Opinião > Legalidade parece ceder à geopolítica Voltar
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Não esquecer que a principal violação à Democracia e ao Direito Internacional é o poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.
E o direito internacional não fala nada sobre confisco das reservas internacionais da Rússia? Cadê o princÃpio da legalidade ?E a invasão do Iraque pelos EUA , o que o direito internacional diz sobre isso? É muita hipocrisia desse colunista
É o pecado original, a entrega desvairada aos desejos individuais egoÃstas, que gerou a perda do paraÃso e o conflito de Caim e Abel, na parábola bÃblica reverberada na história continuamente que só será superado na Segunda Vinda de Cristo, no final com o Sujeito Absoluto sendo Tudo em Todos.
Para Hegel é importante ter conhecimento bÃblico porque primeiramente ele estudou para ser pastor protestante, chegou a se formar mas nunca exerceu, depois é que se dedicou mais à filosofia como professor. Quis fazer uma exposição sobre a evolução do pensamento hegeliano sobre as relações internacionais e seus fundamentos, vamos dizer assim, arqueológicos, à moda de Foucault. Sou admirador de Hegel, mas sua visão polÃtica, tanto interna, na monarquia, como externa é meio equivocado para hoje.
Velho Testamento com Hegel ; quando a gente pensa que já viu ou leu de tudo ....
(cont.) Nos tratados internacionais é que Hegel estabelece que o princÃpio de um paz eterna, duradoura e universal.
(cont.) A visão de comunidade de Hegel voltou a ser utilizada para a instituição da Comunidade Internacional e seus organismos em conjunto com o princÃpio kantiano de que visam essencialmente a paz.
(cont.) O capitalismo, desde de sua constituição primordial básica, estabelece a guerra, a competitividade, como um dos princÃpios básicos de sua orientação e constituição. No seu desenvolvimento dentro dos paÃses, tende a gerar conflitos bélicos, inclusive por conta da produção de armas e instituição de impérios que procuram dominar o mercado mundial. Daà vieram as duas grandes guerras. A visão de comunidade de Hegel voltou a ser utilizada para a instituição da Comunidade Internacional (cont.)
(cont.) Marx, com a sociedade comunista, a partir duma visão ampliada da questão da comunidade da Fenomenologia de Hegel, estabelece a paz geral como meta, que foi uma bandeira histórica. O capitalismo, desde de sua constituição primordial básica, estabelece a guerra, a competitividade, como um dos princÃpios básicos de sua orientação e constituição. No seu desenvolvimento dentro dos paÃses, tende a gerar conflitos bélicos, inclusive por conta da produção de armas. (cont.)
Na Filosofia do Direito e Enciclopédia já fala que a guerra implica uma proposta de paz e o respeito à tratados, algo até mais realista. Ele não desenvolve muito a questão da finalidade absoluta do processo dialético que ele mesmo erigiu, mas na Enciclopédia fala que os tratados têm que buscar uma paz eterna. Marx, com a sociedade comunista, a partir duma visão ampliada da questão da comunidade da Fenomenologia de Hegel, estabelece a paz geral como meta, que foi uma bandeira histórica (cont.)
Diferente de Kant, Hegel tem para o direito internacional o princÃpio da guerra. Parte da constituição dos estados nacionais soberanos como uma forma ampliada da consciência individual e o conflito primeiro da luta pela vida e pela morte, vista na passagem do Senhor e do Escravo, da Fenomenologia. Tem um lado antigo de pensamento da guerra como desafio à coragem, mas não mais mencionado em suas obras posteriores (cont.).
Como punir a Russia em suas ações na Ucrânia, e não punir os USA pelas mesmas ações no Iraque, ou Israel pelos mesmos bombardeios a civis palestinos armados de pedras e paus? Essa é a questão.
É, caro e singular xará, estamos enrolados. Nas definições de 45 e 7O que você traz, há uma clareza inequÃvoca, contrariamente ao campo da realidade: elas só podem ser postas em prática quando há consenso sobre os fatos. E Putin, como outros autocratas (Bozo como ainda amador) e certos "democratas" - notoriamente, o TrAmp - constroem versões factuais que impediriam as sanções estabelecidas nas normativas. A guerra civilizacional [continua]
[continuação]... civilizacional dá-se em batalhas de organização da realidade, confrontando modelos mentais antÃpodas sobre uma mesma realidade. Na distopia do George orwell, o correlato encontra-se, por exemplo, no paradoxal "guerra é paz" - que, no nÃvel individual, predispõe à aceitação tácita da contradição - e nas novas versões, continuamente refeitas, da história da nação.Parece que "democracia e cosmopolitismo" estão reféns modelos reducionistas da realidade,criados pelo poder constituÃdo
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