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Marcos Benassi
Eba, cara Marina, me faz ler coluna de esportes: É isso aí, e não é coca-cola. Tanto quanto morrem inocentes em guerra, atletas que não têm relação direta com o conflito também são, eventualmente, inocentes afetados pela barbárie. Não dá para excluí-los sem injustiçar todos os demais inocentes. Infelizmente.
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Fernando R
Imagina o atleta paralímpico, se preparando quatro anos para disputar uma olimpíada, sendo proibido de competir na última hora. Isso por causa de uma guerra que ele não causou, possivelmente nem apoia, e principalmente, não tem poder nenhum pra impedir. Qual a chance de que o atleta passe a apoiar a visão de que a Rússia é injustiçada e o Putin está certo? Perderam a noção, querem se vingar dos líderes do país punindo gente que não tem nada a ver.
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E Mathias
Cara Marina, após a Primeira Guerra Mundial a Alemanha foi severamente punida no âmbito financeiro e militar. Deu no que deu a Segunda Guerra com a liderança nazista numa nação de ressentidos e fanáticos. Criar punições severas gera o seu efeito correspondente: retaliações. Caminho oposto é o da paz, que requer uma coisa que ninguém quer falar atualmente: diplomacia. Precisamos de estadistas.
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jarbas cabral
E se o Messi fosse russo?
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Rodrigo Ricoy Dias
Bem pouco convincente. Boicotar o esforço e prejudicar a carreira de esportistas, de pessoas ligadas à produção cultural não interfere em nada no cenário da guerra. Além de ineficaz é preconceituoso, pois jamais se cogitou de boicotar atletas americanos como reação às inúmeras e desastrosas ações militares desse país ao longo de décadas. E, concenhamos, também não se adotará tal prática no futuro
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Marco Aurélio Mello
Essa é a jornalista que vive em Londres. Sugiro a ela que leia a última coluna de João Pereira Coutinho nesta mesma Folha, e da qual destaco esta frase-síntese: 'Boicotes a artistas da Rússia são cópia infeliz dos ostracismos que regimes autoritários aplicam às vozes dissonantes'.
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Henrique Hermida
O Sr. faz bem em lembrar o sábio Coutinho. Não fez o menor sentido pra mim a argumentação dessa senhora.
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Lourenço Faria Costa
Ok, boa análise. De qualidade. Mas discordo. Tenho dúvidas se o 'boicote' a atletas configuraria medida efetiva de pressão. Colocando na balança, acredito que mais pune o lado fragilizado, do que contribui para os esforços contra guerra. No final, o único resultado é punir ainda mais quem não tem culpa (e que eventualmente até critica a guerra). Por fim, o esporte poderia dar uma lição (ao Putin e a OTAN) de como deveria ser um mundo civilizado.
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Adriana Rossi Alves
Análise Perfeita. Concordei.
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fernando coli
Lamento a visao seletiva da coluna. Os atletas estado unidenses foram punidos pelas dezenas de invasoes dos eua pelo mundo? So no Iraque foram 800.000 iraquianos abatidos direta ou indiretamente para que a elite texana pudesse se apoderar do petroleo daquele país.
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Gildasio Fernandes Dantas
Eu acho um absurdo. Os Estados Unidos já foram punidos pela invasão do Iraque Líbia e Afeganistão ou outros países que já invadiram. E cadê o espírito olímpico. Os atletas que morreram por culpa da irresponsabilidade do presidente da Ucrânia de mandar os civis lutar. E por isso também eu vou boicotar e não assistir esses jogos.
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