João Pereira Coutinho > 'Drive My Car', filme de Hamaguchi cotado ao Oscar, ecoa Tchékhov Voltar
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O mundo moderno, em busca do sucesso e da felicidade a qualquer preço, vem perdendo esse doce/amargo sentimento da perda das ilusões, e da necessidade do recomeço, apesar de tudo.
BelÃssimo texto, me deu mesmo vontade de ver o filme. Fico satisfeito em saber que a santa indignação moral do Coutinho com os russos com a invasão da Ucrânia não o levou ao extremo de muitos produtores culturais europeus que cancelaram peças, palestras sobre autores clássicos russos, cancelaram apresentações e carreiras de artistas russos etc. Um pequeno adendo: o trecho "As ilusões não são culpa dos outros" é essencialmente correto, mas como há "outros" nos vendendo ilusões irrealizáveis...
O texto me entreteve mais que o próprio filme: parado, monótono e longo demais. Não entendi o porquê de tanto elogio da crÃtica.
Kkkkkkkkkkkk só tem como rir mesmo. Você realmente está comparando o mestre da dramaturgia com esse diretorzinho? Com um comentário raso desses, não duvido... Se eu quisesse ter a experiência de Tchekhov, teria lido-o e não visto um longa de três horas. Agora não venha me dizer que a imitação superou a obra original!
toda a obra de Tchekov nao tem a açao externa como protagonista ; leia-o e voce talvez voce descubra ; se voce quer açao recorra a filmes da marvel
Que texto lindo, parabéns! Tão bom quando atingimos tal maturidade. Sem grandes expectativas nem ilusões. Mas também sabendo dar mais valor aos inúmeros pequenos prazeres que a vida nos proporciona. Nem sempre consigo e, às vezes, arrependimentos e más recordações vêm à mente. Mas a paz total só no cemitério mesmo.
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