Juliano, caríssimo, fui até ver se seu artigo sai no impresso. Não. Uma lástima! Cara, adorei seus textos, um facho alumiativo de sutilezas que escapam ao lugar comum. Eu, já gostei do Henrique, um Pastor maiúsculo. Outro, com quem trombei de leve, mas que continuei a olhar e a vê-lo como uma referência no neopentecostalismo de estofo, é o paulistano Ariovaldo Ramos. Olhe, este seu artigo, vou marcá-lo como referência, ainda vou saber bem mais sobre esse cabra. Com uns negos desse, dá jogo.

O pessoal deveria conhecer as Sagradas Escrituras. Essa gente se imiscui, em nome da bíblia(minúsculo de propósito), no útero das mulheres, nos amores dos homossexuais(o amor é lindo!) e se cala quanto a Palavra dita por Cristo em Mateus vinte e dois vinte e um. Conhece as Sagradas Escrituras só no que interessa, só no preconceito. Na hora que os ditos religiosos forem contra a imunidade tributária para igrejas e seitas, passarei a respeitar . Até lá, digo: o deus dessa gente é: God of Money!

Se mesmo a igreja católica, que tem uma hierarquia formal, teve a 'teologia da libertação' como uma espécie de dissidência, até demorou para surgirem lideranças semelhantes entre os protestantes. Afinal é um nicho de mercado de fiéis em potencial.

Como compreender, que para os evangélicos, um pastor progressista, não é considerado evangélico por defender a legalização do aborto e da maconha (contra a vida?), e o pior político da história do país, amante de armas e da morte, extremamente corrupto e que usa o MEC como balcão de negócios para pastores, seja considerado um deles? A teoria dos milhões de zumbis seguidores do rei do telegram faz mais sentido.

Que evangélico nada, eles não são evangélicos coisa nenhuma, pelo amor de Deus, Bolsonaro não é evangélico, ele usa a palavra evangélico junto com sua turma de corruptos, pq quer o voto das igrejas e nada mais usa os evangélicos, olha as atitudes do Bolsonaro desde quando ele era deputado, abra a caixa preta do ministério da economia que vocês vão ver o que é favorecimento é só ver que ele governa pras elites, com Bolsonaro a maior e a pior crise financeira no bolso do povo brasileiro explorando

O Henrique não é pastor, é inovador, revolucionário dentro da igreja ultra moralista (todas são). Ele interpreta a Bíblia com a liberdade de um pensante que não se curva à hipocrisia de qualquer espécie. Tomara que não se curve também às politicagens de qualquer espécie, direitas ou esquerdas.

Eu fico com a Tese do "Pai Joaquim", Preto Velho supimpa, que diz que certas discussões, como essa só são resolvidas na Mesa de Negociações entre o Rei do Norte e o Rei do Sul com seus Cavaleiros do Apocalipse. Por aqui na nossa Terrinha o que está valendo nesse momento é a tese: "A Paz do Brasil é a Corrupção?"

Parabéns Juliano por ser ponta de lança nessa batalha por dismitifica os crentes, o Pastor Henrique Vieiras vem em outra frente dessa luta, só nesse debate está posto, já é uma grande vitória.

Conhecia o pastor Henrique e o admiro por sua coragem e determinação. Bem-vindo ao mundo que necessita tanto de verdadeira fé para combater falsos Messias, a hipocrisia e a ganância que escraviza os mais vulneráveis.

Viva, Pastor Henrique!

A história de Jesus Cristo, que não era cristão, criticou os judeus, pregava o amor, respeito e a paz sempre me atraiu. Mas a doutrina das religiões que contam a narrativa do Messias, por perspectivas míopes, subjetivas, preconceituosas, machistas e intolerantes me afastaram. Sou umbandista, entretanto, ouvir Henrique falar, me faz refletir e repensar alguns posicionamentos sobre o evangelho.

Gostei

Excelente, não conhecia, obrigado!

Tenho a maior admiraçao pelo pastor henrique vieira, sua missao e atuaçao. É um verdadeiro cristao, acolhedor, amoroso, que prega o bem. Uma mente aberta no meio de tanta mediocridade evangelica.

Desculpem, mas me parece que Lutero teve atitudes tremendamente reacionárias, além das que podem ser vistas como renovadoras diante de uma Igreja tirânica. Abandonou camponeses à própria sorte quando eles se revoltaram contra seus senhores - e estes massacraram os camponeses. Henrique, ao que tudo indica, é um contraponto não só dos evangélicos conservadores mas do próprio Lutero, e ainda bem que é assim.

Esse protestantismo tardio, corrupto e amante de tudo aquilo pelo que Lutero tinha ojeriza levará o Brasil a aprofundar sua desgraça.

Precisamos de muitos Henriques para tirar os evangélicos dessa armadilha bolsonarista que prega o anticristianismo disfarçado de coisas do bem.