Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Julio Cesar de Siqueira Barros

    Infelizmente o espaço que a Folha dá aos comentários é asfixiosamente curto! Então, mais do que isso, apenas em algum fórum adequado. Mas agradeço ao artigo e comentários de Luciano. Abraços, Julio Siqueira.

    Responda
    1. Manuel de Sousa

      Claro que, por enquanto, a existência ou não do livre-arbítrio não tem resposta definitiva. Mas: 1. Se uma ação é deflagrada por um processo inconsciente, onde está o livre-arbítrio? 2. “… o cérebro cria tanto a ação como o pensamento…”, mas a decisão de agir obviamente precede a ação; por sua vez, processos neuronais têm que preceder a decisão, a menos que admitamos e existência de “decisões” desencarnadas”. 3. Donde o colunista propõe a existência de “livre-arbítrio inconsciente, um oxímoro

  2. Julio Cesar de Siqueira Barros

    "Quanto ao experimento de Patel, ficou claro a cognição influenciado um neurônio -não correlacionado às funções motoras, nem de sensibilidade.". Então, Luciano, esse é o mais grave problema, muitíssimo maior do que os erros metodológicos. Cognição (pensamento), consciência (qualia), livre arbítrio. Tudo junto em reflexões mal articuladas e mal refletidas, inclusive pelo próprio Libet. Ninguém jamais disse que não havia uma cognição deflagrando as ações estudadas por Libet. Apenas inconsciência.

    Responda
  3. Julio Cesar de Siqueira Barros

    Olá Luciano, algumas reflexões sobre o seu comentário. Sobre os experimentos de Libet, você disse "Já está liquidado, falhas metodológicas são imensas.". Confesso que estou uns dez anos (no mínimo) enferrujado quanto a essas questões, mas... custa-me crer na sua afirmação (vou ler). E o relato de Claxton já é suficiente para detonar com o livre arbítrio para sempre, ponto. Sim, devem haver falhas metodológicas graves em Libet. E outras além disso (lógicas também). Mas o livre arbítrio já era.

    Responda
  4. Humberto Castro Lima

    Discussão deliciosa de um tema interessantíssimo. Concordo com o autor da coluna que o experimento de Libet tem falhas metodológicas. Mas a conclusão do autor do de que o livre arbítrio existe é absolutamente anticientífica e superficial. Nenhum dos artigos que ele cita provam que o “livre arbítrio” exista. Há muitas evidências que demonstram que temos pouco controle de forma consciente sobre nossas ações. Recomendo Rápido e Devagar de Daniel Kahneman.

    Responda
  5. Julio Cesar de Siqueira Barros

    [finalizando]. Já quanto à "cereja do bolo", ela não acrescenta nada. É um experimento igual a qualquer outro do tipo, em essência (apesar de mirar em um único neurônio, é igual a você controlar o... braço inteiro ao escrever!). Dê uma olhada no artigo "Whodunnit? Unpicking the ‘seems’ of free will", de Guy Claxton (Journal of Consciousness Studies, Volume 6, Numbers 8-9, 1 August 1999, pp. 99-113(15)). Assustador.

    Responda
  6. Julio Cesar de Siqueira Barros

    Apenas para finalizar, e sinalizar...: existem dois tipos de "livre arbítrio". Eu os chamo de "forte" e "fraco". Os experimentos de Libet (ou os desse pesquisador mais recente citado) dão subsídios ao entendimento do livre arbítrio no sentido *fraco*. É o livre arbítrio que interessa no dia a dia, que interessa ao sistema judiciário, etc. No sentido *forte*, a questão interessa aos fundamentos da ciência e à filosofia. E... não existe livre arbítrio. Porém... é melhor acreditarmos que existe...

    Responda
  7. Julio Cesar de Siqueira Barros

    [continuando] enfim, eu desconhecia esse dado que você apresenta ao dizer que, agora, os cientistas descobriram que "a intenção de se mover surge antes da atividade neural". Acho estranho e suspeito... Mas vou tentar dar uma olhada. Os questionamentos ao livre arbítrio são coisas muito sérias, tanto a nível filosófico e científico como a nível existencial e prático (do dia a dia). Não deboche deles. Tente entender mais a fundo as verdadeiras motivações por trás disso. Abraços, Julio Siqueira.

    Responda
  8. Julio Cesar de Siqueira Barros

    Prezado Luciano, artigo muito falho... Bem, iniciando de onde parei. Libet apresentou a ideia de que, ainda que talvez inexista o livre arbítrio (free will), talvez exista a livre negação (free won't). Ok. E... na época questionaram, naturalmente, se também esse free won't não seria precedido por... um pensamento inconsciente (e, automático, e, involuntário, e sem livre arbítrio). O dado que você acrescenta depois, que, agora, os cientistas descobriram que [continuo depois...]

    Responda
    1. LUCIANO MAGALHAES MELO

      O experimento de Libet deve ser discutido apenas por ser famoso, uma peça histórica que influenciou e influencia (mera inércia de pensamento). Já está liquidado, suas falhas metodológicas são imensas. Hoje a pesquisa de Libet é considerada inútil para provar qualquer coisa. Quanto ao experimento de Patel, ficou claro a cognição influenciado um neurônio -não correlacionado às funções motoras, nem de sensibilidade. Todas as referências para meus argumentos estão na coluna.

  9. José Cardoso

    Acho que na esmagadora maioria dos nossos atos rotineiros, a consciência não desempenha um papel relevante, e nesse sentido não 'escolhemos'. Por exemplo, trancar a porta após sair de casa, ou fechar a torneira após regar as plantas. Podemos estar absortos pensando em outras coisas ou conversando com alguém enquanto executamos mecanicamente esses atos.

    Responda
  10. Vladimir Micheletti

    Leia, por favor, O Conceito de Tecnologia do Álv. V. Pinto. Por favor.

    Responda
  11. marcelo duarte

    péssimas conclusões filosóficas fazem parte da história de bons (e ruins) experimentos científicos.

    Responda
  12. Danilo Gomes

    Albert Einstein deixou muito claro que pasaado, presente e futuro já estão determinados em seus estudos sobre as características da 4° dimensão, ou seja, o livre-arbítrio definitivamente não existe, já está tudo escrito

    Responda
    1. marcelo duarte

      isso é alguma pegadinha?

  13. Raul Deodato Moura

    Não sou neurocientista mas tenho plena consciência de que, grande parte da minha vida foi definida pelas escolhas voluntárias que coloquei em prática.

    Responda