Mirian Goldenberg > Como combater a invisibilidade e a solidão dos mais velhos Voltar

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  1. Joaquim Rosa

    Com meia oito e não sabia que minha situação estava tão ruim assim. Se alguém me chamar de alienado, vai levar.

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    1. Mirian Goldenberg

      Está muito ruim para os mais velhos, muito desrespeito e violência

  2. Adauto Lima

    Não apenas nas suas casas. Os que ainda caminham são alvos predileros de bikes, skates, patins e pedestres nas calçadas. E nas faixas de pedestres, quando não são atropelados por todos os tipos de veículos, vivem tomando sustos.

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    1. Mirian Goldenberg

      Muito triste o desrespeito e a violência generalizada

  3. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

    Aos 67 agora em maio, o título me fisgou. Muito boa a abordagem do texto, o mesmo para alguns comentários. Fazem pensar. Um incomodo desconforto com as condições materiais para um envelhecer digno. Eis a questão. Saúde bem cuidada, muita leitura, música, etc...vamos levando. Só.

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    1. Mirian Goldenberg

      Verdade, Paulo, um dia de cada vez com tudo o que faz bem

  4. Carlos Telles

    Texto muito bom. Penso bastante sobre isso, mas tenho uma abordagem um pouco diferente, não sei se vale a pena estender demais a vida, fica tão chato que nem dá vontade viver. Acredito que é bom debater bastante esse assunto. Cuidei um tempo de meu pai e aprendi que a liberdade para qualquer um é muito importante, filho morando junto, mata por sufocamento.

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    1. Mirian Goldenberg

      Carlos, por isso é importante discutir a autonomia e liberdade de escolha dos mais velhos

  5. VIRGINIA BITTENCOURT PASSOS TANAJURA

    Muito bom artigo Dra Miriam. Já tinha visto esses e outros comentários da senhora em um curso da Casa do Saber. Cuidar sem cercear!

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    1. Mirian Goldenberg

      Exatamentw, Virginia, cuidar respeitando a autonomia dos mais velhos

  6. Adolfo Coli

    Há famílias e famílias... nas que a autora citou podemos ver pessoas mais preocupadas em não ter trabalho com os mais velhos. Esqueceram dos anos a fio em que foram cuidados. Pessoas materialistas e vazias de sentido para a vida. Como é a vida dos idosos nas comunidades? Como são considerados e tratados por seus parentes? Vale a pesquisa também. Talvez lá haja mais sabedoria de vida.

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    1. Mirian Goldenberg

      As famílias estão preocupadas em cuidar e proteger, mas precisam respeitar a autonomia dos mais velhos

  7. Paulo Azevedo

    Mirian, podemos mudar isso sim, mas não é trabalho de uma só geração porque estamos contra a maré. Não sei se sou pessimista ou realista. Nem todos os velhos são coitadinhos, conheço velhos bolsonaristas insuportáveis e que na minha opinião não merecem respeito algum. Vejo velhos, nos ônibus, se levantando três pontos antes de descer, só para sair na frente de quem tem pressa para pegar outros ônibus e com suas dificuldades atrapalhando a vida de muita gente.

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    1. Galdino Formiga

      O comentário politizou a velhice sem necessidade.

    2. Paulo Azevedo

      Não é falta de empatia minha, é ver que certos seres humanos, velhos ou não, têm ideologias nada humanistas.

  8. Galdino Formiga

    Realidade familiar.

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  9. Guilherme Guimaraes

    Ótimo texto, além de atualíssimo. Achar o ponto de equilíbrio entre o direito à autonomia dos mais velhos e a proteção oferecida pelos filhos será o desafio da convivência familiar nesses tempos de longevidade. A necessidade de continuar a se sentir livre dos mais velhos precisa ser respeitada. Assim como o senso de cuidado e precaução dos filhos em relação aos pais também. Respeito, amor e dignidade deverão ser os guias para as decisões (nem sempre simples) dessas novas famílias.

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    1. Mirian Goldenberg

      Exatamente Guilherme, o desafio das famílias longevas: cuidado e respeito à autonomia

  10. Luis Otavio Zaneti

    Muito obrigado pelo texto!

