Mariliz Pereira Jorge > Bolsonaro e Arthur do Val são o retrato do homem médio brasileiro Voltar
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Infelizmente, esta é a realidade.
Eu fico horrorizado, Marilúcida, mas não com esses dois, que nem me importam: me horroriza a possibilidade de ser comparável a eles. Afinal , tenho muito de "médio" em mim, mas gostaria que não fosse justamente nessa Herda. "Mérdios", pode ser? Afasta-os um pouco da gente. Então, felizmente o filhinho da mamã tomou um tranco; mas foi votadÃssimo, fez carreira na barbárie. A gente só sai desse imbróglio se isso servir para levantar o sarrafo da escolha representativa. E de namorado, marido etc.
O ruim desse tipo de coluna é que recebe aplausos, mas acaba jogando algumas pessoas indecisas no colo do bolsonarismo. No fim, acaba contribuindo mais para o atraso.
Marcos, não digo que a pessoa vai passar só por causa da coluna, mas é que quanto mais confrontado com esse tipo de coluna, mais fácil virar isca pra esse pessoal que se apresenta como "alternativa" e vai caindo pro lado radical. Você não conhece ninguém que era "conservador light" e agora é devoto da seita? Essa estratégia não deu certo da outra vez, mas tem gente dobrando a aposta.
Entendi, Fernando, mas não tenho percepção semelhante.Não há quem não tenha dito uma grosseria ou coisa inadequada na vida adulta - ou, se há, minoria absoluta - mas o fato de tê-lo feito não o põe em pé de igualdade com o MamãeKguei, nem a Mariliz o afirma. Isso me parece bastante claro: eu, um boquirroto que posso me divertir com uma barbaridade ou trocadilho grosseiro, ao fazê-lo, não me igualo ao barbarozinho. Parece-me que, caso o fulano "vá pro outro lado", é porque o faria sozinho.
Vale lembrar que o youtuber que editava vÃdeos para criar uma narrativa falsa virou celebridade e foi considerado como uma opção polÃtica séria por milhões exatamente por explorar essa visão de que "o outro lado" nem sabe o que está sendo discutido, mas é contra a pessoa que não concorda. A coluna da Mariliz nem precisa ser editada de forma desonesta para servir de insumo para um novo "mamãe falei". Por isso que eu digo que ela acaba contribuindo para o atraso.
Não, Marcos, porque a coluna passa longe dos problemas que tornam os áudios do youtuber e polÃtico inaceitáveis, e mistura o fato com outros que, embora condenaveis, não são equivalentes à atitude do deputado, culminando numa generalização que incomodou muitos dos que comentaram. Somando isso ao tom da colunista, alguns acabam vendo nessa coluna a confirmação da proposição bolsonarista de que "no lado da Mariliz, querem acabar com você, você é culpado sem fazer nada, só por existir".
Por que estes "indecisos" iriam para o colo do bolsonarismo, Fernando? Porque o término da barbárie é uma ameaça para eles?
Concordo.
Escrever sob o apelo das emoções resulta em generalizações, muitas vezes pouco refletidas. Se a articulista quer que Bolsonaro e Arthur do Val sejam o retrato "médio" que revela na média como são os homens no Brasil, poderÃamos dizer que Michelle Bolsonaro e Damares Alves são o retrato da mulher "média" no Brasil? O jornalismo polÃtico apela a figuras que não nos representam, talvez com objetivos eleitorais num ano eleitoral. Talvez seja o momento de reler Nelson Rodrigues, nosso cronista maior.
Ninguém votou na Damares (pelo menos ainda) e nem na Michele. A comparação por aà já não se sustenta, e piora muito quando você compara a avaliação do governo e as intenções de voto por gênero. Quando a autora diz "médio" ela deixa de generalizar, porque "médio" é diferente de "todos".
Ótima colocação!
Vero, caro Mathias. Mas nem a misscheck nem a Doi Damares tiveram voto; melhor seria comparar com a Bia kicis e aquela moça ruiva bonita - que eu não se conformo de ser tão Bozofrênica, tristeza. Essas, foram escolhidas como representantes de uma pá de gente. Sei lá, melhor seria dizer que são "a média do pior", dá metade horrenda...
O gozado é que se não existisse MÃdia Social, não teria havido essa viajem nem o Deputado, o Presidente e muito provavelmente a própria "Guerra"
Não sei se é pequeno, médio ou longo, nos exemplos citados são pessoas brancas que tiveram acesso a uma educação razoável. Falta tocar no ponto central, nas desigualdades sociais que atinge todos, em especial a mulher negra, pobre e favelada. Vão imolar o Mamãe defequei, porque é necessário, mas irão continuar precarizando a vida das pessoas e não vão mudar o que realmente é necessário.
