Opinião > Putin revive a trama de 'Otelo' no século 21? Voltar

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  1. Carlos Pinheiro

    Em Ulysses, James Joyce definiu a História como um pesadelo do qual se tenta acordar. A realidade é muito complexa para ser reduzida à vilania de um invejoso. O comediante ucraniano gostou do papel de herói que a mídia forja. Esta que não evidencia as atrocidades ucranianas: decretação da lei marcial, imposição do serviço militar obrigatório dos dezoito aos sessenta, o apoio miliciano do grupo neo-nazista batalhão de Azov, o acorrentamento aos postes de saqueadores. A barbárie não tem lado.

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    1. Carlos Pinheiro

      Quem se diz religioso e defende a insanidade da disputa por interesses geopolíticos irracionais de ambos os lados, professa o credo na guerra e não na paz entre os homens. O povo ucraniano tem direito à liberdade. Zelenski não tem o direito de usá-los.

    2. Carlos Pinheiro

      A Rússia não pode violar o Direito internacional ao invadir a Ucrânia. Os EUA não podem também decretar sanções que têm de passar pela aprovação de uma assembleia geral pois também fere o Direito Internacional. A OTAN intimida países, após o final da guerra-fria, e não deveria provocar conflitos geopolíticos para impor interesses americanos. Não há certos nesta História, só erros.

    3. Carlos Pinheiro

      A sua argumentação de que meu posicionamento é favorável ao russo revela a primária passionalidade irracional que necessita estabelecer um lado como vilão e outro como herói. Não há nem um nem outro nessa guerra. Quando se defende a aliança com nazistas e acorrentamento aos postes de compatriotas, estamos diante da barbárie. E esta é injustificada. De ambos lados.

    4. WILHELM NORDMANN

      Você foi pago pela máuqina da propaganda estatal russa? Se seu país é atacado, é absolutamente básico obrigar os adultos a defesa, e não parece difícil por em prática no caso porque o povo ucraniano quer se defender. De fato, o regimento asov existe. Que ele está funcionando deve-se principalmente ao ataque russo que não deixou opção. Em números ele tem 0,3% do efetivo militar ucraniano. Não tem jeito, nesta história tem que ataca bem definido e tem vítima atacada.

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