Senti enjoo lendo esse texto. A articulista parece falar em nome de quem vetou a Lei.

Quando vier falar de teto de gastos e apontar o dedo para a Cultura primeiro aponte o dedo para a corrupção generalizada promovida por financiadores de campanha no atual governo. Não seja covarde de ignorar a fome e a miséria que comércio exterior gera diariamente nesse País. Não seja injusta com um setor que é reconhecido mundialmente pela sua diversidade, alegria e felicidade de se mostrar ao mundo. A Economia brasileira é um lixo que nunca terá reconhecimento internacional porque é inútil.

Viva a cultura brasileira seus artistas, seus poetas e escritores. Viva Machado de Assis, Gilberto Gil, Vinícius de Moraes e Elza Soares. Viva Dia Calvanti a genial Tarsila do Amaral. Viva Lima Duarte, Ary Barroso, Pixinguinha, Adonirah Barbosa, Djavan. Viva a música Sertaneja, o Samba de Zequeti, Cartola, Noel Rosa e Chico Buarque viva a dança e a gastronomia de cada pedacinho desse imenso Pais. Seus filhos e netos hoje choram porque a memória de vocês e jogada na lata do lixo pela Economia.

Completando meu raciocínio, é necessário que o lobby da cultura, se é que ele existe mesmo, se profissionalize mais. Esse dinheiro que a moça da FGV diz que ser verba extra, que fura o teto de gasto, é apenas uma parte ínfima dos fundos destinados à cultura que o Bozo deixou de repassar e até esta ele já disse que destinará ao agro ogro. Querida, em país de primeiro mundo, o governo investe dinheiro em cultura, isso resulta em cidadania e civilidade.

Lamentável! Qual o problema de a cultura ter lobby? Nos EUA, que os economistas tanto amam, é coisa natural e digna. Bem se vê porque os autocratas ignorantes e brutalistas estão se proliferando pelo mundo! A compreensão e experiência do valor da cultura dessa moça não deve ir além de frequentar salas vips de cinemas que exibem apenas filmes Blockbuster. Não é essa cultura pobre de imaginação que precisa de investimento, mas nosso teatros, salas de concerto, companhias de dança, etc.

Profundamente lamentável a defesa que a articulista faz de um orçamento que só visa proteger o mercado financeiro. É uma economista do mesmo nível que o Guedes, que chegou a defender a extinção da imunidade dos livros e autorizou a isenção na compra de jet-skis.

Bravo! para o Pablo. Nem só de números vive a humanidade. Para a economista, cultura de um povo e cultura de soja são as mesmas. Tente usar a Economia para precificar as perdas da população com a quase interrupção das atividades culturais nesses dois últimos anos…

Conceito básico em economia é saber sobre valor de uso e valor de troca ....mas não. Comparar o setor cultural com o comércio e a indústria mostra a que ponto um senhora pseudo letrada é capaz. Um desastre! Conceitos objetivados se sobrepõem a conceitos subjetivos de valores universais. A cultura tem Guernica, portinaris, Villa lobos. Essa senhora tem um diploma que releva a vida a economias das trocas e da especulação financeira.

É por isso que não assino a Folha, e que pagar colunista de jornal não deve ser importante, cultura pra quê? Pra quem?

Em economia prefere-se explorar petróleo do que investir em literatura. Prefere-se vender carros do que investir em música. Prefere-se aumentar juros do que investir em arte. Enfim se a economia entende-se alguma coisa de Cultura o planeta estaria salvo da destruição, mas como vc pode ler acima a ignorância segue fazendo fama.

Artigo perfeito na lógica e argumentação. Sequer necessário desenhar para os mais obliterados dada sua clareza. Pena que as ovelhas o critiquem e façam apenas o que as une: balir na manada.

Escrever um texto sobre como o sistema financeiro poderia reduzir as taxas de juros, nunca né? Ou como as Igrejas e Templos se beneficiam da isenção de impostas, nada né!! E ainda. Como a agronegócio se beneficia da desvalorização cambial. Jamais!!!! O economista... dinheiro circulando no mercado equivale a pessoas comprando e a economia funcionando!!!!!!!