O "homem médio" a que se refere a articulista diz respeito ao comportamento social e historicamente presente na sociedade brasileira, e não ao famigerado conceito jurÃdico de "homem médio" do Direito Penal, que se trata de categoria dogmática frágil e estéril, dado que destituÃda de respaldo na realidade concreta.
Obrigado João, não tenho ideia do que seja "homem médio" no direito, mas sei que "a média", em si mesma, é uma abstração, ela não existe. Compõe-se a partir de coisas existentes na realidade, mas é um construto artificial descritivo, que deveria representar o grupo de que é composto, em algum grau. Aliás, quanto maior o grupo, mais a média é dele representativa, no limite do que possa sê-lo.
Texto cirúrgico! É exatamente disso que se trata o "homem médio" brasileiro. Grupinhos com "amigos" é lugar certo pra se dizer exatamente o que se pensa e o que se faz. A voz do Arthur é a voz de muitos (AINDA), infelizmente!
Preciso o seu comentário. Pegou na veia. O homem médio brasileiro é assim mesmo, grosso com as mulheres, acha que se trata-las com educação e respeito é sinal de fraqueza, submissão.
Então você se enquadra? Triste, não? Sua namorada sabe disso?
Nós, criminalistas, sempre criticamos essa ideia de "homem médio", como se fosse possÃvel definir a capacidade de compreensão que se espera do ser humano para entender que um ato é ilegal, ilÃcito, imoral, ou algo equivalente. A articulista não tem elementos cientÃficos para determinar o que seria o homem médio quanto ao respeito à s mulheres pela simples razão que nenhuma pesquisa foi feita nesse sentido. Apenas uma opinião sem base em dados.
Own seo criminalista, o cotidiano de uma mulher explicita esses 'dados' . Se passe por uma mulher e vá dar um rolé pela rua, de preferencia a noite e verás
“O machismo e o preconceito contra a mulher ainda são os principais motivos que atrapalham o empoderamento do sexo feminino nas empresas. Pesquisa do Data Popular aponta que 78% dos homens avaliam como normal a mulher parar de trabalhar para cuidar da famÃlia. Por outro lado, 54% do público masculino sente vergonha de outra pessoa do mesmo sexo que deixa o mercado formal para cuidar dos filhos e do lar”. (Correio Braziliense).
Â…em pesquisa realizada pela Skol com o IBOPE, foi descoberto que, em pleno 2017, o machismo é o preconceito mais praticado no PaÃs – e está presente no cotidiano de 99% dos brasileiros. Os dados são alarmantes. Das 2.002 pessoas ouvidas entre os dias 21 e 26 de setembro, o estudo revelou que apenas 17% dos brasileiros se declaram preconceituosos, mas 72% já fizeram pelo menos um comentário machista, homofóbico ou racista. Ou seja: 7 em cada 10 pessoas em território nacional.
Cara Flávia, não, não é necessário "ser mulher" pra compreender a barbárie. O Antônio está "confundindo" ciência com jornalismo e opinião. São três coisas distintas, assim como dizer que algo "não tem base em dados" é absolutamente impreciso: a questão é "em quais dados" algo se baseia. A experiência cotidiana fornece dados, por exemplo.
Certas coisas é preciso ser mulher para entender.
Antonio Carlos Germano Gomes. Muitas vezes o bom-senso define melhor uma situação do que a "análise cientÃfica".
Vincular o Homem Médio Brasileiro a posturas machistas, racistas e repugnantes é no mÃnimo falta da respeito ao Homem Médio Brasileiro, é Ativismo Feminista da Colunista. O Homem Médio respeita as mulheres, respeita as diferenças e adversidades. Repugnante é ofender o homem médio brasileiro vinculado- o as aberrações desses dois.
Desculpe Mateus, o comentário saiu fora de posição.
Mateus de Jesus Silva Silva. Você se sentiu ofendido porque é respeitoso com as mulheres. Tenho uma profissão e quase 80 anos de vida , constato no dia a dia a falta de respeito e educação dos homens em relação às mulheres. Ainda existe a preferência pelo sexo masculino quando da gravidez do primeiro filho, o filho homem ser o preferido como companheiro do pai, os ditados populares grosseiros como "prendam suas cabras que o meu bode está solto","só podia ser mulher"nas barbeiragens.
Exatamente. Por isso o Bozo sempre terá 30 porcento das intenções de voto.
Exatamente. Por isso as pesquisas de intenção de voto no Bozo não baixam de 30%...
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