Vera Iaconelli > Lygia Fagundes Telles e a sombra do etarismo Voltar
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Minha centenária mãe é negra e feliz. De vez em quando ela tem de lembrar a algum desavisado que a morte é quinhão de toda gente, tanto faz se velho, criança, jovem ou adulto. Mas antes ela brinca consigo mesma, dizendo: quem de novo não morre, de velho não escapa. Ser velho é ouvir muita besteira repetida e achar graça em tudo. Principalmente, se se é uma velha feliz, sem doença e paparicada pelo filho, que só tem um medo, o de morrer primeiro e deixá-la sozinha nesse mundo de gente ruim.
Maravilha!
Há uma caracterÃstica bem atual dessa coluna: parece a todo momento reverenciar algum grupo: começa pelos idosos, ressalta entre eles as mulheres, não esquece dentre essas as negras, tudo isso passando pelos gays e lésbicas. Me lembra de uma cena do Monty Python em que a todo momento em que o orador falava algo como 'os romanos'..., um sujeito acrescentava 'e as romanas...'
Pô, cara Vera, isso é um saco! E pra elogiar uma mulher de sessenta, setenta? Dia desses, levei uns trancos de falar que a Lúcia VerÃssimo ficou linda velha, sem esconder nada, cabelo branco, pescoço de sessentona. E linda, ora! Tomara que me digam que eu tô um "tiozinho bem em ordem"! Êêê dureza...
É, nem os gênios escapam de ter suas frivolidades. E muito lindos os dois últimos parágrafos, parabéns! Só sei de uma coisa : Tenho uma aluna de sessenta anos que, na pandemia, conseguiu largar o vÃcio do cigarro. Impressionante como a pele dela melhorou após uns seis meses. Ficou uma gata!
Putz, aos 52, eu preciso parar de fumar. Bem sei que gata não fico, mas só de não virar um estrupÃcio... Hahahahah!
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