Opinião > A hora da reforma tributária Voltar
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Vão matar o hospedeiro. Esse é o grande problema que os endinheirados no Brasil estão com dificuldade para entender. Aumentando as desigualdades a tendência é criar um estado inseguro com alto potencial para o conflito. A ganância pelo lucro e o controle polÃtico exercido pelos super ricos já implementou um mecanismo de dÃvida pública que será impagável em pouco tempo. O articulista ainda usa a mesma frase ufanista do ministro Guedes de decretar a decolagem da economia a cada reforma. RidÃculo!
Interessante dar espaço para isso, e nem uma palavra sobre a escorchante tabela do IRPF pessoa fÃsica, que torna a tributação mais regressiva a cada ano, incidindo em percentual máximo para quem mal ganha para a subsistência, enquanto quem ganha milhões dispõe de saÃdas para pagar pouco.
Qualquer reforma tributária que não vise corrigir distorções no IRPF, tributação regressiva, isenções de IPVA para jatinhos, iates e helicópteros, não cumprirá a devida função social. Quando se diz que diversos setores sociais foram ouvidos para formulação da proposta, não quer dizer que sugestões populares que representam os interesses dos mais pobres tenham sido incorporadas. A gente sabe perfeitamente no que deu as reformas anteriores, trabalhista e previdenciária: precarização social!
Nada muda, além do nome dos impostos. Eles continuam iguais lá embaixo. Que tal uma correção automática da tabela do imposto de renda, para começar? Que tal proibir os estados de cobrar mais de dez por cento de ICMS sobre combustÃveis e energia?
A reforma do jeito que está parece ser boa para os empresários, mas é péssima para os contribuintes do IRPF. O STF não fez nada pra corrigir a tabela e a OAB nem lembra de cobrar dos homens de preto a análise do pedido que fez.
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