Luiz Felipe Pondé > Digitalização radical dos bancos transformou o cliente em indesejável Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Precisamos de mais crÃticas assim. Necessitamos falar mais sobre o nosso cotidiano, sobre a 'vida dura' que fica pior a cada mês...
Grande Pondé. É tudo isso que você falou. A tecnologia está ai, mas está faltando ser humano especializado para desenvolver um serviço que contemple a todos de forma fácil e eficiente. Enrolão tem aos montes. Afinal o sistema computacional foi desenvolvido para facilitar a vida do ser humano e não para complicar. E viva os ultrapassados.
Grande Pondé. É tudo isso que você falou. A tecnologia está ai, mas está faltando ser humano especializado para desenvolver um serviço que contemple a todos de forma fácil e eficiente. Enrolão tem aos montes. Afinal o sistema computacional foi desenvolvido para facilitar a vido do ser humano, não para complicar. E viva os ultrapassados.
Colunista mais chorão e rancoroso impossÃvel. Quando se questiona o capitalismo por um mundo melhor, critica dizendo que não há mundo melhor a criar; quando os capitalistas o mandam se virar, resmunga que não lhe deram atenção.
01) o que mais tenho visto aqui na Folha, são colunistas rancorosos e monotemáticos; 02) Pondé, a meu ver, é meio realista, meio pessimista, um cético. Sobre a coluna, de fato, para os mais velhos, essa coisa de tudo virtual, é meio estressante; novecentas e noventa e nove senhas para o dia-a-dia é de lascar, mas não é o único mal dessa era digital. As pessoas não sabem e não querem mais conversar. Enfim, está tudo meio estranho... (por Maria José)
Será que o Pondé teve cartão clonado ou algo assim? De um modo geral prefiro a situação atual que as filas para pagar contas do passado. Se essa era a 'interação humana', prefiro a desumanidade atual.
As filas do passado passavam pelo pequeno número de empregados e uma quantidade expressiva de guichês sem ninguém para atender. Sempre foi assim. A indústria bancária foi a que mais demitiu nos últimos 30 anos.
Meu caro Pondé, vc. acertou em cheio. Neste mundo de hoje, confuso, desigual , injusto e otras cositas a más, os humanos tornam-se dispensáveis, diante das cruéis e reevolucionárias tecnologias aplicadas. Sinto falta de falar com "humanos". Enfim, nós os idosos, que vivemos em outra época, temos um desafio: um nos adaptamos, ou soçobramos.
Impecável. Mais realista impossÃvel. Se alguém tem alguma dúvida que olhe as filas nas lotéricas. Idosos e gente humilde, principalmente, ficam horas nas filas das lotéricas e não é para jogar, é para fazer operações que antes eram atendidas por bancos como recebimento de contas. Parabéns Pondé.
Por mim o banco tanto faz, o que importa é ter ou não ter dinheiro. Entendo que muitas atividades precisam de relacionamento constante, diário, com bancos. Aà é esperar passar pelo último robô até chegar ao atendimento, na fila digital.
Está ficando ruim, principalmente para os mais velhos! A tal modernidade, pode está nos levando pro fim!
CertÃssimo. Disse tudo..
Pode ser só coincidência, mas tem uma reportagem muito parecida com essa no The new York times.
Pô, malemá tenho tempo pra ler os meus e-mails...
Parabéns pelo tema abordado. Antigamente tÃnhamos 10 caixas e um gerente de investimentos. Hoje temos um caixa e 10 gerentes de investimentos. Outro dia retirei dinheiro de um fundo de investimento para compra de um imóvel. Minha gerente me olhou, quase chorando e me perguntou se não iria aplicar mais dinheiro, do contrário a performance dela iria ser prejudicada. Juro, que na hora fiquei na dúvida quem era efetivamente o cliente, eu ou ela.
Boa ! Bom exemplo que eu desconfiava, mas desconhecia. Só conhecia o telefonema do gerente ou um de seus auxiliares oferecendo a Capitalização !!! Ou então a tradicional ligação lembrando que temos disponÃveis valores para empréstimo que também é algo que contam pontos para o Gerente e a Agência. Ou seja, é banking no digital, mas para a carteira de investimentos é o banco mesmo !!! Com direito a ligações insistentes dos funcionários.