É claro que este texto tinha que vir de alguém do sistema financeiro. Afinal, apenas três setores podem fazer lobby neste país, e não serem questionados por isso: O Sistema Financeiro, os fundamentalistas religiosos e o agronegócio latifundiário. Todos os demais, estão proibidos!

Ainda bem que o presidente vetou esse despautério!

É, parece que só o mercado financeiro é que não perdeu dinheiro na pandemia. Ô gente eficiente. Já pensou se produzissem alguma coisa?

Texto desonesto, não informou que o dinheiro da lei Paulo Gustavo é do Fundo Nacional de Cultura e do Fundo Setorial Audiovisual, recursos oriundos da cultura e travados pelo governo Bolsonaro. A Lei Paulo Gustavo estabelece que esse dinheiro (da cultura) seja transferido para o seu fim. Nada a ver com caminhoneiros ou funcionários públicos, que link estapafúrdio...

Folha, corta essa especuladora, ou mais assinantes deixarão essa fossa que estão se tornando.

Foi por isso que eu cancelei minha assinatura. Jornalistas parciais ao mercado e indiferentes e burros, como a que assina este artigo.

Em que planeta a colunista vive? Bolsonaro e centrão (PP, PL e republicanos) destruindo todas as regras de convivência social e a democracia, roubalheira em orçamento secreto, desqualificação de todo o funcionalismo público e ela preocupada com "nossas combalidas regras fiscais".

Texto fraco, claramente escrito por alguém que trabalha em banco, se é que me entendem… o mundo é tão somente números e o setor cultural é igualzinho o setor de transportes, certinho msm.

Cara Cecília, o seu último parágrafo é uma pérola. Você não menciona o caráter destrutivo da aprovação do Orçamento, e fundamentalmente do "orçamento secreto"? Você não faz nenhuma crítica ou sequer comenta como esta corrupção acarreta danos a saúde, educação, ciência e tecnologia, cultura ...O teto de gasto só vale para eles, não é mesmo? É difícil de não perceber os artigos publicados na mídia impondo uma racionalidade de gastos do Orçamento sem uma base ideológica que o sustente.

Acho estranho a confusão de cultura e entretenimento. Essas leis de incentivo são para o entretenimento. Entretenimento é uma parte da cultura, mas não é a cultura em si. Vale lembrar que financiar o entretenimento não é uma função própria do Estado mas é típica dos Estados autoritários. Ao negar financiamento para o setor, o presidente comprova a tese de que a Esquerda costuma nomear os outros exatamente do que eles próprios são, autoritários.

Tem razão. Todo o dinheiro que iria para a cultura deveria então ir para a compra de lotes de Viagra. Francamente, minha senhora ! A cultura pede socorro nesse país desgovernado.

Como sempre no Brasil ,classes defendendo previlegios mesmo com um monte de miseráveis em volta ,ou seja ,vamos concentrar renda e depois fazemos o discurso que estamos defendendo a cultura e que somos defensores dos pobres .E a esquerda Brasileira que são idólatras de dinheiro público participando dessa farsa para abocanhar uma grande parte dos recursos para si.Lamentavel.

A cultura e arte sempre foram ncentivadas de forma diferenciada dadas suas características dentro do capitalismo. Não será apoiando-as quase se vai levar o BR a falência. O Bozo eh muito pior. Sua falacia liberal financeira a brasileira engana gado.

O velho ditado sempre em voga,"Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro"

É possível comparar uma categoria "cultura" com várias outras que não estão ligadas à cultura (infraestrutura, serviços, tecnologia, etc)? Meio forçada a comparação, não?

O lobby da cultura não é apenas por verba, mas pelo que representa para a identidade nacional. O setor tem sido atacado pelo governo e sua horda de reacionários, sua defesa é a defesa da democracia e da civilização.

Por um Brasil mais tosco, com gente que odeia a cultura e faz este tipo de malabarismo para que continuemos nesta vala de ignorância. Péssimo artigo e triste momento do Brasil.

É um absurdo que a lei, que pede subsídio à cultura, às custas do trabalhador pobre do Brasil, tenha o nome de Paulo Gustavo, artista de enorme talento e sucesso, que nunca dependeu de nenhum centavo do governo.

