Pois Zé, minha muito cara Marina, mas a bagaça toda se sustenta na base da percepção de que a competição que vale é a vencida - e é mêmo, perdedor fica pra escanteio, e não pra semente. No caso do esporte de alto nível, alto nível de desempenho, loucura e suicidabilidade, isso é patente. Não deixa de ter algo bacana, mas é o exato reflexo da nossa maluqueza social. Há pouco o que louvar, na minha azeda opinião.

Cara Marina, sem dúvida o q seria da humanidade sem aqueles q tentaram? Por ex.: aquele lance do Pelé em q ele recebe a bola de Tostão e faz o corta luz, deixando Mazurkiewicz perdido. Não foi gol, mas ele tentou e certamente inspirou meu ídolo Reinaldo no Galo. Assim como tentou do meio de campo inspirando outros q conseguiram. Na vida também é assim. Tem q ter o insight, coragem, tentar e contar com a sorte. Pena q assim como no futebol, os críticos dirão: porque não fez o óbvio ululante?

Não dá vontade de ler o que começa com "não é sobre".