O resgate da confiança passa pela transparência em todas as esferas do poder. Passa pela certeza que a pessoa tem que o crime não compensa. Pela valorização do correto em detrimento da publicidade das falcatruas. No meu entendimento este seria um bom começo para criarmos uma geração melhor para termos quem sabe daqui há 30 anos um lugar menos inóspito para se viver. Podemos começar hoje, cada um dentro do seu "quadrado" social. E neste ano temos uma oportunidade única em outubro. 1 e o 3.

Um povo educado jamais rifaria o voto com essa cambada de safados que compõem o congresso Nacional. E tampouco com presidentes desqualificados e inúteis como temos tido até agora. O mais sórdido é saber que todos os presidentes do Brasil, dolosamente, contam como vantagem a ignorância do povo brasileiro para usar como massa de manobra e de manipulação.

Eu concordo que somente educação de boa qualidade é capaz de formar cidadãos com discernimento e estofo moral para consolidar nossa democracia. Mas a realização desta meta passa por uma barreira que tem se mostrado intransponível até agora. Desde o advento da democracia nenhum presidente investiu na educação. Sem exceção. Quando eleitos a única meta é distribuir nosso dinheiro para comprar aliados, cúmplices, asseclas e afins e se perpetuar no cargo.

Eu mudaria o termo "desconfiança" para Cultura da Corrupção, esse sim é o sentimento nato até aqui de todos brasileiros, do Porteiro de um Edifício ao Síndico passando, é claro, pelos moradores, no passado essa Cultura era promovida pelo "objeto misterioso" dado aos Funcionários Públicos que foi herdado do Império, se expandiu para atitude dos brasileiros com a Propaganda do Gérson, a de levar vantagem em tudo, e isso hoje é o lema nacional "A Corrupção é a Paz do Brasil."

Não é para menos. A desconfiança coletiva é consequência da falta de boa educação forma que inclua cidadania. Porém, como visto recentemente, os responsáveis pela educação se metem em esquemas milionários envolvendo barras de ouro como podemos não desconfiar do outro. É a educação, pessoal!