Artigo excelente, obrigada ao sr. Luiz Felipe Pondé: a semana passada tive que pedir um número ao banco para fazer uma transação e isso levou cerca de cinco dias e diversos telefonemas. Fui a outro banco pedir um talão de cheque e a pessoa que me atendeu disse "ninguem usa mais cheques".Até parece que estão nos fazendo um favor.
Por tudo isto e muito mais é que me especializei em processar bancos, ops, em Direito Bancário.
Tamutudufu...
E banco enxerga algum cliente como humano? Bertold Bretch fazia a seguinte pergunta: O que é um roubo a banco perto de um banco?
Boa! Respondendo à pergunta de Bretch: ladrão roubando ladrão, merecedor de 100 anos de perdão... (por Maria José)
IA qdo sai uma vÃrgula fora do padrão, você cai em um loop eterno e nunca acha alguém para resolver. E não é só banco, operadoras de celular e internet também. E são adeptos das gravações "simpáticas" : " olá! Que bom ter você aqui! Um minutinho que já resgato seu contrato". E ai vc tem q digitar seu CPF, eu, data de nascimento e quando finalmente acha alguém para falar, tem q repetir tudo de novo pq o sistema tal inteligente não guarda nada. Tem q ter paciência de elefante!
Raramente concordo com o Ponde, mas dessa vez ele acertou em cheio. Realmente é um dos piores atendimentos.
Concordo plenamente!
Na mosca Pondé, por isso mesmo que há tantos golpes nos velhinhos. O bandido explora o ponto falho do banco e trata bem a vÃtima que, surpresa ela até se empolga, acreditando que o banco se humanizou e enfim lhe deu atenção!
Golpes principalmente por parte dos próprios maus funcionários que percebendo que o cliente é idoso e ou que não sabe usar bem a internet e o smartfone são presas fáceis.
Perfeito.
Kkkk Tudo verdade. Dia de pagamento de aposentados em agências de regiões centrais é um exemplo do quão indesejáveis são os clientes, sobretudo idosos. Realmente o pessoal de atendimento no BB dá uma certa atenção aos idosos.
Com o advento da pandemia do covid 19, ficou mais fácil deixar de atender melhor seus clientes, o sistema financeiro penhoradamente agradece!
O Banco do Brasil sempre teve um atendimento bom. Agora continua, sempre disponibiliza atendimento presencial e no meu caso sempre resolveu não tenho nada a reclamar. Dos públicos, a CEF sempre foi a pior. Os particulares todos são péssimos, exceto se você for rico, grande investidor. O cidadão médio não tem vez nós particulares. O Bradesco tem uma polÃtica para o cliente comum, mas as reclamações são imensas, objeto de piadas, concorre com a CEF. Se privatizar tudo, o cliente médio vai perder
Não são só os bancos. Qualquer forma de atendimento eletrônico é abominável. Está lá só para criar um gargalo, uma fila para o atendente humano, e você não tem como dispensá-lo (à s vezes digitando o 9, consegue, mas esse procedimento não é fornecido no menu). E o pior, a linguagem "informal" do atendimento eletrônico, coisa de marqueteiros debilóides. Algo que poderia ser um exemplo de bom português para a população sucumbiu ao "politicamente correto", ao "quanto pior, melhor" tÃpico do Brasil.
Com a decisão pela informatização profunda tomada há muitos anos, quando a internet ainda era jovem, os bancos se afastaram dos clientes, reduziram as filas, a quantidade de agências e de funcionários. Também resolveram outro problema: a relação com seus funcionários. Hoje é quase impossÃvel se ver uma greve dos bancários. Os bancos não dependem mais deles. E todos os correntistas viraram felizes funcionários dos bancos. E o melhor: sem salário. Bem vindos ao futuro...dos bancos.
Parabéns pela iniciativa de abordar o tema. Desumano o tratamento dos bancos, especialmente em relação aos idosos. Praticamente excluÃdos da vida cotidiana (controlada por apps), eles não têm escolha em relação aos bancos, pois deles dependem para receber suas aposentadorias e fazer pagamentos. Vejo o sofrimento da minha mãe que depende dos filhos e netos para conseguir acessar esses serviços e, com isso, também obrigada a expor sua vida privada.
Gostei.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Luiz Felipe Pondé > Digitalização radical dos bancos transformou o cliente em indesejável Voltar
Comente este texto