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  1. Marcos de Toledo Benassi

    Juliano, caríssimo, dedo no'zóio: eu, que não sou antropólogo, também gosto bastante de prosear com os motoristas que me transportam e investigar as condições em que o fazem. Resumo da ópera idêntico: de 8 a 1O hrs diárias de batente, sem descanso, rendem uns dez mil. Três e meio, pro Uber; quatro pra manter-se rodando; dois e meio pro bolso. É bem desumano. Já reclamei com o Uber, e nem tive resposta, nem mesmo padronizada. Pior: parte dos motoras, mas cada vez menor, vota bozolinamente.

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  2. Fernando José Sanchez de Aquino

    Bem vindo ao Capitalismo Liberal num país com enorme desigualdade social

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  3. Ana Caldeira

    Então as empresas de aplicativos estão dando uma chance aos motoristas de trabalhar 12 horas? Ora, se pagassem com justiça e repassassem o valor justo aos motoristas eles não precisariam trabalhar 12 horas! As empresas de aplicativos ficam com a maior parte do dinheiro e sequer dão direitos trabalhistas! É uma exploração! Se liga defensor de empresas!!!

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    1. Marcos de Toledo Benassi

      Não me pareceu uma defesa do Uber e congêneres, cara Ana. Mas vou reler.

  4. José Cardoso

    Quando só havia taxis já havia algo semelhante: O motorista paga uma diária fixa ao dono do carro. Ou seja, já acorda devendo e se der sorte, depois do almoço começa a faturar para si. Conheço gente que faz algo parecido com imóveis: paga um aluguel mensal fixo ao dono do imóvel, e tenta lucrar no aluguel por temporada.

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  5. Stênio Ferreira Sobrinho Filho

    Uma vez estava almoçando e, na mesa a frente, de repente um homem estava com o rosto dentro do prato. Ficamos preocupados, chegamos nele, perguntamos se estava tudo bem. Ele acordou no susto, disse que era uber e estava até aquela hora rodando. Simplesmente apagou na mesa, na frente de todo mundo.

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  6. Said Ahmed

    Agora que o Uber tem a faca e o queijo na mão vai dar o pulo do gato. De um lado, tem um cadastro mundial de consumidores, do outro lado, com a fortuna que fez, vai investir numa frota própria de veículos autônomos. Johnny (o taxista android do filme O Vingador do Futuro) não dorme no volante, não será assaltado (passageiros sim), pode ser vítima de vandalismo mas o seguro cobre, enfim... um golpe de mestre! Acumular dinheiro e informações não é coisa para empreendedores amadores.

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  7. João Batista de Junior

    Muitos vão continuar sua atividade com sono para atingir sua meta do dia. Triste

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  8. Helio Cardoso

    Tem que tirar o chapéu prum cara que bolou ter todos os carros do mundo, sem comprar nenhum. Mas a inteligência não é só para o "venha a nós", deve-se pensar em resolver o problema do bem estar do motorista, que trabalhe descansado. Quem dorme no volante acorda no inferno!

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  9. Joao Pinheiro

    Lembro-me de quando a Uber entrou no mercado da cidade de São Paulo. Eu a critiquei muito pela arrogância, pelo desrespeito às leis e à prefeitura, pelo descaso com os motoristas de táxi, e pelo custo exorbitante cobrado dos motoristas para usar seu aplicativo, de quem não foi exigido nada para transportar passageiros, ao contrário da legislação e impostos cobrados dos taxistas. Muitos, interessados apenas em seus bolsos, me criticaram. Esses mesmos que agora devem estar voltando a chamar táxis.

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    1. Marcos de Toledo Benassi

      Por três anos, João, me recusei a usar o Uber por conta da sssaafadeza da empresa com a espinha dorsal de seu negócio, o motora. Chegou um momento em que me pareceu ser dar murro em ponta de faca: eu gastava mais pra manter meu carro, era um bom freguês a menos e um automóvel a mais no trânsito. Capitulei, vendi meu carro e bonifico cerca de 8O% das corridas. Triste, mas mais efetivo, me pareceu.

    2. Angela May Iwama Okuno

      É fácil cair nessa dicotomia "é bom" ou "é ruim", mas o fato é que toda atividade econômica tem seus prós E contras. Depende do contexto do país e de vários outros fatores imprevisíveis. No começo Uber até poderia ser tudo isso de ruim que vc comentou, mas fez um sucesso estrondoso, entre usuários e motoristas. Tanto que a prefeitura até regularizou e teve de dar alguns privilégios ao táxi, tamanho o sucesso e os benefícios sentidos pela população. Hoje o cenário é outro, assim como será depois.