Blogs Frederico Vasconcelos > Tribunal decide sobre doação de banqueiro a faculdade de direito Voltar
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Lima Barreto já retratou essa gente em "Os Bruzundangas". Lima Barreto retrata essa gente com maestria! Pior é que devem se achar espertos! São uns coitados!
Houve um trato, e a doação exigia a homenagem traduzida em placa de reconhecimento. Se foi frustrado, cabe devolução corrigida, e entendo cabÃveis os danos morais.
Quanta vaidade. A USP não deve devolver nada! O próprio banqueiro formou-se na universidade, nada mais justo que contribua para ela. Agora tem de sair dinheiro da universidade? Dinheiro que serve para toda a população (lembremos das vacinas) em direção às mãos de banqueiros torpes? Deus nos livre!
Até tela a óleo? Ele não quer uma estátua de mármore e uma pirâmide também?
Parece que a Usp pisou na bola, contratou tem que cumprir, o que é ainda mais exdrúxulo tratando-se da Faculdade de Direito. No entanto o episódio revela o caráter de nossa elite econômica, raramente faz doações e quando o faz exige reconhecimento explÃcito e compulsório.
Se aceitou a doação tem que cumprir o acordado. E que poder tem os alunos de questionar uma legÃtima decisão da administração da universidade.
Muita vaidade, a universidade não tem que devolver nada, já deu diploma gratuito para um banqueiro.
Minha opinião é que os alunos que não aprovaram a homenagem devolvam o dinheiro. Além de estudarem de graça ainda fazem troça.
Estudam de graça a custa do povo tendo condições mais privilegiadas do que quem banca seus estudos.
Estudam de graça sim. Todos deveriam estudar de graça! Ter acesso à educação não é privilégio, é direito, todos deveriam ter, mas nosso paÃs é vergonhoso. Quanto a homenagem, muita vaidade, até pintura a óleo?
E depois tem gente (de classe média baixa) que é contra a taxacao de grandes fortunas porque acha que vai lhe afetar. Todo mundo que tem 1 milhao de reais pra comprar uma placa tem que ser taxado.
Taxando a herança já seria um grande passo. Herdeiros eram a desigualdade sem nenhum mérito, como dizem os meritocratas.
Não leu a matéria mas opinou.
Caro Fernando Cândido. O valor de R$ 1 milhão era para as obras dos banheiros e construção de auditório, e nada mais justo do que colocar a placa com o nome do doador, como fazem os hospitais Albert Einstein e SÃrio Libanês em São Paulo. A taxação de grandes fortunas é outro assunto
Com a pouca informação que a matéria naturalmente traz, e nenhum conhecimento sobre os detalhes do processo, me parece que os herdeiros do Pedro Conde estão com a razão. Mas é uma boa oportunidade para ver quão realmente bons são os advogados que formam alguns dos mais auto-apreciados advogados do mercado.
Advogado não faz milagres.
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