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ADILSON CORTEZ
Saudade de brincar na rua era uma sensação de liberdade que hoje não sinto mais.
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João Melo
Não tenho boas lembranças. Sou da geração fugida da fome nordestina para o sul maravilha, durante o "milagre econômico" da ditadura, patrocinado pelo FMI. Cheguei de pau-de-arara em São Paulo em 1963, aos quatro anos. Aos seis fui internado num orfanato, de onde saí aos dezesseis. Logo, vivi boa parte da infância cumprindo horários para acordar, comer, brincar, estudar, dormir e distante dos irmãos. Não foi bom, não.
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Caio Barros
Não ter tantas responsabilidades e ter de pagar tantos boletos.
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Roberto Rangel
Poder ficar na rua sem que os pais morressem de preocupação.
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Eladio Gomes
Aaah sinto falta da liberdade, por mais estranho que isso possa parecer, pois cresci no Brasil da década de 70. Nosso compromisso era apenas com a escola. Passávamos o dia inteiro na rua, nos divertindo com as brincadeiras tradicionais e usando a criatividade para inventarmos novas. Entrávamos em casa para comer e dormir, ainda assim nossos pais ficavam sossegados. Como cantou o imortal Ataulfo Alves, éramos felizes e não sabíamos.
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GLAUBER SERGIO DE OLIVEIRA
Dos bailinhos com som de vitrola, jogar bola no campinho de terra, empinar pipa, carrinho de rolimã, enfim, tudo que se permitia em Sampa dos anos 70/80, na querida VILA Aricanduva, ZL da capital. Ficaram as lembranças em bons momentos e, sim, não voltam mais.
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ENAIDE HILSE
Tenho mais saud. da minha adoles. em SP e Rio nos anos 70,quando nao se sabia o que era criminal. Íamos badernar no centro, o e voltávamos a pé para casa de madrugada. Muitas vezes tomáv. o trem às 23:00h, de carro leito, e desc. no Rio às 07:00h da manha. Badernávamos lá sábado e domingo. Uma vez, no Rio, estávamos vendo os blocos pass. e fiquei com sono; deitei-me na grama às 02:00h e dormi. O grupo acompanhou os blocos e no fim, às 07:00 da manha, voltou, acordou-me e fomos para o albergue.
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Cristiano Kock Vitta
Sinto falta de nadar e pescar nos rios do Vale do Ribeira, sempre esquecido por governos e pela imprensa.
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Bruno Scuissiatto
Não depender de internet. Ver os brinquedos de pilha, carrinhos de controle remoto. Sentir alívio aos ver bolinhas de gude batendo. Jogar bola na chuva e no meio da rua. Andar de bicicleta sem medo de ser assaltado. De ter os olhos do pai sobre as brincadeiras.
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Rives Passos
Balas Soft, principalmente as vermelhas e verdes; além de jogar bola na rua, descalço. Tomar banho no riacho.
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marcos barbosa
Sinto falta do meu pai ,amava muito ele e até hoje ainda sonho com as tardes de domingo que ficávamos vendo tv ,filmes e desenhos .Depois da morte dele minha vida ficou preto e branco perdeu a cor .
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Eladio Gomes
No meu caso, caro Marcos, o que me consola é que me vejo muito parecido com ele após tantos anos de sua ausência física. A maturidade me faz compreender, a cada dia que passa, atitudes de meu pai que não aceitava na minha adolescência e juventude. Sinto que valeu a pena e aí me vejo mais perto dele, embora tenha partido para um outro plano há mais de 20 anos. Sua vida pode se tornar colorida de novo, apesar dessa ausência física. Paz!
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Gustavo venzon
Que triste, Marcos. Mas pensa que vc fará ele, estando onde estiver, mais feliz se vc estiver bem, cultivando as boas memórias. Ele certamente iria querer isso. Força.
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JEANNE D ARC DE FARIA
A percepção de segurança era maior e sendo assim era comum andarmos de bicicleta na rua e ir de grupinho de amigos ao shopping para comer lanche, tomar sorvete e ir ao cinema. Esses singelos programas eram incríveis. e
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bernardo Phillips
Sinto falta de ter esperança quanto ao futuro
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Vanderlei Nogueira
Os ciclos econômicos e a cidade: na era industrial branca, as habitações eram alinhadas nas avenidas principais, deram lugar ao comércio/serviço, e agora aos apartamentos
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Antônio Sanches
Futebol descalso na rua sem asfalto.
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Raphael Pascoal Carneiro Benedito
Sinto falta dos bate-papos com os vizinhos após os jogos de futebol na rua! Foram momentos preciosos.
