Tati Bernardi > Uma carne infinita é a visão dos loucos Voltar
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Tati, não vai ter um episódio desta temporada do "Meu Inconsciente Coletivo" sobre esse livro?
Ãgua Viva também me causou tudo isso. Mas GH é hors concours. Grande Tati Bernardi.
Prezada Sra Bernardi, Sra não, vou chamar você de apenas Tati, tudo bem? Não é excesso de intimidade? Não é invasivo? Pelo amor de Deus, não é assédio Não é assédio. Lhe admiro muito. E não digo isso só em modo hétero, mas em modo humano. Mas é o seguinte, no tempo da Clarice, havia os milicos, mas não havia o Bolsonaro. Hoje há. Toda sua angústia, todo seu desprazer, toda sua desesperança, vão embora se chegar na janela do ap-jaula e gritar uma frase: Fora Bolsonaroooo!
Voltarei a GH com esta crônica. Foi transformador e nunca soube o porquê, nem se me transformei. E veio uma Clarice, minha filha, depois de ler Clarice.
"Uma carne infinita" poderia ser a metáfora "perfeita" para ilustrar a ideia de progresso/consumo que move o mundo!
Lindo
Parabéns, Tati! Você foi clariceana na coluna de hoje... Obrigado!
Não sei porquê, mas a obra de Clarisse, apesar de mais metafÃsica, me lembra Hemingway. A barata de GH é a hiena de Harry, nas Neves do Kilimanjaro. A morte, para Hemingway, é um sacrifÃcio vivido com um sorriso nos lábios, imperceptÃvel para os leitores insensÃveis, mas real no rosto de Robert, ferido de morte na montanha espanhola (Por quem os sinos dobram). Entretanto, poucos escritores fizeram da morte uma transcendência. O maior foi Stendhal, no Vermelho e o Negro. Por isso, ele é imortal.
Novidade : seu medo se realizou, você ficou maluca ! (brincadeirinha) Há outras boas escritoras no Brasil, mas Clarice é um must. Bom texto
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