Hélio Schwartsman > Quem decide sobre aborto, eutanásia e drogas? Voltar
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bem, hipocrisia é materia prima que abunda em todas as religioes ; mais absurdo ainda é estarmos no seculo 21 e às portas da primeira colonizaçao de outro planeta mas ainda pautamos nossas vidas com preceitos e normas e pre conceitos propostos para milenios no passado ...
Argumentos perfeitos. Pode continuar pregando no deserto. Eu lá estarei dando-lhe audiência.
Dois, velho.
Para mim tudo isso deve ser decidido pelo Congresso. Seriam direitos puramente individuais num mundo em que a medicina não fosse socializada. Mas o uso de drogas (como álcool ou cigarro) envolve gastos públicos com os viciados. No caso do aborto e eutanásia envolve procedimentos do SUS a respeito. Tudo envolve dinheiro dos contribuintes, o que é tarefa dos parlamentares.
Em relação a drogas concordo com o autor. Aborto e eutanáia não. Aborto é seleção de quem vai ou não nascer e isso muitas vezes não passará nem de perto pela vontade da mulher. O governador Sérgio Cabral já o defendeu como meio de reduzir a criminalidade nas favelas. Na China e Ãndia meninas são sistematicamente abortadas. Nos EUA são negros. Quanto à Eutanásia, no paÃs de empresas de saúde que falam em espadas e canhões, temos de estar atentos.
Será que o aborto é, necessariamente, uma medida progressista? É apresentada assim há décadas, mas será mesmo?
"Quem decide sobre o aborto, eutanásia e drogas?" Questiona Hélio Schwartsman. Não é o momento de retornarmos a temas progressistas. O paÃs de bolsonaros passa por um retrocesso, uma destruição sem precedentes. Parlamentares, representantes da Bala, do Boi, da BÃblia e dos Bancos, tornam decisões de cunho individual amarradas a interesses maniqueÃstas, egoÃstas e machistas. Agem conforme conveniências e lucro. Impõem seu poder e ideologias sobre os demais.
Eutanásia não é suicÃdio e difere de ortotanásia. Aborto é um dos temas mais difÃceis da humanidade, em qualquer época. E ninguém conhece solução simples para o problema das drogas. Sim, álcool é droga, mas diferente da metanfetamina. Hélio é jornalista dessa mÃdia cada dia mais tosca e simplista. Conversa de botequim (ou rede social), longe de um texto sério.
Vc tem razão. Vou ler coisa melhor.
Concordo, Savoia. Este jornal tosco e simplista não é para gente do seu nÃvel, que diabo.
Condordo. Aqueles que são contra o aborto em quaisquer condições só pensam nos direitos daqueles que ainda não nasceram, esquecendo-se dos direitos das gestantes, estas, sim, que já nasceram.
A consequência da ideia desenvolvida no artigo seria a seguinte premissa: “condutas cujas repercussões recaem primordialmente, ainda que não exclusivamente, sobre quem as pratica”, devem ser decididas unicamente por estes últimos. Do ponto de vista pragmático, me parece um tanto quanto temerário pensar num princÃpio moral ou até mesmo jurÃdico neste sentido, como algo positivo para regular a convivência social.
Concordo que as leis deveriam prover do legislativo, casa de representação do povo, porém, o poder judiciário DEVE exercer seu papel de um dos contrapesos à um poder legislativo que não nega uma intenção de exercer um autoritarismo quanto aos costumes (e corpos alheios) e adicionalmente apresenta uma subserviência explÃcita mediante soldo à um mandatário no executivo,
Dona Silvia Klein de Barros, eu não lucro com nada disso, foi apenas uma opinião pessoal. Se tratando de aborto, eu conheci uma pessoa pobre que fez aborto em clinica clandestina, sofreu uma hemorragia, quase morreu, mas provavelmente não custou tão caro em dinheiro. Isso há mais de 30 anos. Já ouvir falar até em pessoas que abortou tomando chá de buchinha comprada em casa de ervas...
Posso apostar que lá vem bordoada, carÃssimo. Subscrevo sua posição e argumentação, e acrescento algum glacê. No campo da hipocrisia - desgastada com o atual conflito Russo-ucraniano, mas adequada à questão - cabe lembrar do "aborto classe média", relativamente seguro para a mãe, interditado a quem não tem grana; e a posição acerca do tabaco e do álcool, que eminentemente aponta para a responsabilidade do usuário, deixando livre a indústria para vender seu produto. São, ou não,questões de saúde?
Parabéns! Análise perfeita!
Parabéns, caro Hélio! Insistamos.
simplesmente perfeito, realista e lúcido.
Perfeito, Helio, seu texto é um banho de lucidez num mar de hipocrisia
Sobre a matéria! No Brasil por exemplo, a proibição não proÃbe nada! Aqui usa-se cocaÃna, ainda que proibida, aborta não sendo este ato legalizado e não se recomenda o não suicÃdio, mas quem decidiu tirar a própria vida fez isso em sua maioria!
Aqui, o adicto paga fortunas à polÃcia, o aborto é carÃssimo por ser crime, e um doente terminal em sofrimento não pode decidir dar cabo do próprio sofrimento. Por favor repense suas palavras. A não ser que você lucre com alguma dessas situações.
Entendo que ao dono do próprio corpo, aquele que o cuida no dia a dia, cabe a decisão sobre o que fazer consigo mesmo. Até que este ato não repercuta nos demais: humanos, animais, cidade e propriedades de terceiros, o coletivo que o cerca. Caso seu ato afete esse mundo com o qual ele interfere, aà sim é atividade em que os outros devam/possam definir limites. Aborto pertence à pessoa e sua decisão, portanto isenta-se de aprovação legal. De resto é coisa de intrometido.
Concordo com o texto.
O Hélio advoga a Lei do Gérson para uma questão social profunda. Coisas de uma sociedade infantil e delinquente, que não admite a existência de limites. Não aceita não como resposta. Não é à toa que tem o PaÃs que tem.
Mmmm, sei não, Lorenzo: onde está o Gerson da história? "Delinquência" é um estatuto justamente vinculado à proibição, nem remotamente aparentado com o ato em si. Já a infantilidade, no contexto do seu comentário, bem, é a antÃtese do que se discute aqui: a autonomia e a escolha, coisas da psiquê adulta. Aliás, "sei não" coisa nenhuma, sei sim: provavelmente você não aceita um "sim", adulto, autônomo e contrário à s suas crenças, legÃtimas, mas suas e somente suas - não carece de regularem a mim.
Nem parece que isso é sobre o texto publicado. Nada a ver....
Não, o que ele falou justamente é que não se trata de questão social, mas sim individual. Lei do Gérson, o da vantagem? Onde você viu alguma coisa remotamente ligada a isso no texto? E, por fim, sociedade infantil é justamente aquela que depende do Estado pra tomar decisões que se referem exclusivamente à sua própria vida.
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