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  1. fabio mariano

    Ótimo artigo. Que seja norteador de políticas públicas.

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  2. Carlos Fernandes

    Como dizia Machado: Existem dois Brasis... o Oficial e o Real.

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  3. José Cardoso

    O título confunde, mas o artigo é bom. Por um lado o que ele retrata nada mais é que divisão de classes. Num mesmo país grupos de pessoas vivem em mundos bem diferentes por causa de sua renda. Só que embora haja logo uma associação de ideias com o marxismo, esses pobres não são uma massa de operários industriais. Não há um caminho pavimentado para a melhora de suas condições de vida.

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  4. Reinaldo da Silva

    Essa é o modelo de antropologia que agrada um setor da classe média que faz "pesquisa" com todos os preconceitos ideológicos do senso comum. Depois escrevem um artigo na mídia e acreditam que serão consagrados. Um artigo semeado de observações advindas de uma formação social em que foram criados. O que buscam são aplausos dos seus pares em conversas com iguais em bares e restaurante badalados com dois dedos no queixo e ar de notoriedade. Clichê da "antropologia pós-moderna".

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    1. fabio mariano

      Se não consegue contribuir, pq não se cala.

  5. Fabiano Caetano de Souza

    O Brazil não conhece o Brasil / O Brazil nunca foi ao Brasil.

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  6. Raimundo Carvalho

    Sou mais Preto Zezé do que esse branco phd em pobre. Hoje a universidade pública tá cheia de pobres, pretos e favelados. E esse antropólogo faz uma proposta no final do texto que mantém a velha hierarquização da sociedade entre pobres, classe média e ricos. Essa ideia do estudante usar o povo como laboratório só pode rolar na cabeça de um antropólogo que se acha heroico demais porque presenciou alguns perrengues que as pessoas que ele estuda passam em seu cotidiano.

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  7. Hercilio Silva

    Pode ser que parte da esquerda não enxergue o mundo popular, mas também é verdade que o ativista de direita e a direita em geral, leva para a periferia a visão de mundo dos mais ricos, as igrejas evangélicas andam se superando nisso. Fazer pessoas do andar de baixo defenderem os interesses do andar de cima. Quando vejo alguém que deve sua vida a carteira assinada e direitos trabalhistas falar contra ele me pergunto, ele é contra para os outros apenas? Porque se perder desde de classe.

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  8. Vera Maria da Costa Dias

    Apreciei muito o texto. Tenho dúvidas sobre o "projeto Rondon" nas quebradas. Os universitários realmente aprenderiam alguma coisa e apresentariam propostas para mudar a situação? Sairiam vivos? Talvez melhor seja levar educação de qualidade pra essa moçada e abrir bons caminhos para eles. Não foi isso que o PT tentou fazer e até conseguiu algum sucesso?

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  9. Claudio Loredo

    Texto fabuloso. Parabéns! Lembrou-me do livro "Admirável Mundo Novo", onde num futuro fictício onde haviam três formas de seres humanos. No Brasil de hoje não é diferente. Pobres, Classe Média e Ricos vivem em realidades completamente diferentes e incomunicáveis entre si.

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  10. DANIELA Krause

    Fica como sugestão escrever a coluna sobre o pobre da direita. Se o pobre para a esquerda é abstrato e infantil, com o que eu concordo em parte, o pobre da direita não está nem na categoria de humano. E daí vemos os pseudo liberais falando em meritocracia.

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  11. João Garcia

    A agenda progressista não representa os interesses da população mais pobre e a esquerda se distancia das camadas populares ao investir nestas pautas. As pessoas tem necessidades urgentes na vida e não dão a mínima para a pauta progressista.

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    1. Nestor Bercovich

      mas a esquerda também investe na pauta económica-social, salário, etc, porque deixar de lado a agenda progressista? vamos assustar os evangélicos pobres falando de aborto, por ex? pode ser, mas também não vamos esconder nossas bandeiras.