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MARCUS MENDES
Tenho saudades das brincadeiras na rua de casa. Dos vizinhos no fim de tarde conversando em frente as casas. As idas aos clubes no fim de semana com amigos e parentes.
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José Felipe Ledur
Diferentemente do que diz o texto, lembranças do passado ou da infância não são formas de escapismo, mas de reencontro com a história pessoal, familiar e comunitária. Isso pode ajudar a reencontrar sentido pra existência, e a não se conformar com a violência, desigualdade, exploração, guerras etc. que marcam a contemporaneidade.
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Fatima Pereira
Tenho saudades de um Brasil gostoso que não existe mais, quando viajávamos de carro nas madrugadas sem medo de assalto. E dos verões, quando as chuvas não eram mortais como agora. Chovia forte, mas em seguida o sol voltava a brilhar e podíamos sair para brincar na rua.
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Paolo Valerio Caporuscio
fsp cada vez mais sem assunto, imbeciloide e virou piegas.
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GLAUBER SERGIO DE OLIVEIRA
Tá estressado??? Vai pescar. Mas se for mesmo uma pessoa amargurada, vá se cuidar. Cada um que aparece.
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João Melo
Amargura não rima com infância nem interatividade.
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Eladio Gomes
Não se preocupe, caro Hélio. Duas figuras marcantes em qualquer infância/adolescência são as do desmancha prazeres e do carrancudo. Eles não iriam deixar de aparecer por aqui...
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Helio Cardoso
Paolo e Elianne, vocês não entendem nada de interação e nem de educação. Leiam a matéria e, se não lhes condiz, deem as mãos e vão levar um marmitex para os moradores de rua. Areja o cérebro.
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Elianne Abreu Diz
Concordo! Assunto totalmente irrelevante Basta olhar ao redor e ver fome, desemprego, desgoverno, guerra, a Terra devastada... E, para muitos, a infância nunca foi um paraíso, há uma idealização da infância, especialmente nas classes mais altas.
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Maria Luiza Tavares Esteves
Sinto falta das brincadeiras na rua, queimada, por exemplo. Também sinto falta dos almoços das festas de fim de ano, com todas as crianças da família reunidas.
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Iza T Gonçalves Quelhas
Sinto falta da alegria compartilhada com todas as crianças, num bairro periferia, das festas de São Cosme e Damião. A cada ano, as festas nas casas distribuíam doces, a maioria doces caseiros, com abundância. Sinto muita saudade desse dia, eram corridas nas ruas em busca da casa que estava dando doces e guloseimas. Uma delas era a cocada de doce de abóbora, uma iguaria. Ver aquela nuvem de crianças correndo nas ruas, ainda sem o trânsito intenso de hoje, era um bem aos olhos e à alma.
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jorge frankiln zakimi
Andar e jogar bola descalço, chupar e se lambuzar nos galhos do pé de manga, ponkan ....... mergulhar e bater peneira nos cantos dos corregos para pegar peixinhos, bagre, cascudo, camarãozinho. Voltar encharcado de chuva, tomar um banho quentinho e depois tomar um chá quente com bolinho de chuva....
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luciano santos
Perdemos o terrão para pressão da expansão imobiliária
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Ivar Saldanha
Saudade das bronha que batia em mim mesmo embaixo da mangueira do nosso sítio
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Katia Gc Cunsolo
Tenho saudade de andar cantarolando pela rua e encontrar, nas frestas da calçada, um dente de leão (aquela florzinha que qdo assoprando, se dissipa no vento). Saudade do dente de leão.....e de comprar meia bengala enrolada no papel de pão.
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Lourival Costa
Tomar banho de mar quase todo o ano, pescar, mergulhar, mariscar, passar rede na maré baixa em noite de Lua cheia e andar de barco. Todo isso nas águas da Cidade Baixa da Baia de Todos os Santos, da Boa Viagem a Ribeira, passando pelo Monte Serrat, Humaitá, Pedra Furada, Bonfim, Papagaio, Madragoa e Penha.
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Kleber Leonard Van Bender
Da educação em geral das pessoas. Falava-se com mais calma. Pessoas cedia os lugares no ônibus aos mais velhos mesmo em assentos não reservados. Pegavam -se as bolsas e sacolas das pessoas. Respeito aos vizinhos, sem arruaça nas ruas. Ausência de bailes funk e etc...desenhos animados na TV aberta. Disco de vinil. Festinhas de aniversário na garagem...
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Patricia Gama
Do frio. Não tem mais inverno em Sampa! Daqueles de gear e de ter que acender lareira, se possível, que começavam em maio/junho e iam até agosto....
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