A guerra é um meio de enriquecimento para poucos e muito sofrimento para aqueles que estão ao seu alcance.

Acredito que diferentemente de muitos outros refugiados, a saída da maioria dos ucranianos é apenas temporária. Tão logo essa guerra insana acabe, o que não deve estar muito longe de ocorrer, eles certamente voltarão ao seu país, e possivelmente suas casas, aquelas que ainda estiverem de pé

Eu não consigo nem imaginar uma coisa dessas. Fechar o apartamento, e sair com pouco mais que a roupa do corpo para a Argentina por exemplo, sem conhecer ninguém por lá, nem saber como iria viver. Acho que além dos refugiados há os que ficam (a maioria) por não querer passar por esse 'rabo de foguete' como na letra do Aldir Blanc.

E você estava em Israel. Imagina se estivesse do outro lado, na Faixa de Gaza? Aí, minha cara, ia ver, ouvir e sentir direitinho o que é uma verdadeira guerra. E ela não acabou, não. Houve apenas uma pausa para a grande mídia se dedicar à Ucrânia.

Valeu a crítica ao (mau) jornalismo!

O artigo da Juliana Albuquerque expressa meus próprios sentimentos - e vivências, como filha de vítimas de uma das guerras mais trágicas da Europa do século xx.

Ao ler o artigo, fico imaginando o que sentiria a autora se fosse um palestina de Gaza, com o filho na escola bombardeada pelo exército de ocupação sionista

Excelente texto. Tudo que se escreve sobre guerras é muito triste e nos mostra o quanto precisamos evoluir como ser humano. E pensar que ao olharmos para o céu, para o Universo infinito, ou vermos as belas imagens do Huble revelando os segredos do Universo deparamos com a nossa insignificância diante dele. Mas mesmo assim o homem com seu grande Ego e vaidade só pensa em guerra!!! Vaidade, tudo é vaidade!!!

E é uma repetição, uma redundância, as mesmas situações se reproduzindo, como se não não fosse possível extrair lições da história: soldados mortos e feridos em batalhas, civis atingidos, refugiados longe de casa, violência sexual, a mudez dos que desceram ao inferno. Como diz a tradução brasileira do clássico de Erich Maria Remarque, "nada de novo no front": ela, a Grande Guerra, já seria a experiência do extremo a que se chegou.

Curioso como nas invasões e bombardeios dos EUA em vários países inclusive contra resoluções da ONU não houve nenhuma comoção com os refugiados como está havendo agora