Latinoamérica21 > A crise da Ucrânia e o pesadelo ocidental Voltar
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China e Rússia são paÃses importantes e que não chegaram a ser ocupados militarmente, como o Japão e praticamente toda a Europa. Assim, são grandes potências que não fazem parte da hegemonia anglo-americana. Mas cada um tem sua agenda, e as alianças serão sempre temporárias e circunstanciais. O Putin foi paciente e recuperou muito do prestÃgio russo nos últimos 20 anos, mas parece ter errado feio na atual invasão.
A Terra do coração é onde a alma encarna para evoluir e resgatar carma. No passado os seres humanos sabiam disso, mas foram se afastando do significado da vida, e atualmente só uma minoria sabe disso. O querer da alma, via cerebelo, deveria mover o raciocÃnio lúcido, mas o intelecto foi assumindo essa atividade gerando o raciocÃnio frio e cobiçoso, causador de caos e miséria. Fala-se da fragmentação, da enxurrada de informações. A aceleração das consequências está provocando o apagão mental.
Visão realista. Até aqui, quase todo império foi talassocrático. Lembrando EUA com suas muitas bases militares espalhadas por todos os cantos do mundo. Porém, o que sustenta a talassocracia hoje é o petróleo, que movimenta enormes frotas civis e militares, além dos poderes aéreo e térreo. Um dia o petróleo acaba, e então virá outra era completamente diferente. Pode ser que o comércio internacional ainda continue predominante por via marÃtma como é hoje, com frotas movidas por energia nuclear.
Há outras opções, como a navegação pelo polo norte, que se torna viável se houver o derretimento perene da calota polar (por mais absurdo que soe). Isso favorece a Rússia e favorece a China. Mas criará eventuais conflitos, principalmente com EUA, Canadá e Dinamarca (Groenlândia). A iniciativa cinturão e rota aposta tanto no transporte marÃtimo como no terrestre. Isso é enigmático, pois sinaliza uma importância crescente no transporte terrestre, talvez antevendo o declÃnio do transporte marÃtimo.
A China corteja a Nicarágua e a Tailandia no sentido de construção de canais para passagem de navios. Nicarágua nem tanto, pois a China usa o Panamá. Talvez a proposta seja uma alfinetada, caso o Panamá crie dificuldades. Um canal no Istmo de Kra, na Tailandia, é uma iniciativa mais pujante e de acordo com a geopolÃtica chinesa para contornar o estreito de Malaca e outros obstáculos no mar do sul da China. A parceria com o Pakistão e o uso do porto de Gwadar é outra iniciativa importante.
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