Opinião > A pobreza do liberalismo brasileiro Voltar
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Sem dúvida, uma das maiores dificuldades do diálogo respeitoso e produtivo é o problema da ambiguidade palavras. Seria muito saudável e prazeroso se nos diálogos se cada um se preocupasse em saber se o outro, seu interlocutor, está entendendo expressões (palavras) ditas com o mesmo significado. Uma obviedade em qualquer comunicação, infelizmente é ignorada frequentemente.
As palavras tem seu significado modificado com os acontecimentos históricos. Nos EUA por exemplo, onde o fascismo e o comunismo nunca foram ameaças sérias, a palavra continua mais ou menos com o sentido do século 19. Já na Europa, principalmente no continente, passou a ser o oposto do totalitarismo, o que no pós guerra era o socialismo, que tinha razoável força polÃtica na França e Itália por exemplo. Talvez por isso, liberal passou a nomear aqueles (raros) pensadores fora do rebanho socialista.
O Liberalismo é muito deturpado: figuras como Narloch, João Dória, Zema, o MBL, Daniel José, etc. são deploráveis. Demonstram uma insensibilidade social muito grande e desprezo pela preservação ambiental. Eu me identifico com o Liberalismo muito mais do que com a Esquerda. Porém, os liberais brasileiros estão mais interessados em acumular dinheiro e privilégios do que em liberdade e oportunidades iguais!
Muito bom. Eu me identifico com a o liberalismo e com a esquerda.
Me divirto discutindo com amigas e amigos ditos liberais, que são contrários a todo tipo de liberdade individual, que não afeta em nada a vida dos outros (liberais que acham que a maconha deve ser proibida). Sei que são apenas conservadoras ricas, que gostam da palavra liberal. Mas nem sempre sabem o quanto são ridÃculas.
Ou seja, não há verdadeiros liberais no Brasil. O liberal na economia é conservador nos costumes é só um reacionário
o problema está em que no brasil não há incentivo à leitura. muita coisa dita por professores e pseudointelectuais não é checada. não é um problema só dos liberais ou dos marxistas, mas um problema generalizado. aqui seguimos aquela máxima do genesis: não comerás do fruto do conhecimento.
Concordo com o autor e também com os colegas que comentaram antes. Mas parece que o buraco é mais em baixo: esta pobreza liberal não é exclusividade brasileira ou latino americana, ela está em toda parte em maior ou menor grau. Se continuar regredindo, no limite o liberalismo pode perder sua essência por completo. Liberdades são mais ou menos distribuidas conforme a renda de cada um. A distorção causada por desigualdades crescentes desvirtua o liberalismo, e sua sobrevivência depende de reforma.
Pois Zé, seu Rodrigo, toda a dimensão da complexidade do liberalismo não será apreciada, nem lendo, nem vendo agir o "liberal-padrao" Brazuca, nemfú. Porque se Melchiores poucos há na academia, são uma ficção no mercado: só há gaviões, hienas, gafanhotos, todos vorazes - as exceções, contam-se nos dedos. Ora, o garoto, em sua vida cotidiana, só sifú, vÃtima do instinto fagocitário dessa farsa liberalóide; o pior nem é isso, é não ter a possibilidade de boa aprendizagem vicária. Cadê exemplo?
Perfeito como sempre
Perfeito. E, como dizia alguém: no BR não temos direita, temos somente atrasados.
Bem, caro Antônio, agora o atrasado *selvagem* se popularizou, um pouco pior do que o original. Não se pode dizer que, com a Bozofrenia, nada avançou: a profundidade da fossa aumentou.
A função do Estado eleito é promover o equilÃbrio entre o capital e o trabalho e assistir seus combalidos. Qualquer coisa diferente disso é ditadura, seja do capital, seja do proletariado. Não existe Estado inchado ou enxuto, existe Estado desvirtuado ou eficiente , independente do tamanho. Estas polÃticas são regras, não são ideologias, todo o resto é retórica de turno
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