Ruy Castro > Músicas de cortar os pulsos Voltar
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Em um texto interessante e muito bem escrito, as polêmicas são acessórios… quanto à provocação citando o grande compositor de jazz, fechou com chave de ouro…
Dançar "Like a Rolling Stone"... Essa é mais uma das pérolas que demontram a absoluta falta de conhecimento de Ruy Castro sobre o Rock. A única coisa que se pode admirar nas colunas do jornalista sobre o tema, é a sua total falta de constrangimento em passar vergonha.
Aqui em Feira de Santana (BA) ,onde nasci e moro atualmente ,esses bailinhos eram chamados de "assustados " e predominavam esse tipo de música, ditas dançantes ,mas ao contrário de Ruy - afinal o ano de 1967 foi o ano da psicodelia -.nos reunÃamos com amigos descolados em casa mesmo para ouvir " Sgt. Pepper"s ,dos Beatles , além de Jimi Hendrix,Pink Floyd, The Doors , Janis Joplin , bebendo cuba libre e cerveja mesmo. Isso sim é era música de cortar os pulsos . E Monk não entrava nessa balada .
Não me parece que vc fosse do tipo q frequentasse "arrastas" ou talvez ficasse no banheiro todo o tempo. Aqui em SP, chamavamos de "bailinhos" e sendo desta epoca, não tocavam The animals, muito menos Bob Dylan. Aliás no caso deste ultimo, suas canções nunca foram para dançar. As canções de Dylan são, na maioria, obras primas de poesia e cronicas, laureadas p Nobel de literatura e são p serem ouvidas e pensadas. Impensavel (p menos aqui em SP) alguém dançando "like a rolling stone".
musicalmente acho House of The Raising Sun um luxo. vc deveria se informar desta musica que viajou pelo tempo desde a Guerra Civil Americana e foi regravada nos 20,nos 30, nos 40, nos 50, e nos 60 por Bod Dylan que chamou a atencao da banda inglesa The Animals que a regravou dando uma roupagem blues rock e se tornou uma das musicas mais regravadas na história deste planeta. vc achar uma chatice eu entendo, bom pra mim que gosto de quase tudo de vc gosta e um tantao mais, sou eclético.
Grande Ruy. Saudações. Que desperdÃcio, hein? Gastou uma parte da juventude discutindo Vietnã e Monk com 19/20 anos? Fala sério. Devia curtir as meninas da época . Aproveitando um momento de " cultura Ruy Castro", o Procol Harum (digno representante da era psicodélica) considerava o letrista Keith Reed (um tipo Bob Dylan menos inspirado) como membro do grupo , ele aparecia nas fotos de capa dos discos com os componentes da banda. Abraços.
Templos gloriosos esses em que, além dos Beatles, estouravam outros monstros como Bob Dylan, Procol Harum, The Animals, The Beach Boys, Creedence, The Who e tantos outros. Hoje somos obrigados a nos maravilharmos com aqueles moleques sem nenhum carisma do Greta Van Fleet.
Tenho o maior respeito com a pessoa e a trajetória do Ruy Castro, de tudo o que fez e faz, mas não é a primeira vez que pego algum texto dele desfilando um preconceito elitista bem manjado, rasteiro e odioso a áreas musicais que ele não curte. Notem: eu falei "curte". Alguém culto como ele deve saber do valor cultural e musical que todas as citações do texto têm. Mas isso é nada quando se trata de gosto, certo? Alguém deveria informá-lo que não é bonito ser feio...
Ótimo comentário!
A amiga do Ruy, afora o gosto pelos Beatles, estava um tanto desconectada do clima pop nos anos 60. "Whiter Shade of Pale" nunca se prestou para dança, mas foi indiscutivelmente um dos hinos daqueles tempos, assim como "The House of The Rising Sun", na tremenda voz de Eric Burdon.
Era hino sim, mas que hino chato!
É, naqueles tempos as Moças iam para o Banheiro e nós usávamos Binaca pro mau hálito, hoje com esse "oba oba total" lá em Salvador vi um Out Dor da Secretaria de Saúde pedindo para os "homens" lavarem o Sexo porque a sujeira pode virar Câncer. Novos tempos, novos rumos, só falta o Tiririca assumir o Governo que ficaremos iguais ou pior do que a Ucrânia.
Já temos outro palhaço ocupando o espaço dele.
Não para dançar, claro. Pensando bem, para dançar também!
Thelonius era muito melhor, de fato.
