Mariliz Pereira Jorge > O Twitter é máquina de moer gente Voltar
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Parabéns , acertou na mosca o Twitter é algo que faz muito mal e deve ser evitado .
Só percebeste isto agora, minha filha?
Bem (mal), Marilúcida, a sua descrição é horrorosa o suficiente pra sustentar o abandono do serviço - desserviço, na verdade. Eu, que nem usei o bagúio, pouquÃssimo estimulado fico a fazê-lo em algum momento. Ou mesmo serviço correlato, porque não vislumbro como poderia ser muito diferente disso, já que as pessoas seriam as mesmas. Aqui, nessa nossa Ãgora da folha, eu já fico meio desanimado, as discussões já não são divertidas como eram... Só luta, também não dá pé, né?
Perfeito todo o texto. Infelizmente não se limita ao Twitter. É a epidemia mais geral do momento.
Mariliz, não MarÃlia (autocorreção)
A autora fez um texto longo para reclamar do fato de o Twitter ter se transformado numa arena de agressões. E a certa altura escreve: "Mas defender censura prévia e dizer o que pode ou não pode ser dito, não contem comigo. Não tem limite? Tem. A lei". Então, MarÃlia, siga o que você mesma diz
Jornalista deve usar o Twitter para se informar, não para postar conteúdo ou discutir com estranhos. Deixe que digam o que quiserem, pra que perder tempo rebatendo imbecis?
Minha semiconterrânea (mamãe nasceu no norte do Paraná): tive alguma inserção no face. Nunca estive no twiter, mas pelo que vi no face na eleição de 2018 e aproveitando que se tornou inacessÃvel para cegos, caà fora. Participo só do zap e de pouquÃssimos grupos: quatro ao todo. O meu grupo de famÃlia é enorme: eu, minha companheira e nossa filha.
Bem, talvez inacessÃvel, seja hiperbólico, mas eu não conseguia participar com a mesma facilidade. Juntando com minha pouca disposição, fechou-se o ciclo. Sim, a filhota aliás fugiu do grupo dos primos. Advinha a opção polÃtica delas e deles?
Hahahah, caro Vanderlei, comedimento medieval, hein? Cara, mas que coisa curiosa: esse movimento de ficar inacessÃvel a cegos é a antÃtese do que estas empresas fazem! Nem que seja só por marketing, a acessibilidade é algo relevante. Que surpresa!
Concordo, Mariliz. Tenho poucos anos de Twitter e nunca consegui me adaptar ao desrespeito que impera na rede. Não deletei a conta mas não interajo mais com nenhuma postagem. Prefiro não sofrer com os comentários.
A solução é fácil, Mariliz: drop out. (Claudia F.)
Esse texto não ilustra certo despreparo para viver na "sociedade digital"? Lembrou-me uma matéria jornalÃstica de anos atrás chamada "Chico Buarque descobre a maldade humana", relativa a comentários maldosos feitos na internet contra ele. Quem tem o mÃnimo de traquejo sabe que é preciso desprezar boa parte do que é escrito nas redes sociais: são ofensas vazias; quem as irroga não nos conhece. O erro crucial de Mariliz e outros foi ter achado que as redes sociais eram um espaço jornalÃstico.
Sem dúvidas, meu caro. Ainda mais considerando que o que a fez criar a conta foi a exigência de um empregador. Acho isso um absurdo. Só achei muito exagerado chamar uma rede social de máquina de moer gente...até mesmo pueril. Quer dizer, em meio a tantas desgraças, capitalismo selvagem, violência, precarização do trabalho, guerra, fome, uma rede social que limita o uso de caracteres é que "mói" as pessoas?
Mas se traz sofrimento a ela, tem mais é que cair fora.
Você já está fazendo falta no Twitter!
Não somente o Twitter é arena de gladiadores. O Facebook também é assim. Somente o Instagram se livra do ódio, porque é lugar de se fingir ser uma coisa que não é. Na verdade o ser humano é assim. E o meio digital, por causa da sua amplitude e dificuldade em punir erros, reverbera todo esse comportamento histérico das massas.
Concordo, só não chamaria de "gladiadores" um monte de pessoas fracas e ignorantes que só possuem voz na internet
Não consigo aguentar 5 minutos de Twitter. Tenho mal estar geral. É tanto desrespeito, deboche, distorções e maldade! Muito partindo de polÃticos e apoiadores. Não à toa se tornou ferramenta poderosa da extrema direita.
