qdo acontece. É por isso que o gov americano gasta mais que o mundo inteiro somado e que a China planeja investir 20% do pib em P&D.
Não tem noção de como funciona a ciência? Sei. Que tal melhorar a argumentação?
O teto de gastos foi a forma técnica encontrada para encaminhar as inconsistências de nossa economia polÃtica. O que será que ele quis dizer com isso? Qual a evidência cientÃfica? Quais são os os suportes empÃricos que permitiram deixar a dÃvida pública e tantos outros suportes de fora do teto? Que tipo de equilÃbrio fiscal, que através dos juros drena bilhões da população pobre, mas os despeja, sem impostos, no colo dos rentistas? O importante é que o Brasil não produz patentes.
Prezado Roberto Freire, não há menção ao não pagamento das dÃvidas públicas no meu comentário, mas aproveito para complementar que a dÃvida pública deve ser auditada e controlada, pois ela significa mais de 50% do orçamento, é a maior despesa do governo. Além disso, o governo despeja dinheiro através do quantitative easing, das operações compromissadas dentre outras. Portanto a tal da âncora fiscal só existe para os pobres, para os ricos os cofres estão abertos, como sempre.
Os juros são pagos aos rentistas justamente porque o governo precisa do dinheiro deles para manter o equilÃbrio das contas públicas.
Creio que ele quis dizer exatamente isso. Controle.
E qual o porquê da resistência da sociedade em pagar mais impostos? Vejamos: Os pobres - que já pagam impostos pesados- não conseguem pagar mais. E os ricos que são quem poderiam pagar mais, pois, além de ter mais dinheiro, pagam menos impostos, proporcionalmente, óbvio, não querem. E sãojustamente, esses ricos que dominam o debate. Por que não taxar lanchas, iates, helicópteros, grandes fortunas, por exemplo, ao invés de prestador de serviços? Porque pobre não tem essas coisas, né?
Concordo, camarada. Por favor defina quem são os ricos.
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