Hélio Schwartsman > Serviço militar obrigatório é relíquia bárbara Voltar
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Serviço militar obrigatório era apenas para propangandear a ditadura militar no golpe de 1964. Usavam os recrutas para bater e espancar quem era contra os milicos parasitas. Puxar guarda em guaritas imundas fedendo a urina e ser alvo de atentados da militância. Lavar privadas. Fazem os conscritos acordar de madrugada para passar margarina nos pães e fever o leite para o cafe da manhã. Capir o mato. Escravos que no fim do serviço militar recebem um diploma de otário idiota pelos trabalhos feitos
Excelente artigo. Muito esclarecedor.
Como é bom ler um artigo desses. No meu tempo servi com asco, obrigado. Quem quiser fazer cri cri que vá por vontade própria.
Sejamos francos. O nosso exército é ridÃculo. Não servi,por excesso de contingente,mas jovem pobre, não arrumava emprego por ter que me ausentar,(nem sei quantas vezes) para ir lá e receber um carimbo.
Serviço militar obrigatório vem da mesma raiz do voto obrigatório. Autoritarismo. O governo manda, nós obedecemos. (Claudia F.)
Schwartsman confunde alhos com bugalhos. Em perÃodo de paz se pode e se deve discutir o SMO. No Brasil, quem conhece do tema, sabe que ele ajuda muito a jovens pobres na empregabilidade. Mas em perÃodo de guerra, SMO é indispensável, pois está em questão, queira-se ou não, a independência do Estado. A alternativa: mercenários. Mas eles são proibidos pelo Direito Internacional. Logo... SMO.
Mmmmm... TÃpica coisa que nunca me ocorreu estudar... Interessante não ser permitido o mercenário como a bucha primária do canhão: tudo se move - e não somente na guerra - por interesse econômico. Posso vender minha força de trabalho, mas um governo não pode, ao menos legitimamente, usar a minha força para a morte de outrem? Estranho, né? Contraditório em relação à s forças policiais internas, inclusive. Enfim, grato do esclarecimento, Marcus!
Olá Marcos. Então, as empresas que você refere não são de mercenários, mas de segurança. Complicou, né? Elas atuam após o conflito e fazem serviços de escolta, guarda, segurança patrimonial etc para as forças de ocupação, enquanto as forças armadas atuam diretamente no atos de guerra. O merceniarismo, pelo contrário, são pessoas ou grupos contratados para atuar nos atos de guerra, em substituição às forças armadas. Há uma lição bacana do Maquiavel: se vivem pelo soldo, quando ele acaba...
Uai, Marcus, são proibidos? E como ficam as companhias privadas norte-americanas, que prestam serviços ao governo? Sou mesmo ignorante no assunto, não há ironia alguma.
Fiz CPOR há muitos anos no RJ. A função principal, e muito útil, do serviço obrigatório era alimentar um sem número de pobres que não tinham o que comer. Comiam bem durante o serviço. Nosso serviço no CPOR era meramente burocrático, A maioria dos recrutas, vindos de todas as partes do paÃs, não tinha documentos.
Depende do paÃs, mas no nosso caso, a oferta de jovens dispostos a passar um ano de treinamento remunerado é bem maior que a demanda. Não há necessidade de serviço militar obrigatório.
Em fim alguma coisa de aproveitável do senhor Milton Friedmann. Pena que esta visão civilizatória só valesse para a grande irmã do norte. Ao sul do Rio Grande ele beijou a boca dos fardos chilenos, que implantavam seu modelito econômico. Custou, mas boa parte da população chilena questionou-o em 2019.
O serviço militar no Brasil, é faculdade para formar miliciano!
Há uma vantagem no serviço militar obrigatório, que vai na contra mão da rebeldia dos jovens geração nutela. Desrespeitam pais e professores, se acham no direito de fazer o que bem entendem sem dar satisfação a quem quer que seja, não se preocupam com o dia de amanhã, etc. Lá eles aprendem na marra um pouco de disciplina e respeito ao semelhante, que será bastante útil para seu futuro
Mmmm... A teoria não é má, Tersio, mas não parece estar funcionando...
O liberal colunista esqueceu-se de informar que a Escola de Chicago foi imposta em algumas ditaduras da América Latina. Fridman, o mentor dos denominados Chicago boys, avô dos Faria limers, esteve no Chile de Pinochet, onde a previdência virou sistema de capitalização que empobreceu os chilenos. Não à toa, quem andou por lá foi Guedes.
Algo de aproveitáveitável de Friedman. Mas no Chile ele amou os fardados, que propiciaram o seu experimento econômico.