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    1. Mirian Goldenberg

      Luis, como cuidar sem cercear a liberdade e autonomia? Questão para todos nós, velhos de hoje e de amanhã

  11. Gaya Becker

    Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você, na medida do possível que aborde o tema do suicídio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar físico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa humana. Abraço Mirian.

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    1. Mirian Goldenberg

      Oi Gaya, escrevi um pouco sobre isso em uma coluna sobre o filme A Despedida, no ano passado. Questão muito delicada e urgente para todos nós

  12. Gaya Becker

    Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você, na medida do possível que aborde o tema do suicídio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar físico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa humana. Abraço Mirian.

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  13. Gaya Becker

    Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você, na medida do possível que aborde o tema do suicídio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar físico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa humana. Abraço Mirian.

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  14. Gaya Becker

    Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você, na medida do possível que aborde o tema do suicídio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar físico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa humana. Abraço Mirian.

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  15. Gaya Becker

    Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você, na medida do possível que aborde o tema do suicídio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar físico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa humana. Abraço Mirian.

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  16. Gaya Becker

    Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você na medida do possível que aborde o tema do suicídio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar físico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa. Abraço Mirian.

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  17. Gaya Becker

    Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você na medida do possível que aborde o tema do suicídio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar físico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa. Abraço Mirian.

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  18. Benedicto Ismael Dutra

    Na vida vazia de sentido em continuidade ao que já vivenciaram antes da velhice, impera o vazio. Sem alvo significativo tudo conspira contra o reconhecimento do sentido da vida, desvalorizando-a como se tudo fosse por acaso, sem o antes nem o depois. O “eu interior” está travado sem a força de um querer próprio. As pessoas nascem, crescem, se agridem, sem um vislumbre da grandiosidade da vida, não querem reconhecer a atuação das Leis da Criação, nem na velhice mal aproveitada para o saber.

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    1. Mirian Goldenberg

      Benedicto, cada um de nós, dentro das nossas casas e de nós mesmos, podemos transformar essa realidade e encontrar o sentido da nossa vida. O meu propósito eu encontrei junto com os mais velhos

  19. DECIO LIMA

    Bom texto. E me faz pensar: quando é o ponto da "virada", quando o/a pai/mãe realmente precisa de um cuidador/a, quando o físico ou o mental do idoso já não consegue se manter ou mesmo perceber isso? Como me preparar quando for minha vez?

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    1. Mirian Goldenberg

      Decio, exatamente por isso escrevo tanto sobre os mais velhos. Como será a nossa própria velhice, amanhã?

  20. EDNALVA VIEIRA DE SANTANA

    Bom texto. Mostra os dois lados, de velhos e de mais velhos. Se os mais velhos conseguem fazer suas tarefas, compras, ainda que com dificuldade, que ótimo. Em nome da autonomia e da autoestima.

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    1. Mirian Goldenberg

      Ednalva, importante respeitar a autonomia, sempre com escuta e amor

  21. Paulo Azevedo

    Querida Mirian, sou seu fã; porém, devemos lembrar que nossa cultura é autoritária, os filhos da maioria dos idosos de hoje foram educados com uma mentalidade autoritária, eu fui, meu pai e minha mãe eram autoritários com os filhos. Tenho 56 anos, nossa sociedade nunca respeitou opiniões adversas, não temos uma cultura como a chinesa, onde os mais velhos são reverenciados; aqui na nossa cultura utilitarista, crianças e velhos são desrespeitados constantemente. Escrevi besteira? Bom dia.

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    1. Galdino Formiga

      Não! É a realidade.

    2. Galdino Formiga

      Não escreveu besteira, e sim a realidade da vida.

    3. Galdino Formiga

      Não escreveu besteira, e sim a realidade das famílias.

    4. Mirian Goldenberg

      Paulo, como formiguinhas, podemos transformar essa realidade cruel, dentro de nossas casas e dentro de nós mesmos. É essa a nossa missão em um mundo tão violento e desrespeitoso com os mais velhos, você não acha?

  22. adenor Dias

    Quando eu chegar ao ponto de não poder tomar minhas decisões, fazer o que eu quero, prefiro a morte! Infelizmente, ainda não há no Brasil o direito a eutanásia! Alain Delon está certo...

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    1. Mirian Goldenberg

      Adenor, precisamos debater essas questões fundamentais para todos

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