De todos.
Quem sabe um pouco da natureza humana, certamente entende qual o propósito e resultado desta tal rede social. Eu nunca useu nem pretendo. Em nada me beneficia.
Bem resumido. As redes sociais, como o Twitter, são a combinação de Inquisição e cassino de jogos. Quando era pequeno, no caminho da escola, me diziam que no quintal de uma certa casa existia uma rinha de galos, e que ela era ilegal. Não entendia porque. Se era pela aposta viciante ou pela judiação com as aves. Hoje entendo. São ambas as coisas.
Mariliz, nessa "guerra", o simples fato do sujeito parar para responder o seu twitt significa que você é realmente importante para ele. Pouco importa se a mensagem agradou ou não. O "mÃssel" atingiu o alvo na 'mosca'. Continue a iluminar os bons e a torturar os medÃocres com seus textos. Força aÃ!!!
Grande cronica. De seu fã, que não te cancela.
Parabéns pela coragem de dizer isso tudo. Imagino que, como jornalista, até seja importante voce manter sua conta, sem contudo fazer parte desse universo mesquinho.
E a imprensa escrita e televisão poderia dar o exemplo e parar de ficar reproduzindo posts de rede social. Pode ver, qualquer assunto vem uma enxurrada de comentários q pessoas fizeram nas redes sociais. Antes o jornalista apurava, ia atrás da opiniao alheia, agora ela cai no colo.
Quando eu resolvi sair do Twitter eu ficava impressionado com o rojão que algumas pessoas suportavam, como vc e a Vera Magalhães por exemplo . Acho o jornalismo uma profissão fascinante, mas dou graças a Deus por não ter de fazer dessa a minha profissão nesses tempos sombrios. Vc é muito corajosa de se manter firme, mas avalie os custos. A saúde mental é um bem precioso demais. Minha solidariedade.
Sempre foi um ambiente tóxico. Demorou a perceber.
Cara Colunista, sábias palavras, mais uma sugestão a vc não jogue pérolas aos porcos, eles vão pisa-las, redes sociais infelizmente se tornou a democracia que opta em fazer o mal. Continue convicta em seus caminhos
Duas sugestões: Pra imprensa: experimentem ignorar as redes sociais. Pros demais: leiam A era do caputalusmo de vigilância.
Muito bom, Mariliz. Gosto de seus textos, e achei esse quase perfeito. Pq quase? Pq além do bolsonarismo, tb o petismo age dessa forma, atacando, difamando e cancelando quem ñ concorda com eles. Sei disso pq, embora ñ use o Twitter, conheço gente q usa e foi vÃtima disso. Ñ é coisa dessa ou daquela tendência polÃtica, é coisa de gente tosca e desocupada, q procura nessa forma de agir uma forma de preencher suas vidas vazias e sem sentido, uma forma de se sentirem importantes. Abraço.
Neste "admiravel mundo novo " das redes sociais quem nunca comeu melado se lambuza, quem tem poder massacra, quem quer diálogo se frustra. Nem sei se é exclusividade do twitter. só sei q é lamentável. Quem sabe daqui uns muitos anos as pessoas aprendam a conversar por este meio.
Em 1897, aparecia "The invisible man", de H.G. Wells, que pode ser lido como uma metáfora de como a invisibilidade permite às pessoas ser a pior versão de si próprias sem consequências. Hoje é tb uma metáfora às redes sociais, e à nossa própria dege ne rada sociedade brasileira, onde a justiça tarda e falta.
As redes sociais são fonte de exposição do mal. No começo dizia-se que representavam a voz das ruas. Elas atraem a vontade de falar para agredir gratuitamente, de expor pensamentos negativos, de criar a cizânia entre grupos, casais, famosos ou não. polÃticos, artistas, esportistas, de exibicionismo. São fontes da ignorância, amplo senso, em que vive o mundo das novas gerações. A mesa do bar, do boteco, certamente é mais evoluÃda.
É um esgoto que explica muitos problemas sociais. Expressar opiniões em meio a estranhos e considerar que questionamentos sem sentido tenham alguma importância é se condenar à tortura. Se achar importante, dê sua opinião e deixe que esperneiem à vontade. Free speech não garante aceitação. Do contrário, saia do esgoto. Perderá nada!