Uma vez, passei ler It bê inteirinha dançando e beijando o par. Ele era feio, mas eu era gordinha, então, para os padrões da época, tudo bem. E nenhum dos dois tinha mau hálito. E suas amigas, perdão, grande Ruy, eram provavelmente as mais chatas da festa, tá? Eu me diverti horrores....
Eita corretor. Let it be, Beatles....
Muitas vezes a memória afetiva fala mais forte que um mero status de intelectual. Nosso caminho nessa vida é repleto delas. Que bom ! Me sentiria muito chato e arrogante se me desligasse delas. Imagina ouvir Miles Davis ou Jimmy Hendrix apenas com os ouvidos, e não com a alma.
Ou mesmo um mix, o Miles na fase elétrica. Putz, cara, que lembrança... Vou até botar pra ouvir, que saudade! Grato, hein?
Vai na festa pra ficar no banheiro? Que idiotice
Marcadamente "Do you wanna dance" de Johnny Rivers foi nos anos sessenta, o melhor esfrega roupa, para dançar.
Hahahahah, deu no que deu, caro Ruy: thelonious com uiscão calhou em comunista! Se fôra o Coltrane com love supreme, quem sabe a beldade não esquecia o Vietnã e, sem considerar que o nnneeegão tocava pelo amor de deus, lhe oferecia o dela mesma? Virgem santa podia ter dado em Bozofrenice! Prefiro o comuna formado na base de monje!
Eu adoro essas músicas até hoje. A amiga do Ruy é meio chata. As músicas são maravilhosas.
Muito boa e divertida, Ruy Castro. Mas eu gostava era daqueles boleros e samba canção de Eleanor de Paula e No Rancho Fundo. Qu tal?
Ah… que soberba, Ruy. Terminou pra cima como um bom fã hollywoodiano. Um baita espaço num belo periodico. Bora subir o sarrafo desse texto?
Ei Ruy, também tinha os "bailes da roça", aqueles arrasta-pés nos terreiros de café à luz de lampião. Um amigo italiano conta que estava dançando quando a dama perguntou: Gijo, o que é isso duro no seu bolso? Ele disse: É a binga, Rosa. Hum, mas tá com a tampa quente!
Procol Harum? O máximo. Essa amiga do colunista realmente....fraquinha! A whiter shade of Pale....o máximo!
Monk em 67 com uÃsque nacional só cortando os pulsos
Na minha cidadezinha era "brincadeira dançante", e a campeã era "There’s no more corn on the brazos", que entendiamos como uma musica romantica - ninguem sabia que se tratava de uma critica social sobre racismo, escravidão e o desaparecimento da agricultuda de subsistencia nos EUA.
Só pode ser desdém dos da Montenegro. Aliás, aquilo lá acabou fÃsica e musicalmente. Não sobrou nada, nem nostalgia. Vietnan também acabou. Enquanto isto, Bob Dylan recebe prêmios todo mês, Whiter Shade of Pale tem dezenas de gravações de gente renomada até hoje. Ruy, bola fora.
E com Monk não se brinca.
Como diria Glória Pires, não sou capaz de opinar...só nasci vários anos depois. Mas tão divertido quanto o texto são alguns comentários, de gente que provavelmente conserva uma ponta de dor-de-cotovelo e quem sabe até, algum mau hálito... :-)
Juventude não é desculpa para falta de conhecimento. E Glória Pires pagou mico.
Like a Rolling Stone só presta na voz de Mick Jagger.
Nunca levei "tabua".
Conheci essas "malas" das reuniões dançantes domingueiras. Sempre de nariz empinado, fugiam para o banheiro quando a gente delas se aproximava. Ingênuos, naquela época só achávamos que eram muito "metidas" mas hoje desconfiarÃamos que ficavam paquerando as outra gurias.
Estas músicas eram boas. mas realmente não eram para tocar em baile. se elas soubessem o que viria depois...
Posso te imaginar nas festas mais adultas, discutindo a guerra do Vietnã ao som do Monk.... Epistrophy ou Straight No Chaser. (Claudia F.)
Mal hálito não era exclusividade dos rapazes.
Assistam um vÃdeo de uma artista loira dançando esta música. Mudarão de opinião imediatamente
Ótimo texto! As melodias citadas são realmente uma chatice...ri muito. Grande Ruy Castro.
Meu primeiro contato com ''A Whiter Shade of Pale'' deve ter sido em alguma boate. Não podia faltar essa música no repertório, senão não seria uma boate autêntica. Mesmo assim não anulo nenhum mérito da música, apesar da letra muito confusa (parece que o autor estava numa viagem lisérgica intergalática quando a compôs).
Boas recordações
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