Parabéns pelo artigo. Uns dos motivos que me levam a permanecer na Folha e não migrar definitivamente para o Estadão é a qualidade e diversidade dos colunistas. Pois a plataforma digital e as reportagens são melhores no Estadão.

Finalmente uma matéria lúcida na Folha !!!

Na verdade, o lobby da cultura é muito diferente daquele dos caminhoneiros. Estes pelo menos querem apoio para trabalhar. Já os "artistas" querem mamatas, além de oportunidade para fazer militância. No mais, trata-se do tipo de análise que qualquer pessoa mediana e honesta deveria fazer, ainda que não pudesse apresentar todos esses dados. Pois é clara, no projeto (não lei, como alguns dizem), a sanha por privilégios com dinheiro do contribuinte.

A cultura dos economistas não difere da dos caminhoneiros.

Certíssimo. Nada contra ajudar a cultura, mas deve ser financiado com novos impostos. Para uma lei Paulo Gustavo teria que ser criado um imposto Paulo Gustavo. Senão quem paga são os empregados de salário mínimo com a perda de seu poder aquisitivo pela inflação.

Ah, sim, são iguaizinhos! Tá sabendo tudo, hein, tia?

O artigo é um escárnio. A retórica começa no título e caminha pelo texto. Parece discurso político, não ciência. Omite questões importantes em matéria de gasto público e procura "engajamento" com ironia boba e agressão à cultura. Alguém está errando de Zé Trovão, confundindo (em busca de aplauso) o que hoje tranca estrada e fala em golpe com aquele que foi sucesso de novela (aliás, artista). Perdeu boa chance de defender equilíbrio fiscal.

O texto é, no mínimo, desonesto. Os recursos da Lei Paulo Gustavo viriam do Fundo Nacional de Cultura e do Fundo Setorial Audiovisual, que estão represados. Passa o ano inteiro e o governo não aplica os recursos destes fundos, que acabam voltando para o Tesouro pagar juros da dívida. A Lei Paulo Gustavo só obriga que estas transferências aconteçam aos estados e municípios para que os recursos não fiquem parados e sejam perdidos, já que o governo federal não os aplica, não abre editais.

Cara Cecília, essa é uma excelente discussão. A lógica subjacente é impecável, aparentemente, e merece toda a consideração. Contudo, não seria mais adequada a reformulação do projeto em termos mais conservadores do que sua rejeição? Porque cultura, convenhamos, é uma área tão essencial e combalida, particularmente aviltada nos últimos anos... E tão necessária à desbozificação! Mas a discussão é meritória e transcende o banal, é de se agradecer.

Concordo plenamente. São setores que querem privilégios. Caminhoneiros, artistas de emissoras... Corroendo o já escasso orçamento público. Temos urgências: saúde, educação, saneamento, transporte público, segurança e meio ambiente. Mas aqui, os que se dizem preocupados com o povo, querem tirar milhões do orçamento para dar a artistas milionários, enquanto crianças não têm escolas!

Parabéns! Excelente texto

No imaginário dos apologistas do neoliberalismo os números estão acima dos seres humanos. Basta ajeitá-los de acordo com o que se quer "provar". Assim, o famigerado "teto de gastos" - que nada mais é do que uma ferramenta a serviço do rentismo para impedir o Estado de cumprir o seu papel para com a população - se tornou a régua moral que permite à articulista considerar como "lobbies" as demandas dos trabalhadores de variados setores. Já o lobby da Faria Lima, é estrategicamente "esquecido"...

De que planeta você veio sra. Cecília? Desde quando esse governo se preocupa com teto de gastos e outros que tais quando o assunto é dar o nosso dinheiro para políticos saqueadores da Pátria? A maioria do pessoal da cultura trabalha e ganha o pão de cada dia com o suor do próprio rosto. Ao contrário dos milhares de amigos do rei que ganham milhões somente para servir de puxa sacos e ganhar privilegios neste governo de roubalheiras e maracutaias sem fim. Revise sua tese antes de dizer bobagem.