    2. Augusto Ramos

      Não são pautas excludentes. E quem não liga para estas pautas, sejam ricos ou pobres, é porque não sofrem diariamente o preconceito e a violência. Alias, o pobre negro e gay e a travesti pobre que não ten nenhuma opção de trabalho a não ser a prostituição estão entre os que mais sofrem....

  12. Roger Z Moire

    E a esquerda caviar, relógio 80k, que até beija na boca para participar de um rega-bofe internacional , diz falar em nome dos pobres.

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  13. Roger Z Moire

    E a esquerda caviar, relógio 8k, que até beija na boca para participar de um rega-bofe internacional , diz falar em nome dos pobres.

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  14. Cristiano Jesus

    Creio que o problema não é a "esquerda", mas do que se faz no Brasil e chamam de "ciência". Para ser científica, uma teoria precisa ser pautada por evidências. Até mesmo na física teórica, se não há evidências, há apenas hipóteses e matemática, nada mais. Estou cansado de ler artigos das ciências humanas nos quais o único atributo sustentador que possuem é a simetria. O papel aceita qualquer coisa, e os leitores adoram textos meramente emotivos. Já chega de utopias sem propósitos.

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  15. Fatima Marinho

    Disse tudo, não há mais nada a dizer.

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  16. Renato Cardoso

    Excelente texto. Tudo está interligado à ignorância e à péssima distribuição de renda, que tanto joga pessoas no colo de políticos do Centrão, com suas estratégias populistas endinheiradas na época da eleição, quanto nas igrejas dos pastore$ de deu$, onde as palavras oferta e dízimo são mais citadas do que amor ao próximo, caridade e Jesus.

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  17. Barbara Maidel

    Depois de lermos um excelente texto como o dessa coluna, é triste nos depararmos com os comentários feitos por alguns assinantes. Gente que não sabe a diferença entre ''pobre DA esquerda'' e ''pobre DE esquerda'', que escreve bobagens sem ter lido o texto - ou, pior, leu mas não entendeu nada. Constrangedor.

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    1. ADONAY ANTHONY EVANS

      Bom comentário Bárbara. Alguns comentários são de doutores do nada. Puro niilismo. A Esquerda tem um modelo, e quer que o baixa renda se enquadre nele. A Direita, sequer modelo tem. Uma das causas de sucesso das neopentecostais, é prometer a riqueza pelo trabalho, de forma individualista, de acordo com a fórmula calvinista. Nada contra o esforço próprio e a recompensa, mas sem ignorar a luta por conquistas práticas comuns.

  18. Luís Bustamante

    Quem elegeu Bolsonaro em 2018 e ainda o apoia não são os pobres, são os de classe média e os ricos. Entre empresários, o bolsonarismo hoje gira em torno de 50%. A conta da catástrofe bolsonárica, portanto, não é dos pobres. O título é provocativo: não são os pobres "de" esquerda, são os pobres "da" esquerda, isto é, os pobres irreais idealizados por alguns intelectuais de esquerda

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    1. DANIELA Krause

      Tem muita gente de classe média baixa, que veio da pobreza nos anos do pt no governo, que entrou na onda do bolsonarismo. Gente que acha que melhorou de vida somente por esforço próprio, que a economia, o governo e as políticas públicas não tiveram nada a ver com isso. Não sei se para esse pessoal já caiu a ficha, espero que sim.

    2. W Magrao

      Faz a conta do num de votos, pela sua conta ricos e classe media sso a maioria no pais hehehe

  19. Emilia Amoedo

    Salta aos olhos a generosidade e empatia do autor com os envolvidos. Texto comovente e importante.

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  20. Jose Oscar Marques

    Quem foi o estagiário que fez o título da matéria? Muito ruim.

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  21. Alberto Silva

    Saber desconhece Lula, Marielle, Benedito, Renata Sousa e tantos outros. Me lembra o pior de Toberto da Matta, que desenvolveu uma teoria sobre a malandragem e quis que ela representasse o Brasil. Saber escreveu um livro, no máximo, mediano sobre evangélicos e acha que descobriu a pobreza no Brasil. Maus um acadêmico limitado e pedante.

