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  1. JOSE LUIS PIRES DOS SANTOS

    Direito ao aborto quer dizer direito ao assassinato de um ser indefeso. É cômodo ver o feto como uma massa de carne indesejável. Somos seres humanos, mulher ou homem tem obrigações perante ao direito à vida.

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  2. Severo Pacelli

    A mulher deveria decidir essa questão, contudo o Estado ajudaria muito com políticas públicas que evitariam e ou amenizariam tal fato. Uma rede ampla e diversificada na saúde, este seria o papel do Estado que se diz laico para atender as mulheres, sofridas de abuso ou não. Com clareza e apoio, a mulher certamente decidiria o melhor prá ela e não para homens ou a sociedade vigente. Esse patriarcalismo religioso tudo dificulta, tudo condena. Nem Jesus aguenta.

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  3. Mauricio Rios Caputo

    Obsessão em eliminar nascituro. Deveria trata sexualidade de forma responsável, não como puro entretenimento inconsequente. Somos frutos da cultura e da natureza. A natureza determina com as suas leis.

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  4. Maria de Felipe Martinez

    A fúria patriarcal começou com a simples possibilidade da mulher poder controlar sua fertilidade, que dirá a interrupção da gravidez. Lembro que a igreja católica proibiu, há bastantes anos, a pílula anticoncepcional e ate condenou o uso da camisinha. Trata-se de algo muito arcaico e enraizado: a defesa do privilégio do pater famílias. Correto chamar isso de patriarcado.

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  5. Alexandre Pereira

    Generalizar classificações antagoniza a parcela masculina que apoia a causa, mesmo por que, há mulheres radicalmente contrárias ao aborto. Entendo que ricos (para esses tudo) abortam em clinicas de luxo, no Brasil ou no exterior, enquanto pobres (para esses a lei) são atendidos por açougueiros, tentam abortar por conta própria ou são obrigadas a ter filhos. Passou da hora de corrigir essa hipocrisia e conferir o mesmo grau de liberdade a todas.

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  6. Ernesto Pichler

    A minimização do sofrimento deve ser critério de civilização. Se a gestante está sofrendo por não querer ser mãe, deve ter todo o direito de abortar, até a 14ª semana de gestação, pois até essa fase o feto não é um ser humano, pois não tem alma, não tem sensibilidade. A alma só é formada a partir das sinapses entre neurônios, com a sensibilidade, depois da 14ª semana. Mas os crentes adoram o sofrimento, desde que seja dos outros.

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    1. Ernesto Pichler

      Caro Alexandre Pereira (tive um grande amigo com esse nome), a alma é a sensibilidade, que só existe com as sinapses, um fenômeno elétrico.

    2. Alexandre Pereira

      Como? Sem discutir sobre o mérito da questão do aborto, tens um almômetro, para saber quando a consciência começa? Que argumentação rasa.

  7. Paloma Fonseca

    Também tenho essa impressão, a de que muitos homens estão em pior situação ao rejeitarem os identitarismos ("isso não me diz respeito, quero ficar longe disso, é algo reducionista"), talvez por se sentirem desestabilizados com o questionamento do modelo de pensamento tradicional, associado em geral ao homem branco descendente de colonizadores, o dito "universal". Sem dúvida, a justiça social passa por um debate qualificado, que inclua as pautas identitárias.

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  8. Gaya Becker

    A fúria patriarcal nada mais é do que o abuso milenar que uma parcela significativa de homens impõe contra as mulheres. Essa parcela masculina trata a mulher como um animal semovente que pode ser usada como moeda de troca, pode ser seviciada, estuprada, morta e também deve se submeter à linha de montagem gerando filhos para engrossar as fileiras do poder engendrado por esses inomináveis.

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  9. Hercilio Silva

    Essa oposição de pautas foi inventada pelo identitarismo que coloca o mesmo na frente do social e nem admite juntar as coisas. Os movimentos sociais sempre disseram que a questão da identidade está dentro das lutas sociais. Os movimentos puramente identitaristas separaram isso. Chegam a afirmar que isso é superior à desigualdade social, quando as duas coisas são combinadas, uma afeta a outra. A desigualdade é maior a grupos específicos.

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  10. Felipe Araújo Braga

    Sinto vergonha do Brasil muitas vezes: quando uma criança de 13 anos era abusada pelo tio e Malafaia começou a xingar o médico que interrompeu a gravidez de assassino e disse que o abusador deveria ser castrado. Nem na Idade Média ouviriamos tamanhas selvageria. Malafaia deveria a muito ter sido preso por todos os males que diz.

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