Mirian Goldenberg > Como combater a invisibilidade e a solidão dos mais velhos Voltar
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Com meia oito e não sabia que minha situação estava tão ruim assim. Se alguém me chamar de alienado, vai levar.
Está muito ruim para os mais velhos, muito desrespeito e violência
Não apenas nas suas casas. Os que ainda caminham são alvos predileros de bikes, skates, patins e pedestres nas calçadas. E nas faixas de pedestres, quando não são atropelados por todos os tipos de veÃculos, vivem tomando sustos.
Muito triste o desrespeito e a violência generalizada
Aos 67 agora em maio, o tÃtulo me fisgou. Muito boa a abordagem do texto, o mesmo para alguns comentários. Fazem pensar. Um incomodo desconforto com as condições materiais para um envelhecer digno. Eis a questão. Saúde bem cuidada, muita leitura, música, etc...vamos levando. Só.
Verdade, Paulo, um dia de cada vez com tudo o que faz bem
Texto muito bom. Penso bastante sobre isso, mas tenho uma abordagem um pouco diferente, não sei se vale a pena estender demais a vida, fica tão chato que nem dá vontade viver. Acredito que é bom debater bastante esse assunto. Cuidei um tempo de meu pai e aprendi que a liberdade para qualquer um é muito importante, filho morando junto, mata por sufocamento.
Carlos, por isso é importante discutir a autonomia e liberdade de escolha dos mais velhos
Muito bom artigo Dra Miriam. Já tinha visto esses e outros comentários da senhora em um curso da Casa do Saber. Cuidar sem cercear!
Exatamentw, Virginia, cuidar respeitando a autonomia dos mais velhos
Há famÃlias e famÃlias... nas que a autora citou podemos ver pessoas mais preocupadas em não ter trabalho com os mais velhos. Esqueceram dos anos a fio em que foram cuidados. Pessoas materialistas e vazias de sentido para a vida. Como é a vida dos idosos nas comunidades? Como são considerados e tratados por seus parentes? Vale a pesquisa também. Talvez lá haja mais sabedoria de vida.
As famÃlias estão preocupadas em cuidar e proteger, mas precisam respeitar a autonomia dos mais velhos
Mirian, podemos mudar isso sim, mas não é trabalho de uma só geração porque estamos contra a maré. Não sei se sou pessimista ou realista. Nem todos os velhos são coitadinhos, conheço velhos bolsonaristas insuportáveis e que na minha opinião não merecem respeito algum. Vejo velhos, nos ônibus, se levantando três pontos antes de descer, só para sair na frente de quem tem pressa para pegar outros ônibus e com suas dificuldades atrapalhando a vida de muita gente.
O comentário politizou a velhice sem necessidade.
Não é falta de empatia minha, é ver que certos seres humanos, velhos ou não, têm ideologias nada humanistas.
Realidade familiar.
Ótimo texto, além de atualÃssimo. Achar o ponto de equilÃbrio entre o direito à autonomia dos mais velhos e a proteção oferecida pelos filhos será o desafio da convivência familiar nesses tempos de longevidade. A necessidade de continuar a se sentir livre dos mais velhos precisa ser respeitada. Assim como o senso de cuidado e precaução dos filhos em relação aos pais também. Respeito, amor e dignidade deverão ser os guias para as decisões (nem sempre simples) dessas novas famÃlias.
Exatamente Guilherme, o desafio das famÃlias longevas: cuidado e respeito à autonomia
Muito obrigado pelo texto!
Luis, como cuidar sem cercear a liberdade e autonomia? Questão para todos nós, velhos de hoje e de amanhã
Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você, na medida do possÃvel que aborde o tema do suicÃdio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar fÃsico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa humana. Abraço Mirian.
Oi Gaya, escrevi um pouco sobre isso em uma coluna sobre o filme A Despedida, no ano passado. Questão muito delicada e urgente para todos nós
Oi Mirian. Eu gosto muito das suas abordagens lúcidas sobre lidar com a velhice. Quero pedir a você na medida do possÃvel que aborde o tema do suicÃdio assistido. As pessoas têm o direito de morrer com dignidade quando a vida não mais pode reverter o bem-estar fÃsico e mental. Esse assunto deve ser tratado sem tabus ou falso moralismo. Urge criar uma lei e a participação presencial de um tabelião e testemunhas para acatar e respeitar a última vontade da pessoa. Abraço Mirian.
Na vida vazia de sentido em continuidade ao que já vivenciaram antes da velhice, impera o vazio. Sem alvo significativo tudo conspira contra o reconhecimento do sentido da vida, desvalorizando-a como se tudo fosse por acaso, sem o antes nem o depois. O “eu interior” está travado sem a força de um querer próprio. As pessoas nascem, crescem, se agridem, sem um vislumbre da grandiosidade da vida, não querem reconhecer a atuação das Leis da Criação, nem na velhice mal aproveitada para o saber.
Benedicto, cada um de nós, dentro das nossas casas e de nós mesmos, podemos transformar essa realidade e encontrar o sentido da nossa vida. O meu propósito eu encontrei junto com os mais velhos
Bom texto. E me faz pensar: quando é o ponto da "virada", quando o/a pai/mãe realmente precisa de um cuidador/a, quando o fÃsico ou o mental do idoso já não consegue se manter ou mesmo perceber isso? Como me preparar quando for minha vez?
Decio, exatamente por isso escrevo tanto sobre os mais velhos. Como será a nossa própria velhice, amanhã?
Bom texto. Mostra os dois lados, de velhos e de mais velhos. Se os mais velhos conseguem fazer suas tarefas, compras, ainda que com dificuldade, que ótimo. Em nome da autonomia e da autoestima.
Ednalva, importante respeitar a autonomia, sempre com escuta e amor
Querida Mirian, sou seu fã; porém, devemos lembrar que nossa cultura é autoritária, os filhos da maioria dos idosos de hoje foram educados com uma mentalidade autoritária, eu fui, meu pai e minha mãe eram autoritários com os filhos. Tenho 56 anos, nossa sociedade nunca respeitou opiniões adversas, não temos uma cultura como a chinesa, onde os mais velhos são reverenciados; aqui na nossa cultura utilitarista, crianças e velhos são desrespeitados constantemente. Escrevi besteira? Bom dia.
Não! É a realidade.
Não escreveu besteira, e sim a realidade da vida.
Não escreveu besteira, e sim a realidade das famÃlias.
Paulo, como formiguinhas, podemos transformar essa realidade cruel, dentro de nossas casas e dentro de nós mesmos. É essa a nossa missão em um mundo tão violento e desrespeitoso com os mais velhos, você não acha?
Quando eu chegar ao ponto de não poder tomar minhas decisões, fazer o que eu quero, prefiro a morte! Infelizmente, ainda não há no Brasil o direito a eutanásia! Alain Delon está certo...
Adenor, precisamos debater essas questões fundamentais para todos
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