Educação > Professora e linguista com 70 anos no serviço público vê equívoco em termo 'linguagem neutra' Voltar
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Puxa, que vergonha do português de quinta que uso para me comunicar.
Professora coisa nenhuma, esta senhora é um preciosÃssimo monumento nacional!
Que glória a premiação dessa gigante quase desconhecida aos 91 anos! É o fiozinho de esperança que precisamos para seguir acreditando que o futuro ainda pode ser bom... Obrigado, Maria Helena!
Há coisas boas na vida apesar de tanta carga negativa, e essa mulher é a prova viva disso. Parabéns
Já tive a fortuna e a honra de ter estado pessoalmente com a Profª Maria Helena em mais de uma ocasião, e afirmo sem medo que é uma das pessoas mais doces e brilhantes que já conheci. Lúcida até não poder mais, como demonstram suas palavras expostas nesta reportagem, que muitos não entenderam, o que não surpreende, porque leitura não é o forte de muitos brasileiros. Enfim, para os que não conhecem, Maria Helena de Moura Neves é uma das principais referências da ciência linguÃstica no Brasil!
A linguagem tem o potencial de constituir, modificar ou extinguir realidades. Por exemplo, quando um juiz diz que um casal está casado, eles se tornam marido e mulher (marido e marido etc). Logo, a lÃngua neutra tem o potencial de tornar a sociedade mais inclusiva. Vi alguns comentários dizendo que a linguagem não deve ser uma imposição, mas esquecem-se de que o português não é uma lÃngua nativa e, portanto, imposta.
"linguagem neutra"... Maior redundância, impossÃvel...já é o fim "todos e todas, imagina todes... Prefiro Nescal ou quik!
Para chegar ao nÃvel da Professora, haja nescau, ops, haja estudo!
Gente, que tÃtulo de matéria é esse???? Dá a entender que ela é contra o uso desse da linguagem neutra sendo que na realidade ela acha mais adequado o uso da expressão "linguagem inclusiva". Lamentável!
Lendo a matéria, dá também pra entender que, além de preferir "linguagem inclusiva", a professora alerta que mudanças no sistema de uma linguagem não se fazem "na canetada", de cima para baixo. As lentas mudanças numa lÃngua viva vêm da base comunitária falante.
TÃtulo oportunista de chamada da matéria né Folha? Porque leva a mal entendidos de quem pouco lê os textos.
Que orgulho fazer parte do doutorado em Letras do Mackenzie! E que inspiração a Profa. Maria Helena é, ainda mais pela sua atuação – acadêmica, humana, feminina, polÃtica, social – tão importante aos 91 anos, fazendo história nas Letras e na nossa vida de eternos alunos como um todo. Reportagem muito boa!
Bravo, professora Helena. Sua história é inspiradora. Merece todas as honras pela sua dedicação à educação.
Só não venham impor esse tipo de linguagem à sociedade. Quem quiser usar, que use. A lÃngua do P também está a disposição.
Jose, “Cis” são as pessoas que se identificam com seu sexo biológico. O contrário. O que a Professora defende, cordatamente a meu ver, é que a linguagem inclua as pessoas que não se identificam com o gênero biológico. Calcula-se em 4 milhões de pessoas no paÃs. E mais de 170 milhões no mundo. Precisam ser reconhecidas e respeitadas. E incluÃdas.
Quem usa essa linguagem são "cis" que não se identificam com masculino, nem com feminino. Qual a porcentagem desse pessoal na população? Só podem impor se for maioria.
Você pelo menos leu a matéria? Não, né?
Aà viraria a lÃngua brasileira porque seria difÃcil convencer os portugueses, angolanos, moçambicanos...
Ninguém fala em imposição. Aliás, a turma que quer impor comportamentos é bem outra. Mas te pergunto: como ficaria se a maioria dos falantes de português adotasse o gênero neutro? Por sinal, o gênero neutro existe em outros idiomas, como no inglês e no alemão. Em inglês, por exemplo, um bebê é referenciado como neutro, independentemente de seu sexo...
A linguagem neutra é patética e hilária. Infelizmente é apenas uma das inúmeras patetices inventadas pelos adeptos das polÃticas identitárias.
Acho que seu comentário patético. E nada engraçado.
Leia a matéria. Pelo menos isso, antes de escrever patetices.
Parabéns, professora!
Surpreendente o vigor e o entusiasmo da professora aos 91 anos! A lucidez em analisar o uso da "linguagem neutra" demonstra que o conhecimento e sabedoria compreendem a dinamicidade social em suas diversas nuances. Cheguei ao fim da matéria com um sentimento de satisfação, por conhecer um pouco da história dela, um grande exemplo para todos nós.
Quanta vida há na vida da professora Maria Helena! Parabéns por tantos anos dedicados à educação do outro! É este o Brasil que queremos ver nas páginas da Folha!
História de vida exemplar e como mencionado alhures, um artigo que nos faz acreditar que ainda há gente do bem por aÃ...
Só temos que aplaudir, de pé, a trajetória profissional e acadêmica desta senhora! Uma vida inteira dedicada ao estudo e ao ensino da LÃngua Portuguesa, e à formação de muitos outros estudiosos e professores. Quantos milhares de pessoas, mesmo sem saber, devem direta e indiretamente a ela o aprendizado das letras!
NotÃcias assim me fazem recuperar o ÂNIMO com a humanidade. VIVA o conhecimento!!!
"Se recuperarmos historicamente as alterações de sistemas linguÃsticos, até com extinção de lÃnguas e com criação de novas lÃnguas, veremos que as mudanças, em cada sistema, fizeram-se a partir do uso natural da lÃngua por uma comunidade." Se fossemos seguir isso a evolução "iniciada na Torre de Babel" teria sido um sucesso maior e terÃamos hoje milhões de lÃnguas diferentes. É graças ao tecnicismo da nossa gramática que temos uma única lÃngua no Brasil há quinhentos anos.
Pelo menos leia a matéria. Sei que deve ser uma tarefa difÃcil para você e até mesmo inexequÃvel, mas pelo menos tente, antes de escrever bobagens.
Parece que vc não entendeu. Tente de novo e abra a mente porque vc está tendo a oportunidade de ler uma mulher brilhante e atualizada aos 91 anos. Ótimo exemplo de como estudar a vida toda e manter a mente aberta matem também os neurônios novos e criativos.
Mas não é a norma, a técnica e que o padrão que guiam o uso falado do idioma, que tem uma naturalidade e expressividade maiores que quaisquer leis que regem a lÃngua. Aliás, temos mesmo uma só lÃngua há mais de quinhentos anos? Porque o idioma escrito, de duzentos anos atrás, por exemplo, em nada parece com o português contemporâneo.
Mas a lÃngua que falamos hoje não é a mesma de 500 anos atrás! E temos variaçoes regionais consideráveis. Creio que a professora quis dizer que um grupo restrito não consegue mudar uma lÃngua, o que exige um processo bem mais abrangente e demorado.
Pode ter lido oi texto, mas não entendeu nada.
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