Sérgio Rodrigues > E o app me chamou de 'mozão' Voltar
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excelente texto!
Antes desta agressão da linguagem teve outra, que foi a própria abordagem. Acho abusada demais esta forma de propaganda, que se vale de um recurso que nos custa uma pequena fortuna mensal para promover-se. Em se tratando de notebook e smarphone, eu baixo o aplicativo, uso e o desinstalo imediatamente, até porque tudo que eu informo na instalação continua disponÃvel para a reinstalação, que faço sempre que necessário. Não me ofereço assim tão facilmente à exploração alheia.
Propaganda de texto no celular é a continuação do telemarketing por outros meios, diria um Clausewitz da publicidade.
Realmente "mozo" deve ser privilégio de uma só....
A matéria da Agência Pública é leitura obrigatória. Curioso é que uma parte dos motoboys desconfiou da malandragem (crime?) desde o inÃcio. O problema é que outra parte concorda com aquele conteúdo. São antipolÃtica e têm bode de sindicalismos, erquerdismos - que para essa parcela é tudo a mesma coisa. Nesse contexto de alienação, os agentes do caos deitam e rolam. Quanto à essência da coisa em si, nenhuma novidade. É a mesma canalhice que pagar blogs pra falarem bem de governos e governantes...
Não é apenas malandragem, é crime, estelionato. O problema é que, no mundo do marketing, as zonas cinzentas são muitas. Quando a pessoa sabe que interage com um robô ou inteligência artificial desde o inÃcio (Her, Spike Jonze, 2013) e resolve participar do jogo, e até tirar vantagem disso, ok, mas na base da enganação?
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Sérgio Rodrigues > E o app me chamou de 'mozão' Voltar
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