Hélio Schwartsman > Cálculo de probabilidades esconde sutil discussão filosófica Voltar
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Caro filósofo, há que se considerar , na hermenêutica, tudo depende do espaço de amostragem. Se ele tender ao infinito, ou para um número tão grande quanto se queira (o famoso Siqueirao) a integral resultante aponta para a dita sutil filosófica. No entanto nosso sábio geometra , o Bozo, provou por absurdo(e bota absurdo nisso!) Que nada está dado. E tudo pode ser tomado.data vênia e data folha, amém
Muito empolado. Sabichao , seja mais direto. Como diria Millôr, pra saber se essa beleza eh calipigia ou estetopigia , so mesmo tirando-lhe a calcigia. Afinal ejeta ou não ejeta o Bozo do cockpit ?! O resto a gente vê depois.
Clayton diz que os sintomas que a ideia de probabilidade como frequência é falha está nos fracassos das replicações. Na medicina 59%, na psicologia 36%, nas ciências sociais 62% e na economia 62%. Ele diz que podemos usar probabilidade como Cox, em vez de frequência, como raciocÃnio plausÃvel. Que improvável não é incompatÃvel. Que toda probabilidade é condicional, epistêmica e subjetiva. E para não termos receio de usar "prior probabilities" ( probabilidades iniciais).Muita discussão futura
Ah meu Deus, como gostaria de saber opinar com seriedade, nada entendo disso. Na minha ignorância acho que em muitos casos, fazemos previsões para tentar controlar o acaso. O que em repetidas vezes , caminhamos a esmo.
Uma caracterÃstica interessante da probabilidade é a dificuldade da nossa percepção em lidar com grandes números. Como é possÃvel que quase toda semana alguém ganhe na megasena e nunca seja eu? Só pode ser alguma trapaça... De forma semelhante, como alguém nasce pobre e fica rico se isso não acontece comigo nem com gente que conheço. Só pode ter roubado...
Creio que a inferência bayesiana aplicada ao clima traria problemas. O esquema bayesiano requer que seja significativo falar em probabilidade de proposições empÃricas "a chance de chuva " é 30 % dentro de teorias contrárias à teoria cuja probabilidade está sendo computada. Uma teoria que fala que a chance não é 30%. O esquema de bayesiano se defronta com a dificuldade de estabelecer o que é confirmatório e o que é desconfirmatório. Se eu partir de a chance é 30%, isso é confirmatório ou não?
Há 1 simbiose entre a ciência e sua filosofia. Há filosofias da ciência convincentes e não convincentes. Muitos se apegam à ciência da sua época para decidir entre elas. Creio que devemos estudar a teoria da probabilidade aplicada à inferência cientÃfica estudando Bernoulli. Bayes diz que teorias não rivais e não equivalentes com as mesmas instâncias positivas não são confirmadas por aquelas instâncias. Se 2 teorias começam com diferentes probabilidades iniciais as posteriores serão diferentes.
Hélio , isso é uma ode privada a falácia .
Com a privada estou de acordo.
Questão muito importante essa, sobre o frequentismo vs bayesianismo na EstatÃstica. Importante e difÃcil. Fiquei com dúvidas se esse livro seria realmente bom para ajudar nessa questão. Mas valeu a dica. Vou ficar de olho!
Alguns analistas da Folha argumentam sempre fundamentando suas ideias com as de algum autor americano. De Schwartsman a Narloch, a práxis retórica é a da ostentação bibliográfica com pretenso verniz intelectual refinado e superior. O beneplácito de um pensamento estrangeiro parece conferir ao discurso o estatuto de verdade que os tupiniquins iletrados invejam.
Caro Carlos, não há que se nagar que nóis gosta duma tutela intelequituár forasteira. Mas eu sinto, muito embora possa estar desatualizado, que discussões como essa são pouco feitas por aqui. Nossos acadêmicos são premidos pelo publicacionismo, em paralelo à burocracia de secretariado, inacreditavelmente assumida como tarefa acadêmica. É brutal. Pouca gente como o Marcelo Vianna, do impa, escreve pra reflexão mais ampla. Há muita coisa profunda e de alta qualidade, mas especÃfica e incompreensÃv
Hahaha, pô Hélio, como bom consequencialista, você devia se conter e não publicar este artigo: vai ter Bozolóide usando-o como argumento anti-cientÃfico! Hahahah! Cara, fiquei instigado: e como será que esse fulano considera o "intervalo de confiança", a probabilidade de que um resultado, mesmo "correto", se deva ao acaso e não à (s) variável(eis) em estudo? Mas falá procê, mano Schwartzman, mais pobremático pra ciência é nego simplesmente ignorar os pressupostos das provas estatÃsticas (cont.)
Oi Marcos, acredito que voce saiba que essa questão do frequentismo vs bayesianismo é um ponto muito sério e importante na EstatÃstica atual (por atual quero dizer: pelo menos nos últimos 40 anos!).
(continuação)... estatÃsticas, como a distribuição normal de seus dados - a "curva do sino" - ao usá-la pra analisar seus dados. É comum que neguinho cometa erros "de operação" por desconsiderar sutilezas implÃcitas nas provas que emprega. Ou que, por "imperÃcia" inferencial, diga, sobre a mera constatação de que "3O% dos acidentes automobilisticos são causados pelo álcool" que, ora, perigoso é dirigir sóbrio: em 7O% dos acidentes, o motorista estava careta! EstatÃstica é faca de muitos legumes!
Muitos pensamentos e pouca informação jornalÃstica.
Acho que a previsão de tempo não é feita assim. O meteorologista afirma o que espera que aconteça e anuncia uma probabilidade de acerto. "Daqui a cinco dias vai chover, com uma probabilidade de 70 % de acerto"; esse número é um limiar para previsão útil. Imagine se ele dissesse qualquer coisa com probabilidade de acerto 50 %? Não seria útil obviamente! ... Eu apostaria 7 moedas contra 3 que no dia 01/01/2100 vai chover. Provavelmente venceria a aposta, mas não seria uma previsão meteorológica.
Como vc pode observar, temos aqui numa das respostas a vc um meteorologista de renome internacional, que passou a régua na questão do forecast. Bom , tem uma vantagem, não precisaremos mais gastar com super computadores.
Décio, prezado, sua consideração passa muito próxima do que eu mencionei acima como minha curiosidade, o "intervalo de confiança". Uma boa estatÃstica, é boa para um certo uso: se choverá ou não, pode ter um certo nÃvel de incerteza ou erro; quando falamos de ingerir um medicamento, esse nÃvel de incerteza tem que ser brutalmente menor, ou neguinho começa a morrer por conta da substância. Agora, o que o Galdino aponta, abaixo, é fruto do baixo volume de dados coletados e supercomputadores caÃdos
Na previsão do tempo, a maior probabilidade de acerto não ultrapassa 48 horas .
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