Friedman
Concordo plenamente. Gasta -se muito dinheiro com está convocaçao anual inútil e irracional. O racional seria voluntariado. Se apresentaria muito mais gente do que o necessario. O processo de seleção seria muito mais simples e menos oneroso. O perigo do paÃs entrar num conflito externo é zero. Mas esperar alguma coisa racional partindo do governo é acreditar em milagres.
Ai, ai... Hélio, meu caro, se me permite uma pequena reorganização no tÃtulo de seu texto, creio que fica melhor assim: "Serviço obrigatório é relÃquia. Militar, bárbara." É um anacronismo falar em "serviço obrigatório", já que, digamos assim, não temos escravidão em vigor; quando militar, é uma barbaridade. Observar uma guerra tem sido um treco curiosamente surreal: tem mesmo gente se mantando. Outros, fugindo. Bombardeando estruturas fÃsicas, criando ruÃnas! É o fim do mundo.O civilizado, digo
Olha, excelente! Senti-me representado no artigo: tenho 22 anos e curso medicina numa Federal. Aos 18, quando passei no ENEM, por pouco os milicos não me obrigam a abandonar meu curso para passar um ano capinando lote. Na época foi um estresse imenso, e nutro até hoje profunda indignação por essa lei tão sórdida e antiética! Dentre as injustiças deste paÃs infeliz, essa é só mais uma.
Curioso isto. Não sei como está agora, mas na época em que eu me alistei, no século passado, diga-se de passagem, quem estava no curso de medicina (e creio farmácia e veterinária também), era dispensando enquanto estivesse cursando a faculdade e servia depois de se formar. Parece que os militares estão ficando cada vez mais sem noção.
Tive que trancar matricula num curso de engenharia porque o exercito nao abriu mao de me escravizar.
Opa...! Falou do Brasil, mas esqueceu de Israel. O nosso paÃs é bárbaro, né?
Sim, nosso paÃs é bárbaro. Dia quinze "comemora-se" os quatro anos do assassinato de Mariele Franco e de seu motorista. Barbaramente os mandantes continuam abençoados.
Israel vive em guerra meu filho. Ja o Brasil nao ve uma guerra ha quese 200 anos. Nao temos inimigos. Eh melhor ter um contingente menor de militares, mas que sejam profissionais. Nao esse bando de oficiais almofadinhas, servidos gratuitamente por milhares de recrutas escravos.
Servico militar no Brasil eh apenas fornecimento de mao de obra escrava para limpar, capinar, pintar, cozinhar e prestar servicos gratuitos para manter a boa vida dos oficiais das forcas armadas. Fui militar de carreira, sei o que eh isso. Recrutas no maximo treinam meia duzia de tiros. Passam a maior parte do tempo cuidando das casas dos oficiais, fazendo ordem unida, ou limpando os quarteis. Quase nao prestam servico algum a sociedade que os mantem.
Fui soldado de infantaria em 1991. Gastava-se a maior parte do tempo com guarda, faxina e ordem-unida, restando pouco tempo para o treinamento militar propriamente dito. Às vezes éramos dispensados mais cedo, pois não havia comida. Fui atirador de meu grupo de combate, apesar de ter efetuado apenas 20 tiros durante o treinamento, sem acertar nenhum no alvo. Talvez porque o fuzil de atirador era especial, com bipé e bem mais pesado, e ninguém queria carregar aquilo. Sobrou para mim.
Óbvio que um exército profissional é bem melhor, porém mesmo paÃses com recursos para um exército profissional, dependendo da dimensão da guerra, recorrerá aos conscritos. Israel é um bom exemplo, o serviço obrigatório é para todos e dura mais tempo.
Israel não serve de exemplo. É um paÃs em guerra permanente e eles adoram.
O exercito ucraniano é feito de espantalhos e tem como comandante um comediante. Hilário, para não dizer trágico.
O Zelenski, ao impedir a saida dos adultos, quer obrigá-los a ser combantentes. Êle quer ser um heroi às custas da desgraça dos ucranianos. Confiando na OTAN, sacrifica o seu pôvo.
Estamos acostumados a lÃderes tÃmidos, que fogem ao primeiro grito: Dom João VI, Dom Pedro I, Dom Pedro II, Deodoro João Goulart. Estranhamos quando Vargas se suicida. Quando Allende deixa-se bombardear no Palácio. Quando Zelensk diz o óbvio: preciso munição não carona.
E muitos bobocas pensam que esse cara é herói (e Putin é ditador asqueroso; sempre tem que dizer isso pq vem um bobalhão achando que estou apoiando Putin)
Nao só dos ucranianos! A depender dele o mundo se engajaria nessa guerra e sabemos no que isso daria.
Combatentes: na marra. É até ridÃculo combater um exêrcito com coquetéis molotov.
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