Opinião > A ordem mundial em desequilíbrio Voltar

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  1. Carlos Pinheiro

    A ordem mundial está em desequilíbrio desde o final da Guerra Fria e o fim da URSS. A OTAN, sob a direção americana, cooptou nações do antigo bloco soviético e ampliou seus limites para intimidar a Rússia. Esta quer reunificar seu antigo Império. Henrique Kissinger, secretário de Estado de Nixon e Ford, sempre foi contra a entrada da Ucrânia na OTAN. Deu no que deu.

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  2. Said Ahmed

    John Mearsheimer diz que a aplicação de estado de emergência não é uma medida exclusiva de nações autoritárias e cita a suspensão de habeas corpus por Abraham Lincoln na guerra civil americana. Trump (que nem de longe se compara) quase chegou lá. Os países democráticos como EUA deveriam primeiro arrumar a casa antes de vender o peixe. Dezenas de milhões de pessoas em países democráticos vivem sob miséria e violência constante e se perguntam ''para que liberdade se vivemos como quase escravos?''.

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    1. Said Ahmed

      Este é ao meu ver o principal desafio. Sou democrata, não vejo alternativas viáveis fora dela. Mas se a casa não for arrumada, corre o risco de desabar. O artigo do professor é no fundo um artigo sobre desigualdades entre nações, uma entre muitas modalidades de desigualdades. Igualdade absoluta é utopia insana, desigualdade gritante é câncer em metástase, pequenas desigualdades são aceitáveis. Se querem vender o produto ''liberalismo democrático'', mostrem um bom protótipo, não isso que está ai.

  3. Gildasio Fernandes Dantas

    Ótimo artigo. A Europa e principalmente o Reino Unido são hipócritas depois de 20 anos aceitando os investimentos dos famosos oligarcas Russos sem questionamento agora querem demonizalos. E esse confisco de bens passou pelas instâncias jurídicas européias. Eu entendo que a pessoa física independente de sua simpatia ou não pelo Putin, não tem nenhuma responsabilidade pela decisão de estado de um país. Espero que a lei desses países funcionem adequadamente ou eles não são civilizados.

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  4. Said Ahmed

    É claro que EUA e seus aliados jamais serão sancionados como fizeram com a Rússia e outros países, por uma razão óbvia: eles são os donos das ferramentas. Isso provavelmente levará outros países não alinhados ao ocidente (e são muitos, várias dezenas) a desenvolverem ferramentas próprias para transações comerciais e financeiras. Em última análise, EUA e aliados podem se encontrarem alienados neste novo cenário onde muitas nações farão seus negócios em sistemas paralelos. Outro efeito possível...

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    1. Said Ahmed

      seria a retirada (preventiva) de investimentos nos EUA por parte de nações como China e Arábia Saudita em antecipação a possíveis e futuras sanções. Este efeito poderia iniciar a derrocada definitiva do império do dólar e levar uma penca de nações (nós inclusos) para um buraco sem fundo. Uma nova ordem virá, para o bem ou para o mal.

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