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    1. Alberto Silva

      Spyer desconhece Lula, Marielle, Benedita, Renata Sousa e tantos outros. Me lembra o pior de Roberto da Matta, que desenvolveu uma teoria sobre a malandragem e quis que ela representasse o Brasil. Spyer escreveu um livro, no máximo, mediano sobre evangélicos e acha que descobriu a pobreza no Brasil. Maus um acadêmico limitado e pedante

    2. Alberto Silva

      Spyer desconhece...

  22. Lenna Feijão

    Então, o pobre de direita é concreto e maduro? Me poupe!

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    1. DANIELA Krause

      Pobre da esquerda: maneira que a esquerda vê o pobre. Pobre de esquerda: aquele que é de esquerda.

    2. Barbara Maidel

      Eu poderia tentar te explicar a diferença abissal que uma única letra faz (o título da coluna fala em pobre DA esquerda, e não DE esquerda), mas eu estaria perdendo tempo, você provavelmente não entenderia nada.

  23. Paulo Sales

    "O Preto Zezé, presidente da Cufa (Central Única das Favelas), compara a esquerda ao favelado que, quando fica numa condição financeira melhor, o dinheiro sobe à cabeça e ele abandona sua companheira de muitos anos para badalar com as "novinhas". É isso mesmo!!!

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    1. Paulo Sales

      Lembrando que quando Zétr Prero fala isso, fala da esquerda Lulista e psolista, e pcdobelista ne?

  24. Daniel Alvares

    Onde que a esquerda lida com esse pobre abstrato? Marielle lutou contra um dos problemas mais concretos da periferia, as milícias, e morreu por isso. A esquerda chegou ao poder e melhorou é muito a condição dos mais pobres, basta ver mortalidade infantil e Gini. O texto tem elementos muito bons, mas parte de uma premissa equivocada

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  25. Raquel Balsini Rossi

    Estou adorando ler o Juliano. O compartilhamento da sua experiência nos enriquece. Só me parece a o título não está adequado ao texto

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  26. Nilo Sérgio de Menezes Ramos Rodrigues

    Em 1989 o maravilhoso Projeto Rondon foi extinto. Em 2005, a pedido da União Nacional dos Estudantes, retomado. A ideia do articulista é brilhante. Um projeto Rondon nas periferias.

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    1. W Magrao

      Nao fala desse projeto da epoca da ditadura senao vao te chamar de bolsonarista hehehe. A ditadura foi ruim porque nao foi com o pessoal q hj ganha pensao da viuva.

  27. Nilo Sérgio de Menezes Ramos Rodrigues

    Em 1989 o maravilhoso Projeto Rondon foi extinto. Em 2005, a pedido da União Nacional dos Estudantes, retomado. A ideia do articulista é brilhante. Um projeto Rondon nas periferias.

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  28. Bento Brito Teixeira

    Ideologia, realmente, não faz parte do ideário popular. A carência pede assistência e, muitas vêzes, emergência. Lideranças podem mobilizar e/ou organisar comunidades ou grupos com interêsses comuns; não, necessariamente, ideológicos.

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    1. Leonardo Trindade

      O texto diz que a ideia do pobre de esquerda é uma abstração, não a pessoa em si...

    2. Bento Brito Teixeira

      PS: discordo do articulista: o pobre não vive de abstração. A sua vida é um desafio diário: é a realidade nua e crua.

  29. Robson Simões

    Enrolou e não disse nada. Quem é esse colunista? A Folha paga a ele para escrever essas tolices? Texto covarde. Xô!!!

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    1. DANIELA Krause

      Não entendi o comentário. Resumindo: o pessoal DA esquerda é paternal com o pobre, acha que ele precisa "aprender" a votar. Isso porque não conhecem a realidade da periferia.

    2. Maurizio Ferrante

      Ah! A incapacidade de entender um texto será inata ou será adquirida?

    3. JOSE CAMPOS

      Para quem não quer entender não adianta explicar.

  30. Franco Oliveira

    Sensacional Juliano!

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