Concordo. Entra e fica no Twitter (e outras redes sociais) quem quer, com todas as consequências que isso traz. Eu sempre pautei minha relação com a Internet e a considerei como se fosse a rua: não faça na Internet nada que você não faria na rua. É o mesmÃssimo tipo de exposição a estranhos, se não mais ainda.
Há meios de se aproveitar o Twitter. O problema é quando as pessoas caem no canto da sereia de quererem ser importantes no twitter e caçar listas de assuntos mais comentados, etc. Pra gente como colunista da Folha, o Twitter é uma coluna com menos espaço e 100x mais comentários (e consequentemente 100x mais xingamentos).
Toda a minha solidariedade a vc, Marilia! Força e luz!
A Sra despejava muita raiva na presidente Dilma, em textos ironicos larga// divulgados no Twitter. Tbem disse que deputada podia ser chamada de pu**. To errado? Apoiou o golpe? Sim. Apoiou a lava jato? Sim. Ajudou a eleger o mito? Sim. É cumplice do atual estagio de ignorancia brasileiro? Sim...Infelizmente. Uma sequencia de erros, um BR ignorante...
uai, a Dilma era a presidente. E nenhum presidente é glorificado. Se ela, Dilma, não quisesse receber crÃticas, que não se candidatasse... Quem ajudou a eleger o capitão foi quem pensa apenas em si e em seu projeto pessoal de poder. Conseguiu eleger os dois piores presidentes da História: o atual e ela. penso que o Brasileiro deveria parar de glorificar polÃtico. PolÃtico é para ser cobrado e não idolatrado. Glorificando polÃtico joga a culpa Dele nas costas alheias...
Você fez exatamente o que ela disse: condenou a partir de ilações. Onde, por exemplo, ela foi a favor do golpe? Onde ela ajudou a eleger Bolsonaro? Você é quem comete uma sequência de erros, infelizmente.
Marcelo Rod, certamente mais um delinquente à solta.
Saia mesmo
Para a bloguleira pró aborto é fácil abandonar o Twitter, já que ela tem aqui na Folha um espaço muito maior que os duzentos e poucos caracteres que tem quem tem Twitter. Aqui pela Folha ela pode destilar todo seu ódio aos Bolsonaristas, aos homens, aos brancos, aos héteros, como ela sempre faz, sem limites de caracteres.
Sou contra a legalização do aborto. Nasci cego e entendo que legalizar o aborto é compactuar com polÃticas de eugenia, que aliás a extrema-direita costuma aplaudir. Por outro lado defendo o direito de quem quer que seja, de defender a legalização do aborto. Debate é assim: posições contrapostas se enfrentam.
João, o branco, hetero, bolsonarista até o talo destilando seu ódio aqui na Folha... tão engajado que conta até os caracteres da rede social e do jornal! Ser humano é esquisito...
Fora bolsonaro e leve junto o Lula. PolÃtico é para ser cobrado e não idolatrado. Perdoo o fanático por bolsonaro: descobriu polÃtica em dezoito e acha que deve glorificar quem deve ser cobrado. Já os fanáticos pelo lula são pseudo-intelectuais que não pensam e creem em marketing
O fato é, tem tanta mas tanta coisa mais interessante para se ler do que o q o conteúdo das redes sociais, q eu nem me permito perder esse tempo precioso dos meus momentos de leitura com elas. A vida é curta demais e tem tanta literatura interessante nos esperando ... livros, artigos, matérias jornalÃsticas, ensaios etc etc. Vai ficar lendo post de quem vc mal conhece?
mas, é muito gostoso pitacar sobre a vida alheia...
Se é assim, por que você participa da seção de comentários do jornal? Isso aqui funciona exatamente como uma rede social. Tampouco sou muito chegado em redes sociais, mas há, sim, textos interessantes nesses veÃculos.
Texto pertinente com tudo o que penso, prefeito. Deixei o Twitter há um ano pelos mesmos motivos expostos nesse texto e escrevi quase a mesma coisa em meu blog na época. Não apenas o Twitter como qualquer rede social é nociva, tanto à saúde mental e emocional das pessoas quanto à sociedade e a democracia. Deixar todas as redes foi a melhor decisão que tomei em minha vida nos últimos anos e não me arrependo. Saiam do twitter, saiam das redes sociais e vamos ver de novo o mundo real.
