Não entendi muito bem a questão do sexy. Vai depender da noção do que é ou não é 'ser sexy'. Variante complicada. Inteligência é sexy. Implante capilar não é. Ter visão iluminista, mensagens humanistas, missão social, solidariedade----são qualidades carismáticas. Ser visionário é super-sexy. Difícil de dar conta: Intolerância, fingimento, megalomania. (Claudia F.)

Acho que isso já foi verdade, HS. Nosso Quadrúpede-em-chefe está aí provando que, xucro, escoiceia, esbofeteia, grita, contradiz-se, blasfema, ironiza, humilha subordinados e humilha-se perante o centrão, diz todas as escatologias que lhe vêm à cabeça - e como lhes sobem escatologias à cabeça! - e vemos, todos, que ele tem apoiadores às mancheias, iguais em tudo, e felizes vão conduzindo o país ao Caos e à desordem institucional..

Bozo contradiz tudo isso que vc diz. Ele se mostrou inteiramente despido. Disse as maiores barbaridades. Governou como uma carreta desgovernada. Se reapresenta (ainda) com uma tanguinha minúscula. E daí?

Além do oxímoro, outra construção perfeita sobre pensamento político atual e futuro está em: - "num mundo povoado por Putins, Trumps, Bolsonaros, Dutertes e Orbáns, Le Pen nem parece um nome tão exótico." Os tempos vindoiros não serão bons, preparemo-nos.

É preciso notar que depois de eleitos os governantes podem ser derrubados. O caso da Dilma é típico, o estelionato eleitoral funcionou para ser reeleita, mas foi decisivo para seu colapso. O mais prudente é dizer a verdade. Por exemplo: quem votou no Bolsonaro não pode reclamar dele cumprir sua agenda boi, bala, bíblia.

Todo político é cráp/ula e culpado até provado inocente acima de qualquer dúvida.

"... político bem-intencionado (imaginando que a junção dos termos não constitua um oxímoro)" Se os políticos forem da espécie humana, constitui sim.

Não há como um governo agradar a todos! Há um dito da Grécia antiga, que diz que a política é para os ordinários...

A maior parte do eleitorado tem pouco conhecimento de política. Na eleição de Trump, os conservadores viram muitas fake news, mas estas talvez não tenham influenciado tanto; o eleitorado de Trump já estava disposto a votar nele. Desta forma discutir se o candidato deve por fantasia de Carnaval sexy, talvez não seja tão relevante. Como podemos nos proteger de gurus e carismáticos ?

'Como jornalista, tenho de abraçar a primeira opção. Nessa fórmula, os postulantes devem se mostrar sem retoques ao eleitor, que é o decisor de última instância." Acabou de desqualificar a metamorfose ambulante.

Bem, caro Hélio, eu fico feliz que a gente more num país avançado democraticamente e que não tenha esses problemas toscos dos franceses. Aqui, até juram por Zeus que os candidatos são antípodas, cada qual numa extremidade do espectro político! Hahahah! Porém, a sério, diria que o negócio é maquiar o menos possível, tipo o Bozo na campanha: sou este selvagem, vote em mim quem me queira. Se não, dá naqueles estelionatos como Dilma 2, aquilo foi péssimo, queimou o filme (e o "dilme").

Bem por aí. Por aqui, se usa colocar-se um apelido simpático ou, se ainda necessário, arranjar um vice com o perfil que ajude a amenizar a imagem, mesmo que da banda historicamente adversária.

SHE IK SEXY GAL!

O texto é muito bom, pena a palavra " sexy " no título , uma escolha infeliz do autor.