Acho curioso ver mais uma reclamação do quanto o Twitter virou um lugar tóxico e nocivo a saúde mental das pessoas. Não que eu duvide que o que a autora relatou aconteça mas sou usuário da rede a mais de 10 anos e de todas as redes sociais que utilizo, o Twitter é a que mais tenho controle sobre o que aparece ou não em meu feed. Ouso dizer que é onde me sinto mais em casa e livre da boça-lidade do Facebook, do narcisismo do Instagram e efemeridade do TikTok.
Mariliz, parabéns pela coragem e sinceridade.
Deletei o Twitter neste exato momento. Aparecendo só treta para eu ver. Até o famigerado KKK de um eterno candidato viciado por dinheiro público a 32 anos como toda sua famÃlia, apareceu para eu entrar na confusão. Tô fora literalmente. Gosto de viver no mundo fÃsico e tudo de bom que ele proporciona. Redes sociais digitais são prisões da mente. Assino a folha para ter acesso a matérias assim. Obrigado.
Maravilha... Essências de viver responsabilidades... Paz e Bem, Mariliz.
Ótimo texto! Parabéns pela coragem e lucidez. O leitor, que já apertou o botão, agradece. Que você continue nos brindando com sua escrita, inteligente e bem-humorada. Bravo!
O twitter é instagram sem foto, igual o Facebook
Aproveita o tempo que vai sobrar, e peça para a Folha te deixar escrever duas vezes por semana no jornal. Os leitores agradecerão.
ApoiadÃssimo! Não concordo com muita coisa que ela escreve, mas aprendi a ler aquilo qde que discordo e aproveitar.
Parabéns pela coragem de escrever com tanta firmeza assim Mariliz. A massa é cada vez mais burra e preguiçosa, e isso é devastador para os anos que estarão por vir!
O twitter, bem como outros meios disponÃveis, revelou a completa remoção do que subsistia do "verniz de civilização" que mantinha, em nÃveis razoáveis, o equilÃbrio entre ideias divergentes. As travas da caixa de Pandora foram totalmente liberadas.
Sim, principalmente pela possibilidade de anonimato.
Faz um tempo que Umberto Eco que conhecia muito bem a história do pensamento e das mentalidades (vale ler “ Baudolino”) falava quando o parvo da aldeia teria a voz amplificada. As redes são e estão se tornando um ambiente tóxico onde o pior, a sombra de seres humanos se prolifera deixando um rastro de corrosão no que entendemos como humanidade. Saia mesmo Mariliz, cuide-se porque a baixaria não tem limites e depois do fundo do poço ainda tem um alçapão.
Essas redes sociais são um festival de bobeira. Quando surgiram criei contas. E, logo na sequência, me desinteressei completamente. Zero de tempo gasto com elas.
O seu problema é a baixa qualificação profissional como jornalista e demasiadamente idelógica de esquerda. Não entendo pq ainda lhe dão espaço para escrever.
será Adriana um soldado da Sara Winter? uma dos 300? como vc mediu-lhe a baixa qualificaçao profissional? como seria uma media na ideologica? nao entendo como vc tem tempo para le-la e aos demais esquerdistas que voce vigia com lupa dedo no gatilho e saliva escorrendo pelo queixo
Sim. Deveriam dar este espaço a vc.
Excelente texto. Como nunca tive/tenho qualquer das redes sociais ou whats, não dá pra falar muito sobre. Mas suponho q infelizmente as mazelas das redes sociais e apps estão sendo exportadas para o dia a dia (convÃvio presencial) das pessoas. Tudo q você descreveu de ruim (cancelamentos, patrulhamentos, grupelhos, fakes etc) já faz parte do nosso cotidiano, q mudou a partir da inundação de comunicação sistêmica. O mal já foi feito e não tem mais jeito. Sugiro: aperte o botão.
Ah! Sugiro que aperte o botão, mas não posso garantir que isso vai torná-la mais feliz. Por outro lado posso garantir que essa atitude vai diminuir muito as possibilidades de outras pessoas lhe fazerem estar ou ficar infeliz. Concluindo: se agora está assim, imagine com o 5G! As musiquinhas vão ser de 10 segundos e descartáveis como as pessoas se tornaram nesses tempos digitais.
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